Questões de Língua Portuguesa da AGIRH

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Listagem de Questões de Língua Portuguesa da AGIRH

Leia atentamente a canção Gita, de Raul Seixas, para responder à questão.

Gita

Eu, que já andei pelos quatro cantos do
mundo procurando
Foi justamente num sonho que Ele me falou

Às vezes você me pergunta
Por que é que eu estou tão calado
Não falo de amor quase nada
Nem fico sorrindo ao seu lado
Você pensa em mim toda hora
Me vem, me cospe, me deixa
Talvez você não entenda
Mas hoje eu vou lhe mostrar

Eu sou a luz das estrelas
Eu sou a cor do luar
Eu sou as coisas da vida
Eu sou o medo de amar

Eu sou o medo do fraco
A força da imaginação
O blefe do jogador
Eu sou, eu fui, eu vou

Eu sou o seu sacrifício
A placa de contramão
O sangue no olhar do vampiro
E as juras de maldição

Eu sou a vela que acende
Eu sou a luz que se apaga
Eu sou a beira do abismo
Eu sou o tudo e o nada

Por que você me pergunta?
Perguntas não vão mostrar
Que eu sou feito da terra
Do fogo, da água e do ar

Você me tem todo o dia
Mas não sabe se é bom ou ruim
Mas saiba que eu estou em você
Mas você não está em mim

Das telhas eu sou o telhado
A pesca do pescador
A letra "A" tem meu nome
Dos sonhos eu sou o amor
Eu sou a dona de casa
Nos "peg-pagues" do mundo
Eu sou a mão do carrasco
Sou raso, largo, profundo

Eu sou a mosca da sopa
E o dente do tubarão
Eu sou os olhos do cego
E a cegueira da visão
É, mas eu sou o amargo da língua
A mãe, o pai e o avô
O filho que ainda não veio
O início, o fim e o meio

O início, o fim e o meio
Eu sou o início, o fim e o meio
Eu sou o início, o fim e o meio
A palavra “contramão” passou a ser escrita sem hífen após a reforma ortográfica. Assinale a alternativa em desacordo com a referida reforma:

Leia atentamente o trecho do poema Como te amo, de Gonçalves Dias, escritor brasileiro, para responder à questão.

Como eu te amo
Como se ama o silêncio, a luz, o aroma,
O orvalho numa flor, nos céus a estrela,
No largo mar a sombra de uma vela,
Que lá na extrema do horizonte assoma;

Como se ama o clarão da branca lua,
Da noite na mudez os sons da flauta,
As canções saudosíssimas do nauta,
Quando em mole vaivém a nau flutua;

Como se ama das aves o gemido,
Da noite as sombras e do dia as cores,
Um céu com luzes, um jardim com flores,
Um canto quase em lágrimas sumido; 

Como se ama o crepúsculo da aurora,
A mansa viração que o bosque ondeia,
O sussurro da fonte que serpeia,
Uma imagem risonha e sedutora; 

Como se ama o calor e a luz querida,
A harmonia, o frescor, os sons, os céus,
Silêncio, e cores, e perfume, e vida,
Os pais e a pátria e a virtude e a Deus:

Assim eu te amo, assim; mais do que podem
Dizer-to os lábios meus, — mais do que vale
Cantar a voz do trovador cansada:
O que é belo, o que é justo, santo e grande
Amo em ti. — Por tudo quanto sofro,
Por quanto já sofri, por quanto ainda
Me resta de sofrer, por tudo eu te amo.
A palavra “assoma”, presente no verso “Que lá na extrema do horizonte assoma” pode ser substituída, sem prejuízo semântico, por:

#Questão 1132403 - Língua Portuguesa, Ortografia, AGIRH, 2025, Prefeitura de Lavrinhas - SP, Professor de Reforço Anos Finais Língua Portuguesa 24h

Segundo o novo acordo ortográfico assinale a alternativa incorreta: 

Leia o poema Os sapos, de Manuel Bandeira, para responder a questão.



Os sapos


A palavra " enfunando ", presente no primeiro verso, pode ser substituída, sem prejuízo semântico, por:

Leia o poema Os sapos, de Manuel Bandeira, para responder a questão.



Os sapos


Leia atentamente as afirmações a seguir:



I O poema possui métrica regular e uma preocupação com sonoridade.


II Os versos contêm ironia e paródia, figuras de linguagem utilizadas para reforçar que a boa poesia é aquela preocupada com a forma.


III A palavra " infinita " é formada por derivação prefixal.



É (São) incorreta(s) a(s) afirmação(ões): 

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