Questões de Língua Portuguesa do ano 2025

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Listagem de Questões de Língua Portuguesa do ano 2025

Leia o texto a seguir para responder a questão.



O sentido da vida (Luiz Fernando Emediato)



         O sentido da vida é nascer, crescer, envelhecer e morrer, deixando sob a terra este antigo corpo constituído da solitária e silenciosa matéria de que foram feitas as estrelas e seus filhos, e os filhos de seus filhos.


          Sim, é este o sentido da vida, ou não.

       

         O sentido da vida é descobrir alegre ou amargamente a consciência das coisas, da alegria e da dor, da tristeza e do tédio, e então alegrar-se ou entristecer-se.

         

          Sim, é este o sentido da vida, ou não.


         Será porventura o sentido da vida caminhar juntos sobre a mesma velha e generosa e solitária terra, dividir angústias e dor, enredar-se no cipoal das palavras?


         Sim, o sentido da vida é este, ou não.


      Será o sentido da vida buscar luz nas sombras ou sombras na luz, consumir dias e noites a trilhar o áspero caminho imperfeito, buscar o caminho torto, a estrada estreita e, no fim da estrada, apenas neblina, mistério?


          Sim, o sentido da vida é bem este, ou não.


        Será, meu Deus, o sentido da vida acreditar em Deus, ou alguma coisa superior à capacidade de entender, cair de joelhos e em prantos pedir caridade ou outro vago sentimento qualquer, e nada ouvir em resposta, ou, sim, ouvir uma voz silenciosa, e, então, chorar, dormir, sonhar?


          Sim, o sentido da vida é bem este – ou não.


         Será o sentido da vida crer na dourada utopia, descobrir então a insustentável fragilidade dos seres, o poder, a miséria? 


         Sim, é bem este, ou não, o sentido da vida.?


        Estará o sentido da vida em sonhar o sonho impossível, alcançar a estrela inatingível, vencer o inimigo imbatível, tocar a realidade intangível, e encontrar nada mais que pesadelo, o nada, a fantasia, as miragens?


        Sim, é bem este o sentido da vida, ou não.


        Será o sentido da vida entregar-se apaixonadamente às ideias de grande extensão, consumir-se como o fogo e ver apagar-se a chama? Será, criaturas, o sentido da vida consumir o sangue das veias, esgotar a serenidade, despentear os cabelos, perseguir a ilusão?


          Sim, é bem este o sentido da vida, ou não.


         Mas, se há perguntas demais e respostas de menos, sempre haverá a busca, a esperança, a vida, a luz no fim da escuridão.


          Porque é isto – buscar – o sentido da vida.


(Texto adaptado – O Estado de S. Paulo)

Qual é a função sintática do termo sublinhado na frase: "deixando sob a terra este antigo corpo"?

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Dito e Feito


Em conversa de boteco, o assunto é imprevisível. 


 — Não suporto ditados populares. As pessoas repetem sem pensar — disse Marcelo.


— De mau humor, amigo? — respondeu Souza, tomando um gole de chopp.


— Passei por duas senhoras e ouvi: "Quem espera sempre alcança". Espero ficar rico há anos e nada!


— O ditado fala de paciência e esperança.


— Para mim, só incentiva a inércia. Igual a "Mais vale um pássaro na mão que dois voando". Prender o bichinho para quê?


— É uma analogia para não trocar o certo pelo duvidoso.


— Péssima! Assim como "Cavalo dado não se olha os dentes". Quer umas tralhas lá de casa?


— Você está distorcendo, Marcelo.


— Sabedoria popular? Só vejo frases absurdas. "Em terra de cego, quem tem um olho é rei". Existe terra de cego?


— Está difícil hoje...


— "Deus ajuda a quem cedo madruga". Então Deus prefere insones?


— Desisto, Marcelo. Estou indo.


— Fica mais um pouco, tomamos outro chopp e mudamos de assunto.


Souza se despediu, murmurando:


— Antes só que mal acompanhado!


Antonio Carlos Sarmento - Texto Adaptado



https://cronicaseagudas.com/2022/06/19/dito-e-feito/ 

No trecho "O ditado fala de paciência e esperança", a palavra "paciência" recebe acento gráfico de acordo com as regras da Língua Portuguesa. Qual das alternativas explica corretamente o motivo desse acento?

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Dito e Feito


Em conversa de boteco, o assunto é imprevisível. 


 — Não suporto ditados populares. As pessoas repetem sem pensar — disse Marcelo.


— De mau humor, amigo? — respondeu Souza, tomando um gole de chopp.


— Passei por duas senhoras e ouvi: "Quem espera sempre alcança". Espero ficar rico há anos e nada!


— O ditado fala de paciência e esperança.


— Para mim, só incentiva a inércia. Igual a "Mais vale um pássaro na mão que dois voando". Prender o bichinho para quê?


— É uma analogia para não trocar o certo pelo duvidoso.


— Péssima! Assim como "Cavalo dado não se olha os dentes". Quer umas tralhas lá de casa?


— Você está distorcendo, Marcelo.


— Sabedoria popular? Só vejo frases absurdas. "Em terra de cego, quem tem um olho é rei". Existe terra de cego?


— Está difícil hoje...


— "Deus ajuda a quem cedo madruga". Então Deus prefere insones?


— Desisto, Marcelo. Estou indo.


— Fica mais um pouco, tomamos outro chopp e mudamos de assunto.


Souza se despediu, murmurando:


— Antes só que mal acompanhado!


Antonio Carlos Sarmento - Texto Adaptado



https://cronicaseagudas.com/2022/06/19/dito-e-feito/ 

No texto "Dito e Feito", de Antonio Carlos Sarmento, o personagem Marcelo interpreta os ditados populares de forma literal, desconsiderando seus sentidos figurados. Essa estratégia discursiva empregada por Marcelo pode ser classificada como: 

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Dito e Feito


Em conversa de boteco, o assunto é imprevisível. 


 — Não suporto ditados populares. As pessoas repetem sem pensar — disse Marcelo.


— De mau humor, amigo? — respondeu Souza, tomando um gole de chopp.


— Passei por duas senhoras e ouvi: "Quem espera sempre alcança". Espero ficar rico há anos e nada!


— O ditado fala de paciência e esperança.


— Para mim, só incentiva a inércia. Igual a "Mais vale um pássaro na mão que dois voando". Prender o bichinho para quê?


— É uma analogia para não trocar o certo pelo duvidoso.


— Péssima! Assim como "Cavalo dado não se olha os dentes". Quer umas tralhas lá de casa?


— Você está distorcendo, Marcelo.


— Sabedoria popular? Só vejo frases absurdas. "Em terra de cego, quem tem um olho é rei". Existe terra de cego?


— Está difícil hoje...


— "Deus ajuda a quem cedo madruga". Então Deus prefere insones?


— Desisto, Marcelo. Estou indo.


— Fica mais um pouco, tomamos outro chopp e mudamos de assunto.


Souza se despediu, murmurando:


— Antes só que mal acompanhado!


Antonio Carlos Sarmento - Texto Adaptado



https://cronicaseagudas.com/2022/06/19/dito-e-feito/ 

No trecho "Deus ajuda a quem cedo madruga", a palavra "ajuda" é formada pelo processo de derivação regressiva. Considerando essa informação, assinale a alternativa que apresenta outro exemplo de derivação regressiva:

Assinale a alternativa INCORRETA no tocante às regras de colocação pronominal da gramática da língua portuguesa:

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