Questões sobre O Sujeito Moderno

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Listagem de Questões sobre O Sujeito Moderno

O método científico, que levou à dominação cada vez mais eficaz da natureza, passou, assim, a fornecer tanto os conceitos puros quanto os instrumentos para a dominação cada vez mais eficaz do homem pelo homem através da dominação da natureza. Hoje a dominação se perpetua e se estende não apenas através da tecnologia, mas enquanto tecnologia, e esta garante a formidável legitimação do poder político em expansão que absorve todas as esferas da cultura.  (MARCUSE, H. Apud. HABERMAS, J. Técnica e ciência enquanto ideologia, p. 315-16.)
Marcuse viveu para assistir e sentir os efeitos de muitos fatores que teorizou. Fez vários discursos engajados nos Estados Unidos e na Europa durante os anos 70. Segundo ele:

Em geral, quando ouve a palavra “cientista” você pode pensar de imediato em célebres exemplos masculinos, tais como Isaac Newton, Charles Darwin e Stephen Hawking, não é mesmo? Por que não nos vem à cabeça nenhum nome feminino? Será que a participação das mulheres na ciência é assim tão irrelevante? A resposta para essa pergunta é “não”. A despeito do pouco incentivo (cabe lembrar que nem sempre as representantes do gênero feminino tiveram acesso à educação formal) e pequena visibilidade, as mulheres ocuparam, ao longo da História, o campo científico e foram responsáveis por pesquisas e descobertas que revolucionaram o mundo. As criações de uma cientista acabaram se tornando um grande império de cosméticos. A cientista era formada em enfermagem, quando começou a criar fórmulas de cremes para o tratamento de queimaduras. Na década de 1910, mudou-se para Nova Iorque e abriu um salão onde começou a vender os produtos que ela mesmo desenvolvia. Em 1930, já possuía uma linha com mais de 600 cosméticos que existe até hoje.  
(10 grandes mulheres da ciência. Revista Galileu | Ciência. Adaptado.)
“Durante grande parte da história ocidental, as mulheres foram afastadas dos espaços de produção científica por questões culturais, ou até mesmo por leis que impediam o ingresso delas em instituições de ensino. Porém, diversas mulheres lutaram contra essas exclusões e marcaram presença nas ciências exatas, na medicina, na filosofia e nas ciências sociais, contradizendo teorias que pregavam dificuldades especificamente femininas para se dedicar aos estudos e às atividades intelectuais.” A seguinte cientista é um exemplo referente às informações anteriormente apresentadas. 

#Questão 1015240 - Filosofia, O Sujeito Moderno, FCC, 2022, SEC-BA, Ciências Humanas: Filosofia

No século XVII já eram fabricados autômatos que despertavam interesse e admiração pela complexidade e perfeição de movimentos. O pensador francês René Descartes reflete então sobre a possibilidade de ser fabricado um autômato a tal ponto semelhante a um ser humano que tornasse quase impossível a tarefa de diferenciar o homem da máquina. Para distingui-los, sugere dois critérios. Máquinas poderiam até proferir palavras obedecendo a comandos, mas nunca arranjar as palavras para responder ao sentido de tudo quanto se disser na sua presença. E, do mesmo modo, ainda que máquinas pudessem vir a desempenhar algumas tarefas de modo muito superior aos seres humanos, contudo, falhariam infalivelmente em algumas outras, pelas quais se descobriria que não agem pelo conhecimento.
(DESCARTES, René. Discurso do Método, Parte V, § 10)
Traduz os argumentos do filósofo para o nosso tempo o que se encontra em:

Talvez a maior contradição da atual civilização tecnológica esteja na capacidade de produzir riquezas sem, no entanto, distribuí-las ao conjunto da humanidade. O acesso à tecnologia e a seus frutos é o grande desafio do século XXI para mais da metade da população mundial, que nem sequer chegou ao estágio da Revolução Industrial. Esse processo de artificialização da matéria está levando a percepção humana a distanciar-se fisicamente da natureza. O ser humano vai perdendo, assim, contato com a dimensão primitiva da natureza, passando a vivê-la e a representá-la como natureza “construída” e modificada. Durante o século XIX, a escola positivista (liderada na França por Auguste Comte), herdeira da concepção cartesiana de ciência, acreditava que, com o progresso técnico, os homens seriam necessariamente mais racionais em todos os campos de atividade: na política, na ética, nos negócios, nas relações entre as nações, na construção da paz etc. Desde então, as avaliações sobre o papel da tecnologia oscilam entre uma postura ingênua, em que se acredita piamente nos benefícios do progresso, e uma postura cética, que considera a técnica nociva à humanidade.
(A IMPORTÂNCIA DA CIÊNCIA PARA A SOCIEDADE | Oliveira | Infarma – Ciências Farmacêuticas. Adaptado.)
Ao longo do século XX coexistiram discursos muito variados sobre a natureza da ciência e do método científico e de suas influências na sociedade. Estabelecido nas primeiras décadas, o positivismo lógico foi progressivamente suplantado, especialmente da segunda metade do século em diante, primeiramente por conta das críticas de Popper. Se seguiram perspectivas epistemológicas historicamente orientadas, como as de Paul Karl Feyerabend, filósofo da ciência e autor de alguns dos mais notáveis e polêmicos argumentos sobre o tema, que afirmava, a entre outros fatores:

Entre os pensadores da denominada Filosofia Contemporânea destacou-se Michel Foucault, autor de textos relevantes que tecem críticas às instituições sociais, especialmente à psiquiatria, à medicina e às prisões.
Entre outros escritos publicou Eu Pierre Riviera, que Degolei Minha Mãe, Minha Irmã e meu Irmão, O nascimento da Clínica e:

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