Questões de Língua Portuguesa do ano 2025

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Listagem de Questões de Língua Portuguesa do ano 2025

TEXTO PARA A QUESTÃO.

Boa noite de sono pode evitar memórias indesejadas e intrusivas, diz estudo

    Manter uma boa noite de sono é importante para a saúde física e mental, já que fortalece o sistema imunológico e ajuda a reduzir o estresse, entre outros benefícios. Porém, um novo estudo mostrou que a qualidade do sono pode ajudar, também, a evitar pensamentos ruins e memórias indesejadas ao longo do dia.
    O trabalho, publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) no dia 31 de dezembro, oferece uma nova visão sobre os mecanismos cognitivos e neurais subjacentes à conexão entre sono e saúde mental. Além disso, as descobertas podem dar suporte ao desenvolvimento de novos tratamentos e estratégias de prevenção de doenças como depressão e ansiedade.
    Pesquisadores das Universidades de York, Cambridge e Sussex, no Reino Unido, e da Queen’s University, no Canadá, utilizaram neuroimagem funcional para o trabalho e descobriram que a privação de sono pode levar a déficits no controle da memória.
    Isso está relacionado à dificuldade em envolver regiões cerebrais que dão suporte à inibição da recuperação da memória, o que facilita que lembranças indesejadas voltem para o consciente repentinamente. Os pesquisadores também apontam que o rejuvenescimento dessas regiões cerebrais está associado ao sono REM (movimento rápido dos olhos).
    “Memórias de experiências desagradáveis podem invadir a consciência, geralmente em resposta a lembretes”, explica Marcus Harrington, autor principal do estudo, em comunicado. “Embora essas memórias intrusivas sejam uma perturbação ocasional e momentânea para a maioria das pessoas, elas podem ser recorrentes, vívidas e perturbadoras para indivíduos que sofrem de transtornos de saúde mental, como depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático”, esclarece.
    Para o estudo, 85 adultos saudáveis tentaram suprimir memórias indesejadas enquanto os pesquisadores analisavam imagens de seus cérebros por meio de ressonância magnética funcional. Metade dos participantes teve uma noite de sono tranquila no laboratório de sono antes da tarefa, enquanto a outra metade permaneceu acordada.
    Durante a supressão de memória, os participantes bem descansados mostraram mais ativação no córtex pré-frontal dorsolateral direito — uma região do cérebro que controla pensamentos, ações e emoções — em comparação com aqueles que ficaram acordados a noite toda.
    Os participantes descansados também apresentaram uma atividade reduzida no hipocampo — região do cérebro envolvida na recuperação da memória — durante tentativas de suprimir memórias indesejadas.
    Além disso, entre os participantes que dormiram no laboratório, aqueles que tiveram maior tempo de sono REM foram mais capazes de envolver o córtex pré-frontal dorsolateral direito durante a supressão de memória. Isso aponta para o papel do sono REM na restauração dos mecanismos de controle pré-frontal que sustentam a capacidade de impedir que memórias indesejadas sejam intrusivas. 

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/boa-noite-de-sono-podeevitar-memorias-indesejadas-e-intrusivas-diz-estudo/ (adaptado). 
No trecho “Isso está relacionado à dificuldade em envolver regiões cerebrais...”, a palavra “cerebrais” possui:

TEXTO PARA A QUESTÃO.

Boa noite de sono pode evitar memórias indesejadas e intrusivas, diz estudo

    Manter uma boa noite de sono é importante para a saúde física e mental, já que fortalece o sistema imunológico e ajuda a reduzir o estresse, entre outros benefícios. Porém, um novo estudo mostrou que a qualidade do sono pode ajudar, também, a evitar pensamentos ruins e memórias indesejadas ao longo do dia.
    O trabalho, publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) no dia 31 de dezembro, oferece uma nova visão sobre os mecanismos cognitivos e neurais subjacentes à conexão entre sono e saúde mental. Além disso, as descobertas podem dar suporte ao desenvolvimento de novos tratamentos e estratégias de prevenção de doenças como depressão e ansiedade.
    Pesquisadores das Universidades de York, Cambridge e Sussex, no Reino Unido, e da Queen’s University, no Canadá, utilizaram neuroimagem funcional para o trabalho e descobriram que a privação de sono pode levar a déficits no controle da memória.
    Isso está relacionado à dificuldade em envolver regiões cerebrais que dão suporte à inibição da recuperação da memória, o que facilita que lembranças indesejadas voltem para o consciente repentinamente. Os pesquisadores também apontam que o rejuvenescimento dessas regiões cerebrais está associado ao sono REM (movimento rápido dos olhos).
    “Memórias de experiências desagradáveis podem invadir a consciência, geralmente em resposta a lembretes”, explica Marcus Harrington, autor principal do estudo, em comunicado. “Embora essas memórias intrusivas sejam uma perturbação ocasional e momentânea para a maioria das pessoas, elas podem ser recorrentes, vívidas e perturbadoras para indivíduos que sofrem de transtornos de saúde mental, como depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático”, esclarece.
    Para o estudo, 85 adultos saudáveis tentaram suprimir memórias indesejadas enquanto os pesquisadores analisavam imagens de seus cérebros por meio de ressonância magnética funcional. Metade dos participantes teve uma noite de sono tranquila no laboratório de sono antes da tarefa, enquanto a outra metade permaneceu acordada.
    Durante a supressão de memória, os participantes bem descansados mostraram mais ativação no córtex pré-frontal dorsolateral direito — uma região do cérebro que controla pensamentos, ações e emoções — em comparação com aqueles que ficaram acordados a noite toda.
    Os participantes descansados também apresentaram uma atividade reduzida no hipocampo — região do cérebro envolvida na recuperação da memória — durante tentativas de suprimir memórias indesejadas.
    Além disso, entre os participantes que dormiram no laboratório, aqueles que tiveram maior tempo de sono REM foram mais capazes de envolver o córtex pré-frontal dorsolateral direito durante a supressão de memória. Isso aponta para o papel do sono REM na restauração dos mecanismos de controle pré-frontal que sustentam a capacidade de impedir que memórias indesejadas sejam intrusivas. 

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/boa-noite-de-sono-podeevitar-memorias-indesejadas-e-intrusivas-diz-estudo/ (adaptado). 
No trecho “Essas memórias intrusivas são uma perturbação ocasional e momentânea para a maioria das pessoas”, o termo “perturbação” pode ser substituído, sem alterar o sentido, por:

TEXTO PARA A QUESTÃO.

Boa noite de sono pode evitar memórias indesejadas e intrusivas, diz estudo

    Manter uma boa noite de sono é importante para a saúde física e mental, já que fortalece o sistema imunológico e ajuda a reduzir o estresse, entre outros benefícios. Porém, um novo estudo mostrou que a qualidade do sono pode ajudar, também, a evitar pensamentos ruins e memórias indesejadas ao longo do dia.
    O trabalho, publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) no dia 31 de dezembro, oferece uma nova visão sobre os mecanismos cognitivos e neurais subjacentes à conexão entre sono e saúde mental. Além disso, as descobertas podem dar suporte ao desenvolvimento de novos tratamentos e estratégias de prevenção de doenças como depressão e ansiedade.
    Pesquisadores das Universidades de York, Cambridge e Sussex, no Reino Unido, e da Queen’s University, no Canadá, utilizaram neuroimagem funcional para o trabalho e descobriram que a privação de sono pode levar a déficits no controle da memória.
    Isso está relacionado à dificuldade em envolver regiões cerebrais que dão suporte à inibição da recuperação da memória, o que facilita que lembranças indesejadas voltem para o consciente repentinamente. Os pesquisadores também apontam que o rejuvenescimento dessas regiões cerebrais está associado ao sono REM (movimento rápido dos olhos).
    “Memórias de experiências desagradáveis podem invadir a consciência, geralmente em resposta a lembretes”, explica Marcus Harrington, autor principal do estudo, em comunicado. “Embora essas memórias intrusivas sejam uma perturbação ocasional e momentânea para a maioria das pessoas, elas podem ser recorrentes, vívidas e perturbadoras para indivíduos que sofrem de transtornos de saúde mental, como depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático”, esclarece.
    Para o estudo, 85 adultos saudáveis tentaram suprimir memórias indesejadas enquanto os pesquisadores analisavam imagens de seus cérebros por meio de ressonância magnética funcional. Metade dos participantes teve uma noite de sono tranquila no laboratório de sono antes da tarefa, enquanto a outra metade permaneceu acordada.
    Durante a supressão de memória, os participantes bem descansados mostraram mais ativação no córtex pré-frontal dorsolateral direito — uma região do cérebro que controla pensamentos, ações e emoções — em comparação com aqueles que ficaram acordados a noite toda.
    Os participantes descansados também apresentaram uma atividade reduzida no hipocampo — região do cérebro envolvida na recuperação da memória — durante tentativas de suprimir memórias indesejadas.
    Além disso, entre os participantes que dormiram no laboratório, aqueles que tiveram maior tempo de sono REM foram mais capazes de envolver o córtex pré-frontal dorsolateral direito durante a supressão de memória. Isso aponta para o papel do sono REM na restauração dos mecanismos de controle pré-frontal que sustentam a capacidade de impedir que memórias indesejadas sejam intrusivas. 

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/boa-noite-de-sono-podeevitar-memorias-indesejadas-e-intrusivas-diz-estudo/ (adaptado). 
O texto aborda uma descoberta científica relacionada ao sono e à saúde mental. Qual das alternativas apresenta a ideia principal do texto?

TEXTO PARA A QUESTÃO.


Como o aumento global de 1,6 graus pode afetar a saúde das pessoas?

        Na última sexta-feira (10), o Serviço Copernicus para as Alterações Climáticas (C3S) divulgou um relatório que confirma que 2024 ultrapassou o limite de 1,5 graus Celsius, previsto para ser evitado no Acordo Climático de Paris, de 2015. Com esse aumento global, será que a saúde dos humanos pode ser afetada?
        Para entender os impactos imediatos e de longo prazo do aumento da temperatura global na saúde humana, a CNN conversou com a especialista em saúde ambiental Helena Ribeiro, professora do Departamento de Saúde Ambiental da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP- USP).
        Segundo Ribeiro, o aumento médio de 1,6 graus Celsius na temperatura global não traz consequências imediatas para a saúde humana, pelo menos a princípio.
        No entanto, as mudanças e desequilíbrios causados por esse aquecimento afetam a atmosfera, o que gera mais ondas de calor intenso, frio extremo, chuvas torrenciais e secas severas em diferentes regiões do planeta.
        Essas ondas de calor podem impactar o sistema cardiorrespiratório dos humanos, especialmente em idosos, crianças pequenas, gestantes, pessoas com baixa imunidade e grupos populacionais já afetados por doenças circulatórias e respiratórias.
        “As ondas de frio também estão relacionadas a maior incidência de doenças respiratórias, como gripes, asma, pneumonia, bronquite, bronquiolite e podem representar risco para pessoas com doenças circulatórias, pois o frio contrai as artérias e veias, dificultando o fluxo sanguíneo e sobrecarregando o coração”, destaca a especialista.
        Em curto prazo, as oscilações térmicas extremas, como ondas de calor e frio intenso, podem aumentar atendimentos médicos, internações e, em alguns casos, até a mortalidade.
        A professora também explica que populações de baixa renda podem ser mais impactadas, já que fatores como moradia, materiais de construção, roupas, alimentação, hidratação e acesso a áreas verdes aumentam a vulnerabilidade a esses eventos climáticos.
        Enfrentar as mudanças climáticas e limitar o aumento da temperatura global exige ações urgentes e coordenadas. Reduzir as emissões de gases de efeito estufa, promover a transição para energias limpas, incentivar o reflorestamento e investir em tecnologias de captura de carbono são medidas essenciais para minimizar os impactos.
        Em resumo, é crucial criar políticas públicas que adaptem as cidades e suas populações aos eventos climáticos extremos, a fim de garantir mais proteção à sociedade. O desafio é grande, mas o futuro do planeta e da humanidade depende dessas ações.
Fonte:  https://www.cnnbrasil.com.br/saude/como-o-aumento-global-de-16-graus-pode-afetar-a-saude-das-pessoas/ (adaptado).
Na frase “As ondas de frio também estão relacionadas a maior incidência de doenças respiratórias”, a palavra “também” é classificada como:

TEXTO PARA A QUESTÃO.


Como o aumento global de 1,6 graus pode afetar a saúde das pessoas?

        Na última sexta-feira (10), o Serviço Copernicus para as Alterações Climáticas (C3S) divulgou um relatório que confirma que 2024 ultrapassou o limite de 1,5 graus Celsius, previsto para ser evitado no Acordo Climático de Paris, de 2015. Com esse aumento global, será que a saúde dos humanos pode ser afetada?
        Para entender os impactos imediatos e de longo prazo do aumento da temperatura global na saúde humana, a CNN conversou com a especialista em saúde ambiental Helena Ribeiro, professora do Departamento de Saúde Ambiental da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP- USP).
        Segundo Ribeiro, o aumento médio de 1,6 graus Celsius na temperatura global não traz consequências imediatas para a saúde humana, pelo menos a princípio.
        No entanto, as mudanças e desequilíbrios causados por esse aquecimento afetam a atmosfera, o que gera mais ondas de calor intenso, frio extremo, chuvas torrenciais e secas severas em diferentes regiões do planeta.
        Essas ondas de calor podem impactar o sistema cardiorrespiratório dos humanos, especialmente em idosos, crianças pequenas, gestantes, pessoas com baixa imunidade e grupos populacionais já afetados por doenças circulatórias e respiratórias.
        “As ondas de frio também estão relacionadas a maior incidência de doenças respiratórias, como gripes, asma, pneumonia, bronquite, bronquiolite e podem representar risco para pessoas com doenças circulatórias, pois o frio contrai as artérias e veias, dificultando o fluxo sanguíneo e sobrecarregando o coração”, destaca a especialista.
        Em curto prazo, as oscilações térmicas extremas, como ondas de calor e frio intenso, podem aumentar atendimentos médicos, internações e, em alguns casos, até a mortalidade.
        A professora também explica que populações de baixa renda podem ser mais impactadas, já que fatores como moradia, materiais de construção, roupas, alimentação, hidratação e acesso a áreas verdes aumentam a vulnerabilidade a esses eventos climáticos.
        Enfrentar as mudanças climáticas e limitar o aumento da temperatura global exige ações urgentes e coordenadas. Reduzir as emissões de gases de efeito estufa, promover a transição para energias limpas, incentivar o reflorestamento e investir em tecnologias de captura de carbono são medidas essenciais para minimizar os impactos.
        Em resumo, é crucial criar políticas públicas que adaptem as cidades e suas populações aos eventos climáticos extremos, a fim de garantir mais proteção à sociedade. O desafio é grande, mas o futuro do planeta e da humanidade depende dessas ações.
Fonte:  https://www.cnnbrasil.com.br/saude/como-o-aumento-global-de-16-graus-pode-afetar-a-saude-das-pessoas/ (adaptado).
Na palavra "mudanças", o número total de fonemas é:

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