Questões sobre Crase

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Listagem de Questões sobre Crase

Assinale a frase correta quanto à indicação de crase.

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) de acordo com o oitavo parágrafo do texto e em consonância com a norma-padrão a respeito da crase.


( ) O parágrafo ilustra a regra básica para a existência ou não da crase.

( ) Na expressão “À lenta morte dos rios”, a crase deixaria de existir de fosse alterada a ordem das palavras “lenta” e “morte”.

( ) Se na oração: “a temer a hidrofobia dos ca?es” fosse omitido o verbo temer, a crase aconteceria.

( ) Todas as crases foram usadas pela regência de um só verbo.

( ) A frase: “A?s bactérias da a?gua pota?vel” ilustra a regra que existe crase em locuções femininas no plural.


Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.


Analise as frases abaixo quanto ao uso da crase:
1. A professora mostrou-se favorável a medida que foi implantada naquela escola. 2. Não me refiro a esta pessoa, mas a que está junto daquele rapaz. 3. As ações as quais nos dedicamos não foram devidamente reconhecidas. 4. Era um caso semelhante a ódio, aquele episódio relatado a mim. 5. Não deram valor a nossa proposta, quero que a devolvam.
Assinale a alternativa que indica todas as frases em que a crase acontece obrigatoriamente pelo menos uma vez.

#Questão 876107 - Português, Crase, FEPESE, 2020, Prefeitura de Coronel Freitas - SC, Provas: Técnico em Enfermagem Assistente Administrativo

Leia a crônica de Carlos Drummond de Andrade.


Brasileiro Cem-Milhões


Telefonei para a maternidade indagando se havia nascido o bebê no 100.000.000, e não souberam informar-me:

— De zero hora até este momento nasceram oito, mas nenhum foi etiquetado com esse número.

É uma falha do nosso registro civil: as crianças não recebem números ao nascer. Dão-lhes apenas um nome, às vezes surrealista, que o acompanhará por toda a vida como pesadelo, quando a numeração pura e simples viria garantir identidade insofismável, poupando ainda o vexame de carregar certos antropônimos. Centenas de milhares nascem João ou José, mais o homem ou a mulher 25.786.439 seria uma única pessoa viva, muito mais fácil de cadastrar no Imposto de Renda e nos mil outros fichários com que é policiada a nossa existência.

Passei por baixo do viaduto, onde costumam nascer filhos do vento, e reinava uma paz de latas enferrujadas e grama sem problemas. Ninguém nascera ali depois da meia-noite. O dia 21 de agosto, marcado para o advento do brasileiro cem-milhões, transcorria sem que sinal algum, na terra ou no ar, registrasse o acontecimento.

Costumo acreditar nos bancos, principalmente nos oficiais, e se o Banco Nacional da Habitação, através do Serfhau, garantiu que nessa segunda-feira o Brasil atingiria a cifra redonda de 100 milhões de habitantes, é porque uma parturiente adrede orientada estaria de plantão para perfazer esse número.

Verdade seja que o IBGE, pelo Centro Brasileiro de Estudos Demográficos, julgou prematura a declaração, e só para o trimestre de outubro/dezembro nos promete o brasileiro em questão. Não ponho em dúvida sua autoridade técnica, mas um banco é um banco, ainda mais se agência governamental, e a esta hora deve ter recolhido nosso centésimo milionésimo compatrício em berço especial da casa própria, botando-lhe à cabeceira um cofre de caderneta de poupança.

É que me custa admitir o nascimento desse garoto, ou garota, sem o amparo de nossas leis sociais, condenado a ser menos que número – uma dessas crianças mendicantes, que não conhecerão as almofadas da felicidade. Não queria que a televisão lhe desse um carnê e uma viagem à Grécia, nem era preciso que Manchete lhe dedicasse 10 páginas coloridas, sob o patrocínio do melhor leite em pó. Mas gostaria que viesse ao mundo com um mínimo de garantia contra as compulsões da miséria e da injustiça, e de algum modo representasse situação idêntica de milhões de outras crianças que recebessem – estou pedindo muito? – não somente o dom da vida, mas oportunidades de vivê-la.

Seria vaidade irrisória proclamar-se ele, o 100.000.000o brasileiro, membro eufórico da geração dos 100 milhões, e saber-se apenas mais um marginalizado, que só por artifício de média ganha sua fatia no bolo do Produto Nacional Bruto.

Não desejo o herói do monumento nem mártir anônimo. Prefiro vê-lo como um ser capaz de fazer alguma coisa de normal numa sociedade razoavelmente suportável, em que a vida não seja obrigação estúpida, sem pausa para fruir a graça das coisas naturais e o que lhes acrescentou a imaginação humana.

Olho para esse brasileiro cem-milhões, nascido ontem ou por nascer daqui a algumas semanas, como se ele fosse meu neto… bisneto, talvez. Pois quando me dei conta de mim, isto aí era um país de 20 milhões de pessoas, diluídas num território quase só mistério, que aos poucos se foi desbravando, mantendo ainda bolsões de sombra. Vi crescer a terra e lutarem os homens, entre desajustes e sofrimentos. Os maiorais que dirigiam o processo lá se foram todos. Vieram outros e outros, e encontro nesta geração um novo rosto de vida que se interroga. Há muita ingenuidade, também muita coragem, e os problemas se multiplicam com o crescimento desordenado. Somos mais ricos… e também mais pobres.

Meu querido e desconhecido irmão no 100.000.000, onde quer que estejas nascendo, fica de olho no futuro, presta atenção nas coisas para que não façam de ti subproduto de consumo, e boa viagem pelo século XXI adentro.
Escolha a palavra adequada (entre parenteses) de forma a completar corretamente as frases abaixo.
Naquele viaduto, (via-se/viam-se) crianças brincando com latas enferrujadas. Já (devem/deve) fazer mais de três meses que o bairro não é monitorado. Se (houvesse/houvessem) melhores condições de trabalho, (poderia/ poderiam) existir melhores resultados. Os professores olharam (os/aos) alunos e não se curvaram (às/as) ameaças de greve. A enfermeira procedeu (ao/o) exame e informou (ao/o) paciente (sobre o/o) procedimento.


Assinale a alternativa que apresenta, sequencialmente, as palavras corretas.

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ).

( ) A crase foi usada de forma correta em: “Fiz referência àquilo que me disseste e me coloquei à disposição para esclarecer os fatos mencionados no relatório das ações para combate à fome”.

( ) A crase é facultativa nas seguintes situações: “Isso cheira à molho de tomate”, “Fiz referência à esta situação” e “Estou disposto à combater os casos de fome de minha comunidade”.

( ) A crase é proibida nas seguintes situações: “Estávamos frente a frente” e “Somente obedeço a leis justas”.

( ) Em termos do uso da crase, as seguintes situações igualam-se: “Dirijo-me a Roma” e “Fui a Bahia”, em ambas ocorre o fenômeno da crase na palavra sublinhada.

( ) Está correto o uso da crase em: “Suas opiniões são análogas às que dei na entrevista ontem”.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

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