Questões de Português da COPEVE/UFAL

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Listagem de Questões de Português da COPEVE/UFAL

      Eis um exemplo da física que parece desafiar qualquer esforço racional de interpretação: o chamado emaranhado quântico. Trata-se de uma propriedade de certos sistemas quânticos tão exótica que Einstein batizou de ação fantasmagórica. O estranho aqui é que esse emaranhado parece implicar que a velocidade da luz não é a velocidade limite na natureza.
GLEISER, Marcelo. A simples beleza do inesperado. Rio de Janeiro, Record, 2016. p. 83.
Quanto ao texto, é correto afirmar:  

Até o fim Chico Buarque e Ney Matogrosso Quando nasci veio um anjo safado O chato dum querubim E decretou que eu tava predestinado A ser errado assim Já de saída a minha estrada entortou Mas vou até o fim 
O trecho parece ter uma coincidência em relação ao nascimento do eu-lírico “Carlos”, no “Poema de sete faces”, de Carlos Drummond de Andrade. Veja:
Quando nasci, um anjo torto desses que vivem na sombra disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida. 
O fenômeno linguístico-discursivo que explica essa coincidência de fatos entre um texto anterior e outro posterior é denominado de

    Na manhã de ontem, 65% dos moradores de São Joaquim vai acordar com casa nova, promete o prefeito. Grande parte deles perderam suas moradias por causa do temporal ocorrido no mês de julho de 2021. Para receber o beneficio, o morador necessita cadastro nos programas sociais da Prefeitura, o que implica a aceitação tácita das regras previamente estabelecidas para ter direito a casa própria.
Do ponto de vista gramatical, os trechos em destaque apresentam, respectivamente, desvios referentes a:

     Imagine um grupo de pessoas que habitam o interior de uma caverna subterrânea. Elas estão de costas para a entrada da caverna e acorrentadas no pescoço e nos pés, de sorte que tudo o que veem é a parede da caverna. Atrás delas, ergue-se um muro alto e por trás desse muro passam figuras de formas humanas sustentando outras figuras que se elevam para além da borda do muro. Como há uma fogueira queimando atrás dessas figuras, elas projetam sombras bruxuleantes na parede da caverna. Assim, a única coisa que as pessoas da caverna podem ver é este teatro de sombras. E como essas pessoas estão ali desde que nasceram, elas acham que as sombras que veem são a única coisa que existe.
GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 105.
Considere os fragmentos expostos e assinale a alternativa cuja reescrita – entre parênteses – provocou dano à variável culta da língua. 

    Toda a vida da alma humana é um movimento na penumbra. Vivemos, num lusco-fusco da consciência, nunca certos com o que somos ou com o que nos supomos ser. No melhor de nós, vive a vaidade de qualquer coisa, e há um erro cujo ângulo não sabemos. Somos qualquer coisa que se passa no intervalo do espetáculo. Por vezes, por algumas portas, entrevemos o que talvez não seja senão cenário. Todo mundo é confuso como vozes na noite.
PESSOA, Fernando. Livro do desassossego. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. p. 63.
O autor do texto

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