Questões sobre Numerais

Pesquise questões de concurso nos filtros abaixo

Listagem de Questões sobre Numerais

Internet:<terrasindigenas.org.br>  (com adaptações).

No que se refere à correção e à coerência da proposta de reescrita para cada um dos trechos retirados do texto, julgue o item seguinte.


“Hoje, a grande luta dos povos indígenas é para que as leis derivadas do reconhecimento dessa importância sejam cumpridas (...)” (linhas 26 e 27): Atualmente, os povos indígenas pelejam ao comprimento das leis derivadas do reconhecimento de sua importância (...).

Assinale a alternativa correta, em que “mas” e “mais” são corretamente empregadas, nas lacunas respectivamente:



I. Ele veio, ____ não trouxe o livro.


II. É sempre muito bom viajar, quanto ____ gente tiver, melhor.


III. Você é uma pessoa indecisa, ____ consegue decidir certo de última hora.

Em uma oficina de leitura crítica, os alunos analisaram trechos jornalísticos e literários, percebendo que certas palavras, embora semelhantes na forma, possuíam sentidos diversos. Também observaram que o uso de expressões sinônimas em contextos diferentes alterava significativamente a intenção comunicativa. Considerando os conceitos de homonímia, paronímia, sinonímia e antonímia no uso da linguagem, assinale a alternativa CORRETA:

Quando o professor tenta ensinar o que ele próprio não domina


    O linguista Sírio Possenti, professor da Unicamp, reproduziu semana passada em seu Facebook a chamada de uma dessas páginas de português que pululam na internet: “16 palavras em português que todo mundo erra o plural”.

    Comentário de Possenti, preciso: “Pessoas querem ensinar português ‘correto’ mas não conseguem formular o enunciado segundo as regras que defendem (ou defenderiam)”. Convém explicar.

    A língua padrão que as páginas de português buscam ensinar obrigaria o redator a escrever “palavras cujo plural todo mundo erra”. Ou quem sabe, mexendo mais na frase para evitar o já raro cujo, “casos de palavras em que todo mundo erra o plural”.

    A forma que usou, com o “que” introduzindo a oração subordinada, chama-se “relativa cortadora” – por cortar a preposição – e é consagrada na linguagem oral: todo mundo diz “o sabor que eu gosto”, mesmo que ao escrever use o padrão “o sabor de que eu gosto”.

    O problema com o caso apontado por Possenti não é tanto a gramática, mas a desconexão de forma e conteúdo – a pretensão do instrutor de impor um código que ele próprio demonstra não dominar.

    No discurso midiático sobre a língua, isso é mato. Muitas vezes o normativismo mais intransigente é apregoado por quem não consegue nem pagar a taxa de inscrição no clube. “Português é o que nossa página fala sobre!”

    Mesmo assim, o episódio de agora me deixou pensativo. E se o problema do conservadorismo que não está à altura de si mesmo for além das páginas de português? Poderia ser essa uma constante cultural em nosso paisão mal letrado, descalço e fascinado por trajes a rigor? Só um levantamento amplo poderia confirmar a tese. Seguem dois casos restritos, mas factuais.

    Em abril de 2022, o então presidente do Superior Tribunal Militar (STM), general Luís Carlos Gomes Mattos, submeteu a gramática a sevícias severas ao protestar contra a revelação, pelo historiador Carlos Fico, de áudios em que o STM debatia casos de tortura durante a ditadura de 1964.

    “Somos abissolutamente (sic) transparente (sic) nos nossos julgamento (sic)”, disse o general. “Então aquilo aí (sic), a gente já sabe os motivos do porquê (sic) que isso tem acontecendo (sic) agora, nesses últimos dias aí, seguidamente, por várias direções, querendo atingir Forças Armadas...”

    Gomes Mattos enfatizou ainda a importância de cuidar “da disciplina, da hierarquia que são nossos pilares (das) nossas Forças Armadas”. Mas disciplina e hierarquia não deveriam ser princípios organizadores da linguagem também? Que conservadorismo é esse?

    No início de fevereiro, o reitor da USP publicou uma nota em resposta a uma coluna em que Conrado Hübner Mendes fazia críticas ao STF. Frisando o fato evidente de que a coluna de Mendes expressava a opinião de Mendes, não da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior escreveu que “a liberdade de cátedra se trata de prerrogativa exclusiva dos docentes”.

    Sim, é verdade que a expressão impessoal “tratar-se de” tem sido usada por aí com sujeito, como se fosse um “ser” de gravata-borboleta. Trata-se de mais um caso de hipercorreção, fenômeno que nasce do cruzamento da insegurança linguística com nossas velhas bacharelices.

    Não é menos verdadeiro que a norma culta do português (ainda?) condena com firmeza esse uso, o que torna digna de nota sua presença num comunicado público emitido pelo mais alto escalão da universidade mais importante do país.


(RODRIGUES, SÉRGIO. Quando o professor tenta ensinar o que ele próprio não domina. Jornal Folha de S. Paulo, 2024.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/. Acesso em: janeiro de 2025. Adaptado.)

Nesta passagem do 9º§, há três infrações à norma culta: “Somos abissolutamente (sic) transparente (sic) nos nossos julgamento (sic), disse o general.” Essas infrações são, respectivamente, de:

Assinale a alternativa onde temos somente numerais fracionários.

Navegue em mais matérias e assuntos

{TITLE}

{CONTENT}

{TITLE}

{CONTENT}
Estude Grátis