Questões de Fonoaudiologia do ano 2013

Ao identificar uma perda auditiva na via aérea, será possível determinar o local da lesão no aparelho auditivo, uma vez que o estímulo vai da orelha externa até o sistema auditivo central.

Por meio dos limiares de via aérea, será possível classificar a deficiência auditiva quanto ao grau de severidade.

Na realização do teste por via óssea, caso a diferença entre as duas orelhas for superior a 40 dB, não é necessário o uso do mascaramento.

Na pesquisa da via aérea são investigadas apenas as frequências de 250 Hz, 500 Hz, 1000 Hz, 2.000 Hz, 4.000 Hz, 6.000 Hz e 8.000 HZ.

Os resultados da audiometria tonal são registrados em um gráfico denominado audiograma onde no eixo vertical encontram-se as frequências medidas em Hz e no eixo horizontal as intensidades medidas em decibel.

Um teste a viva-voz é quando o fonoaudiólogo apresenta os estímulos utilizando a leitura orofacial e monitorando sua voz pelo VU meter.

O limiar de detecção de voz é a intensidade em que o indivíduo pode detectar a presença de fala em 100% das apresentações.

O limiar de reconhecimento de fala é a menor intensidade em que o indivíduo é capaz de reconhecer 50% dos estímulos de fala.

Não existe correlação entre o limiar de recepção de fala e os limiares de audibilidade.

As listas de monossílabos de Russo e Santos que incluem a maioria dos fonemas na posição inicial do vocábulo constam de 24 itens, sendo apresentados 12 vocábulos em cada orelha.

D, caracterizada por pico de máxima admitância, deslocado para pressão negativa, compatível com disfunção da tuba auditiva.

As, caracterizada por um pico de mínima admitância à alta pressão, mas com amplitude aumentada. Curva presente em condições de aumento na flacidez do sistema.

Ad, curva fechada, presente em condições de aumento da complacência. É compatível com rigidez da cadeia ossicular.

B, curva plana, caracterizada por ausência de pico de máxima admitância, encontrada em casos de presença de líquido no espaço da orelha média.

C, curva com duplo pico de máxima admitância.

Localização lateral ao som é considerada quando a criança busca a direção da fonte sonora, olhando ao redor, sem, entretanto localizá-lo corretamente.

A pesquisa do nível de detecção de voz em cabine acústica é recomendada a partir dos 3 meses. A criança é colocada sentada no colo da mãe entre dois alto-falantes a 50 cm do seu pavilhão auricular.

Atenção ao som é considerada quando a criança volta a cabeça ou o olhar imediatamente em direção a fonte sonora.

Os estímulos sonoros de 90 a 100 dBNPS (agogô), acionados durante 2 segundos, não desencadeiam resposta reflexa (reflexo cócleo-palpebral) em crianças de até 3 meses.

Reação de sobressalto (startle) é uma reação corporal global que pode aparecer como reação de moro (completo ou incompleto) ou como um estremecimento corporal com movimentação súbita de membros a estímulos sonoros de 90 a 100 dBNPS (black-black e agogô), com duração de 2 segundos.

Nos PPPAs, o uso do protetor auditivo só será obrigatório dependendo das características fisiológicas e anatômicas do indivíduo e não da quantidade de ruído ambiental.

Não cabe ao PPPA utilizar medidas coletivas de controle de ruído, deixando esta etapa com a parte administrativa ou engenharia da empresa.

Limite de tolerância é o valor que não pode ser ultrapassado, por nenhum período de tempo, sem proteção auditiva adequada.

Limite máximo é o nível de pressão sonora acima do qual pode haver desenvolvimento de perdas auditivas para orelhas não protegidas quando expostas a 8 horas diárias.

O PPPA deve incluir monitoramento do ruído, uso de proteção auditiva, treinamento e educação dos trabalhadores, monitoramento audiométrico e avaliação da sua efetividade. As ações de vigilância sanitária e epidemiológica devem ser simultâneas e correlacionadas para que alcancem os objetivos da prevenção e controle das perdas auditivas.