Questões de Geografia da FACET Concursos

A divisão geoeconômica considera critérios econômicos, históricos e culturais, agrupando o Brasil em três complexos regionais (Amazônia, Nordeste e Centro-Sul), refletindo as desigualdades regionais e as dinâmicas de produção.

As regiões geoeconômicas foram estruturadas para promover a redistribuição equitativa de recursos entre as regiões brasileiras, eliminando as disparidades socioeconômicas e integrando o mercado interno. 

A regionalização oficial do IBGE foi baseada exclusivamente em critérios físicos, como relevo e vegetação, ignorando fatores históricos e produtivos, o que limita sua aplicação na análise econômica.

A divisão em três complexos regionais reflete um modelo homogêneo de desenvolvimento econômico, onde as regiões apresentam níveis similares de industrialização e integração ao mercado global.

As propostas de regionalização geoeconômica promovem a eficiência logística interna, desconsiderando fatores históricos, mas priorizando a organização produtiva e a concentração econômica. 

A energia hidrelétrica, baseada no aproveitamento do potencial gravitacional da água, representa aproximadamente 45% da matriz elétrica brasileira atual, embora sua eficiência dependa da sazonalidade climática e de conflitos pelo uso múltiplo dos recursos hídricos em bacias prioritárias.

Fontes renováveis, como solar e eólica, já ultrapassaram as hidrelétricas como principais fontes de geração elétrica no Brasil, em razão do avanço tecnológico e do aumento de investimentos em infraestrutura sustentável nas últimas décadas.

A exploração da energia geotérmica, especialmente em regiões de elevada atividade tectônica no Sudeste, consolidou-se como um dos pilares da matriz elétrica brasileira, destacando-se por sua estabilidade de fornecimento em períodos críticos.

Combustíveis fósseis, como carvão e gás natural, ocupam a posição coadjuvante na matriz energética brasileira, sendo base secundária para o abastecimento elétrico de grandes centros urbanos e pólos industriais devido à confiabilidade de geração.

As usinas nucleares brasileiras lideram a geração de energia elétrica, destacando-se pela segurança operacional e por contribuírem significativamente para a mitigação de emissões de gases de efeito estufa na matriz energética nacional.

A vegetação predominante no estado é a Caatinga, que cobre a maior parte do território paraibano, enquanto áreas mais elevadas, como o Planalto da Borborema, apresentam climas subtropicais e vegetação de floresta ombrófila.

O Sertão paraibano é caracterizado por índices pluviométricos regulares e solos altamente férteis, permitindo o desenvolvimento agrícola extensivo sem a necessidade de técnicas de irrigação.

As bacias hidrográficas do estado concentram-se predominantemente no litoral, enquanto o Rio Paraíba é amplamente utilizado para navegação comercial e irrigação de larga escala no interior.

O Planalto da Borborema atua como uma barreira orográfica, influenciando diretamente os regimes de chuva no estado e criando climas distintos entre o litoral tropical úmido e o interior semiárido.

A economia paraibana é amplamente influenciada pela extração de recursos minerais, como petróleo e gás natural, que superam a agropecuária em importância econômica para o estado.

A regionalização reflete o equilíbrio econômico alcançado no século XX, com todas as regiões apresentando níveis similares de desenvolvimento e integração ao mercado global. 

As divisões regionais foram estruturadas para promover a homogeneidade econômica e a redistribuição equilibrada de recursos entre as regiões, eliminando desigualdades estruturais.

A regionalização baseia-se exclusivamente em critérios políticos e administrativos, ignorando os aspectos econômicos, culturais e históricos das diferentes regiões do Brasil.

A criação de blocos econômicos regionais foi fundamental para garantir a integração econômica entre as regiões, replicando o modelo da União Europeia no contexto brasileiro.

A regionalização considera dinâmicas econômicas, sociais e culturais, integrando desigualdades históricas e as especificidades produtivas de cada região.

O Cerrado, que sofreu intensa degradação ambiental com a substituição de sua vegetação nativa por monoculturas de soja e milho, consolidando-se como a principal fronteira agrícola do Brasil.

A Amazônia, onde a conversão de florestas em áreas de cultivo de grãos alcançou proporções equivalentes às registradas no Cerrado, transformando o bioma em polo agrícola nacional.

O Pantanal, que foi amplamente convertido em áreas de pastagem irrigada, resultando na perda de biodiversidade e na alteração dos ciclos hidrológicos naturais. 

A Mata Atlântica, cujas áreas remanescentes foram amplamente transformadas em plantações de eucalipto e cana-de-açúcar, resultando na quase total extinção da vegetação original. 

A Caatinga, onde o avanço das práticas agrícolas modernas substituiu a vegetação xerófita por cultivos irrigados e sistemas agroindustriais de alta tecnologia.