Questões de Língua Portuguesa

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Listagem de Questões de Língua Portuguesa

Considere o seguinte trecho inicial de um texto publicado no jornal O Estado de Minas (nº 28.224, de 13/01/2020):

O papilomavírus humano é uma doença sexualmente transmissível, que afeta indivíduos de ambos os sexos, da infância à fase adulta. Apesar de nem sempre ter cura, existe prevenção e tratamento.


Os segmentos abaixo dão continuidade a esse trecho, mas estão fora de ordem. Numere os parênteses, identificando a sequência que dá lógica discursiva ao texto.

( ) Por se tratar de um vírus, não há um tratamento específico. O que é feito, na maioria dos casos, é o tratamento das verrugas de forma individualizada.

( ) Por isso, toda atenção é válida; as verrugas ou bolinhas, como são chamadas muitas vezes, podem surgir nas mãos, coxas, boca, podendo ser confundidas com um sinal ou doença de pele. A infecção pelo HPV pode provocar doenças graves, como lesões na vagina, pênis, ânus e câncer de colo do útero.

( ) O principal sintoma dessa doença é o surgimento de várias pequenas verrugas na região íntima, que geralmente se acumulam muito perto umas das outras, formando uma espécie de ‘crosta’.

( ) Para o procedimento, são utilizados o laser, a eletrocauterização, o ácido tricloroacético e medicamentos para reforçar o sistema imunológico do paciente.


Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta dos parênteses, de cima para baixo.

#Questão 845309 - Língua Portuguesa, , FGV, 2020, TJRS/RS, Oficial de Justiça

A frase em que a substituição do termo sublinhado foi feita de forma adequada ao sentido original é:

#Questão 845310 - Língua Portuguesa, , FGV, 2020, TJRS/RS, Oficial de Justiça

A frase abaixo em que ocorre ambiguidade é:

#Questão 845311 - Língua Portuguesa, , FGV, 2020, TJRS/RS, Oficial de Justiça

Um problema da língua escrita é a polissemia das palavras, que pode gerar mais de um entendimento da frase.
A frase abaixo em que isso ocorre com o termo sublinhado é:

Leia o texto, para responder à questão .



        Se a vida é um vale de lágrimas, por que não processar os pais por nos terem trazido ao mundo?

      Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas. Primeiro, que é uma pessoa sã. Segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel, 27, que tentou processar os progenitores, segundo o jornal “The Guardian”.

      Sim, Samuel confessa que tem uma excelente relação com eles. Mas há, digamos, um “pecado original” que o rapaz não pode perdoar: ele nasceu sem dar o seu consentimento. Uma indenização, ainda que simbólica, seria uma forma de fazer doutrina: quando queremos ter filhos, é importante ter o consentimento deles.

      Por essa altura, o leitor inteligente que lê as minhas colunas já deve ter feito uma pergunta fundamental: como obter esse consentimento? E, já agora, em que fase?

      A ciência terá aqui uma palavra importante. Mas, conhecendo o narcisismo da espécie e a tendência irresistível de marchar pelas causas mais improváveis, não é de excluir que adolescentes de todas as idades, frustrados com a vida e com a necessidade de escovar os dentes, encontrem em Raphael Samuel um modelo (de negócio).

      Antigamente, os pais poupavam para a universidade dos filhos. Hoje, convém poupar primeiro para a indenização que eles nos vão pedir.

      No limite, ver o filho a pedir uma indenização aos pais por ter nascido faz tanto sentido como pedir uma indenização ao filho por ele não querer estar cá. Quem disse que só o filho pode ter razões de queixa?

      O problema dos cálculos meramente utilitaristas é que eles são dotados de uma espantosa flexibilidade. E da mesma forma que os filhos avaliam os seus danos por terem nascido, os pais podem atuar da mesma forma.

      Investiram tudo no delfim – patrimônio genético, tempo, dinheiro, sanidade e expectativas legítimas de que ele seria um adulto.

      Mas o ingrato, no fim das contas, ainda quer fazer contas. Se isso não é motivo para uma indenização pesada, só um anjo nos pode salvar.


(João Pereira Coutinho, Alô, filho, você quer mesmo sair?

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br.

Acesso em: 15.11.2019. Adaptado)

O trecho que aponta um argumento a favor de processos para o filho indenizar os pais é:

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