Questões sobre Filosofia e a Grécia Antiga

#Questão 1127627 - Filosofia, Filosofia e a Grécia Antiga, IF SU, 2025, IF Sul Rio-Grandense, Professor EBTT - Área 01: Filosofia

Em A República, Platão constrói a sua visão sobre a justiça após assumir os desafios levantados por Trasímaco, no Livro I, e depois por Gláucon e Adimanto, no Livro II.
Em relação à discussão sobre a justiça que Platão desenvolve nessa obra, é correto afirmar que:

A)

Platão defende que a justiça deve ser benéfica para a pessoa justa, tanto em sua relação com a sua cidade quanto em sua relação consigo mesma.

B)

Platão admite que o argumento do Anel de Giges, apresentado por Gláucon, demonstra que a justiça nem sempre é preferível à injustiça.

C)

Platão concorda com seus interlocutores que a origem da justiça reside na cidade, surgindo como um acordo social mutuamente benéfico.

D)

Platão endossa a visão de Trasímaco que a justiça só será benéfica para um indivíduo fraco no contexto de uma cidade justa.

#Questão 1132302 - Filosofia, Filosofia e a Grécia Antiga, AGIRH, 2025, Prefeitura de Lavrinhas - SP, Professor de Ensino Fundamental II Filosofia 24h

#Questão 1132597 - Filosofia, Filosofia e a Grécia Antiga, FGV, 2025, SEEC-RN, Professor de Filosofia

Não é fácil traçar a fronteira temporal do momento em que surge o pensamento racional. Passaria, provavelmente, pela epopeia homérica. No entanto, nela é tão estreita a interpenetração do elemento racional e do “pensamento mítico”, que mal se pode separá-los. Uma análise da epopeia, a partir desse ponto de vista, nos mostraria quão cedo o pensamento racional se infiltra no mito e começa a influenciá-lo.
JAEGER, W. W. Paideia: a formação do homem grego. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2013.

Sobre a relação entre racionalidade e mito tal como expressa no trecho acima, é correto afirmar que

A)

o pensamento racional opera uma ruptura com o mito, substituindo a narrativa por argumentos lógicos.

B)

o mito é uma forma mais rica de elaboração, na medida em que inclui duas modalidades distintas de pensamento.

C)

a razão e o mito coexistem na Grécia antiga, sendo em muitos casos inseparáveis no seu enredamento recíproco.

D)

os elementos racionais que constituem a epopeia sofrem constante influência das elaborações mitológicas.

E)

a racionalidade opera no mito para reinterpretar as narrativas de forma coerente com as observações naturais.

#Questão 1132607 - Filosofia, Filosofia e a Grécia Antiga, FGV, 2025, SEEC-RN, Professor de Filosofia

Em todo caso, é necessário decidir primeiro a qual dos gêneros a alma pertence e o que é — quero dizer, se ela é algo determinado e substância, ou se é uma qualidade, uma quantidade ou mesmo alguma outra das categorias já distinguidas —, e, ainda se está entre os seres em potência ou, antes, se é uma certa atualidade.
ARISTÓTELES. De Anima. São Paulo: Editora 34, 2012.

O trecho acima pertence ao início das investigações de Aristóteles acerca da alma. O filósofo concluirá que a alma é

A)

a substância imortal que anima os vivos.

B)

a essência separada que move o corpo.

C)

a forma de um corpo dotado de vida.

D)

a harmonia das partes do corpo.

E)

a medida da quantidade de energia útil.

#Questão 1134205 - Filosofia, Filosofia e a Grécia Antiga, VUNESP, 2025, SEDUC-SP, Professor de Educação Básica II - Filosofia

O estabelecimento de uma conexão causal entre determinados fenômenos naturais constitui a forma básica da explicação científica, e é, em grande parte, por esse motivo que consideramos as primeiras tentativas de elaboração de teorias sobre o real dos filósofos jônicos como o início do pensamento científico. Explicar é relacionar um efeito a uma causa que o antecede e o determina.

(Marcondes, 2010)

Segundo Danilo Marcondes, no entanto, um problema epistemológico inerente à explicação causal é

A)

a falácia contra a pessoa.

B)

a generalização enviesada.

C)

o sofisma da composição.

D)

o apelo à autoridade.

E)

a regressão infinita.

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