Questões de Fisioterapia do ano 2025

Restringir a atividade física para evitar lesões articulares em função da instabilidade muscular e atrofia muscular em membros inferiores. 

Focar na correção cirúrgica de deformidades, sem intervenção funcional precoce, por se tratar de medida corretiva definitiva.

Priorizar o uso de dispositivos de mobilidade assistida e estimular a independência funcional desde a primeira infância. 

Utilizar apenas técnicas de reabilitação passiva, uma vez que o tônus muscular em membros inferiores é flácido e devido ao risco de deformidades ósseas.

Evitar o uso de órteses devido à limitação mecânica imposta pelos dispositivos, indicando precocemente o uso de cadeira de rodas como meio auxiliar de locomoção.

Seu maior efeito está relacionado à ativação do mecanismo das comportas medulares, que pode reduzir o reflexo de estiramento e, portanto, diminuir a espasticidade no membro afetado.

A ação da inibição recíproca funciona quando se estimula o membro preservado em sua contração máxima, que promove, no membro afetado, o início de contração voluntária.

Não tem efeito sobre a redução da espasticidade e deve ser usada como ferramenta associada à atividade objetiva de alcance ou ao fortalecimento dos músculos intrínsecos da mão.

A FES é comumente empregada nos membros superiores (MMSS) para melhorar a força, aumentar a amplitude de movimento, estabelecer sensação articular proprioceptiva precoce e reduzir a espasticidade muscular antagonista.

A estimulação do tríceps deve ser realizada apenas isoladamente, deixando para a sessão seguinte o mesmo procedimento ao punho, para que os movi mentos sejam obtidos de forma sinérgica.

Não é possível tratamento conservador. Todas as lesões encontradas são retiradas cirurgicamente, e a terapia de descarga de peso pode ser usada posteriormente para prevenção.

Ocorre mais comumente abaixo do nível de lesão, mas pode ocorrer em outras grandes articulações como joelho, ombro e cotovelo, comprometendo o posicionamento adequado do paciente e a terapia de descarga de peso.

Pode levar à formação de grandes massas ósseas periarticulares e aumentar a amplitude articular, levando a luxações.

Ocorre entre o primeiro e o sexto mês após a injúria medular, mas é mais comum um ano após a lesão, quando se inicia a terapia com descarga de peso.

Não há sinais inflamatórios, mas pode ocorrer edema e dor local com posterior rigidez.

concussão é a forma mais grave de lesão difusa e ocorre pela aceleração rotacional da cabeça com hemorragiasubaracnoide difusa.

lesão axonal difusa (LAD) na forma grave se caracte riza por coma com duração de até 6 horas e tem 10% de taxa de mortalidade.

lesão axonal difusa (LAD) resulta de aceleração rota cional e/ou angular mais importante da cabeça.

concussão tem como quadro clínico clássico a perda de consciência transitória entre 8 a 12 horas.

hemorragia meníngea traumática ocorre por rotura de vasos profundos no espaço subaracnóideo, após pequena aceleração angular.

A perda do suprimento nervoso promove a diminuição da atividade muscular que contribui para remo delação do tecido muscular, sem proteólise do músculo.

Caso a denervação permaneça por um longo período, o tecido conjuntivo se reorganiza e não substitui os elementos contráteis do músculo, submetidos à proteólise.

A condição do músculo no momento da reinervação não é determinante na recuperação funcional, já que a maturação axonal ocorre de forma independente em relação ao trofismo muscular.

Nos casos em que há preservação da estrutura me senquimal, seja ela dada por reparo cirúrgico ou pelo próprio trauma, o prognóstico é favorável, pois a presença dessa estrutura intacta serve como guia para o crescimento axonal.

A recuperação após a lesão é completa e satisfatória quando utilizada a eletroestimulação independente de fatores intrínsecos e extrínsecos ao sistema nervoso periférico.