Questões de História da FUNCAB

em ambos os casos, os partidos políticos foram proibidos, e o legislativo foi fechado.

a economia passou a ser planificada e a liberdade religiosa foi abolida tanto no Estado Novo quanto no golpe civil militar de 64.

Nos dois casos, os meios de comunicação foram censurados, e novas constituições entraram em vigor.

Nos dois casos, os militares passaram a controlar o Estado, e o partido comunista foi colocado na ilegalidade.

em ambos os casos, houve uma aliança estratégica com o governo dos Estados Unidos, e o governo brasileiro adotou políticas econômicas liberais.

As metas de expansão da capacidade geradora de energia elétrica e da capacidade de refino de petróleo elaboradas pelo Plano de Metas foram plenamente atingidas.

Pelo Plano de Metas, o Estado iria intervir cada vez menos na economia, incentivando a elaboração de políticas que gerassem liberdade nas transações comerciais com o exterior.

A política de investimentos implantada pelo Plano de Metas relegou a segundo plano a expansão da produção de bens de capital.

O governo Juscelino deu início à chamada internacionalização da economia, com a entrada de empresas transnacionais, notadamente do setor automotivo.

O governo J.K. tinha como principal objetivo o controle da inflação, utilizando políticas fiscal e monetária restritivas por meio do corte dos gastos públicos e, principalmente, por meio de juros elevados.

decadência por quase duas décadas, com a redução do comércio e a desvalorização imobiliária.

retração da atividade pecuarista, com a contração do mercado exportador de carne e outros derivados.

recuperação econômica por meio do trabalho imigrante assalariado e incremento do mercado interno.

recuperação do mercado de café com a mecanização das lavouras e o aumento da produtividade.

falência da indústria de tecelagem e consequente ampliação do desemprego.

a continuidade da história portuguesa e, portanto, uma história dos brancos, dos heróis portugueses, dos governadores e das instituições de governo.

a relação cultural entre o Brasil e a Holanda, sintetizada na presença do príncipe João Maurício de Nassau no nordeste brasileiro.

a presença da cultura africana que fora trazida pelos africanos escravizados e que se fazia presente na Bahia, na região das Minas Gerais e no Rio de Janeiro.

a formação da nacionalidade brasileira por meio da miscigenação de índios, negros e brancos, bem como pelo hibridismo das instituições políticas.

o processo de construção de uma nação europeizada baseada nos valores republicanos, portanto uma história vinculada à política do branqueamento do Brasil.

possuía uma estrutura estamental e uma sociedade de corte, tendo em seu ápice os proprietários de terras e escravos. Num segundo plano, ficavam os pequenos proprietários, o funcionalismo público, os comerciantes, toda a sorte de letrados. Na base estavam os homens livres pobres. Os escravos não pertenciam ao corpo de cidadãos, mas tampouco sua situação de mercadoria foi formalizada legalmente.

estruturou-se a partir de estamentos, tendo na classe imperial a maioria dos privilégios. Dividida entre senhores proprietários de latifúndios de um lado, e os africanos escravizados de outro; a sociedade baseava-se na distinção racial formalizada nas leis do código civil brasileiro. Desta feita, o espaço público de debate esteve limitado à “boa sociedade” por meio da proibição do voto aos negros.

organizou-se em uma monarquia constitucional baseada na soberania popular.Asoberania, neste caso, significava uma relação particular da realeza com a democracia, para que a vontade do povo se realizasse a rigor. Por meio do Poder Moderador, o governo imperial interferia a favor dos homens livres pobres e dos africanos escravizados. Neste sentido, a sociedade imperial reservava à elite política as decisões sobre os rumos da nação.

possuía uma estrutura estamental dividida entre proprietários de terras e escravos, funcionários públicos; a classe média era formada por homens livres pobres, comerciantes e profissionais liberais; e o estamento subalterno, formado pelos africanos escravizados. Os direitos políticos limitavam-se aos proprietários de terras e escravos. Este aspecto era reforçado pelo voto censitário.

manteve os privilégios senhoriais do Brasil colonial e suas instituições políticas. Este aspecto estruturou a política imperial e a sociabilidade da sociedade de corte. A política era a arena de disputas internas ao estamento senhorial. A liberdade ficava restrita aos proprietários de terras e escravos, relegando aos demais habitantes do império a condição de meros espectadores das decisões políticas.