Questões sobre História e Geografia do Estado do Rio Grande do Norte

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Listagem de Questões sobre História e Geografia do Estado do Rio Grande do Norte

Leia o trecho da entrevista a seguir com Tayse Campos Potiguara e responda a questão a seguir.

“Não existe índio no Brasil”

Agora, esse termo indígena no Brasil, eu acho que é só uma apropriação política. Nunca existiu índio no Brasil e vai continuar não existindo índio no Brasil. Ele foi trazido pelos colonizadores que passaram a chamar todo mundo aqui de índio. Essas pessoas até hoje não se autoafirmam indígenas, mas usam a categoria que foi criada pelo colonizador para garantir direitos. Então nós somos índios, temos direitos, vamos garantir os nossos direitos a partir dessa categoria. Mas continua no Brasil existindo os Mendonças do Amarelão, os Potiguara do Catu, os Potiguara do Sagi, os Potiguara da Baía da Traição, os Fulniô de Pernambuco, os Xavante, os Tuxá da Bahia, os Caiapó lá na região Norte, os Guarani-Kaiowá que perderam suas terras e estão espalhados em vários Estados. Esses povos continuaram preservando sua etnia, seu povo. Então não é pelo fato de eu ser índio que eu deixo de ser Mendonça, eu sou Mendonça. E eu sou diferente do Potiguara do Catu. Agora, eu acho que esse termo indígena se fortaleceu muito a partir da década de 1970, a partir de toda aquela mobilização indígena que houve a favor da constituição federal de 88, de militância, de luta, para garantir, assegurar os direitos dentro constituição federal.

Adaptado de CAMPOS. Tayse. Entrevista concedida para pesquisa de doutoramento (setembro de 2021). Entrevistadora: Andreza de Oliveira Andrade. Comunidade do Amarelão, João Câmara – RN, 2021. Entrevista realizada em 21/09/2022 às 14hs.
A entrevista concedida por Tayse Campos Potiguara insere-se em um projeto de registro da tradição de resistência e atuação política de indígenas mulheres no Rio Grande do Norte.
Nesse caso, o uso da história oral, permitiu

Leia o trecho da entrevista a seguir com Tayse Campos Potiguara e responda a questão a seguir.

“Não existe índio no Brasil”

Agora, esse termo indígena no Brasil, eu acho que é só uma apropriação política. Nunca existiu índio no Brasil e vai continuar não existindo índio no Brasil. Ele foi trazido pelos colonizadores que passaram a chamar todo mundo aqui de índio. Essas pessoas até hoje não se autoafirmam indígenas, mas usam a categoria que foi criada pelo colonizador para garantir direitos. Então nós somos índios, temos direitos, vamos garantir os nossos direitos a partir dessa categoria. Mas continua no Brasil existindo os Mendonças do Amarelão, os Potiguara do Catu, os Potiguara do Sagi, os Potiguara da Baía da Traição, os Fulniô de Pernambuco, os Xavante, os Tuxá da Bahia, os Caiapó lá na região Norte, os Guarani-Kaiowá que perderam suas terras e estão espalhados em vários Estados. Esses povos continuaram preservando sua etnia, seu povo. Então não é pelo fato de eu ser índio que eu deixo de ser Mendonça, eu sou Mendonça. E eu sou diferente do Potiguara do Catu. Agora, eu acho que esse termo indígena se fortaleceu muito a partir da década de 1970, a partir de toda aquela mobilização indígena que houve a favor da constituição federal de 88, de militância, de luta, para garantir, assegurar os direitos dentro constituição federal.

Adaptado de CAMPOS. Tayse. Entrevista concedida para pesquisa de doutoramento (setembro de 2021). Entrevistadora: Andreza de Oliveira Andrade. Comunidade do Amarelão, João Câmara – RN, 2021. Entrevista realizada em 21/09/2022 às 14hs.
Tayse Campos Potiguara é uma líder da comunidade dos Mendonça do Amarelão e ativista do Movimento Indígena do Rio Grande do Norte.
Considerando o trecho de sua entrevista, sobre a identidade e a autoafirmação dos povos indígenas, depreende-se que

Analise o texto abaixo.

“O estado do Rio Grande do Norte já era habitado por grupos humanos há 9.400 anos, com resultados comprovados através de datações realizadas desde a década de 90 do século XX pela Universidade Federal de Pernambuco em sítios arqueológicos com enterramentos humanos nos municípios de Carnaúba dos Dantas e Parelhas, localizados na mesorregião central, microrregião do Seridó Oriental. A tipologia dessa presença pré-histórica no Estado inclui vestígios culturais como a cerâmica, o material lítico e os registros rupestres” (Santos Júnior, 2022, p. 15).


As representações rupestres podem ser encontradas nas diversas regiões do Estado do Rio Grande do Norte, materializando

No ano de 2005, houve uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte em que três grupos indígenas apresentaram a necessidade de serem reconhecidos como tais. Após esta primeira audiência, outros espaços foram sendo ocupados e o movimento indígena no Rio Grande do Norte foi se fortalecendo, integrando outros grupos e lutando para assegurar acesso às políticas públicas e regularização fundiária de seus territórios. Esse movimento precisou confrontar narrativas que afirmavam não haver população indígena no estado do Rio Grande do Norte. A necessidade de reafirmação étnica e de luta por reconhecimento dos povos indígenas no território potiguar demonstram

Com a instauração e avanço da Segunda Guerra Mundial, a capital do Rio Grande do Norte acabou sendo envolvida diretamente nas ações militares do início dos anos 1940. Em março de 1942, foram iniciados os exercícios de black-out, ou seja, apagamento de todas as luzes da cidade, em prédios públicos e privados, com toque de recolher, impossibilidade de circulação pelas ruas da capital e busca por locais seguros para se abrigar. Os exercícios de black-out contaram com a mobilização

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