Questões sobre Enfermagem em UTI

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Listagem de Questões sobre Enfermagem em UTI

#Questão 890247 - Enfermagem, Enfermagem em UTI, IADES, 2020, SES/DF, Multiprofissional em Terapia Intensiva - Enfermagem

Um paciente de 24 anos de idade envolveu-se em um acidente de carro, no qual sofreu fraturas expostas de fêmur e de tíbia do lado direito. Quando chegou ao pronto-socorro (PS), estava alerta, hemodinamicamente estável, com escala de coma de Glasgow de 15. O alinhamento inicial da fratura foi realizado no PS, e a tomografia de corpo inteiro não revelou demais lesões. Uma hora depois, o paciente foi encaminhado ao centro cirúrgico para fixação externa dos ossos fraturados. Durante a cirurgia, a SatO2 estava em 100%, com um FiO2 = 40%, e todas as outras variáveis permaneceram estáveis durante todo o procedimento com abordagem cirúrgica, que durou três horas e teve o alinhamento completo das extremidades ósseas. O paciente foi, então, conduzido à unidade de terapia intensiva (UTI) ainda intubado e ventilado mecanicamente. Estava com cateter de pressão arterial invasiva (PAI). Os anestésicos intravenosos foram gradualmente reduzidos até a suspensão completa. Duas horas depois, o SatO2 diminuiu ligeiramente e foi observada anisocoria. Uma tomografia computadorizada de urgência da cabeça demonstrou um edema cerebral difuso e a herniação das tonsilas cerebelares. Com base nos achados clínicos e radiológicos, bolus repetidos de intravenosos de manitol e corticoide foram administrados com o objetivo de reduzir a pressão intracraniana, que estava elevada. Posteriormente, foi aberto protocolo e confirmada morte encefálica. Naquele momento, constataram-se FC = 89 bpm, SatO2 = 91%, FR = 20 irpm e PA = 80 mmHg x 60 mmHg.

Considerando esse caso clínico e dos conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir. 
Entre os pré-requisitos para constatação de morte encefálica, citam-se: lesão encefálica conhecida e irreversível; ausência de causas tratáveis que possam confundir o diagnóstico; e tratamento e observação em hospital pelo período mínimo de seis horas.

#Questão 890248 - Enfermagem, Enfermagem em UTI, IADES, 2020, SES/DF, Multiprofissional em Terapia Intensiva - Enfermagem

Um paciente de 32 anos de idade está internado na unidade de terapia intensiva (UTI) com diagnóstico de síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). Tem histórico de admissões no pronto-socorro por abuso de álcool e por depressão. Na admissão, foi levado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o qual foi chamado pelo amigo que mora no mesmo apartamento que ele. O paciente havia passado a noite anterior consumindo bebidas alcoólicas e estava em estado de embriaguez ao retornar para casa. O amigo dele retornou algumas horas depois e o encontrou no chão do apartamento, onde aparentemente estava com frio. Na avaliação inicial, apresentava temperatura = 34,9 ºC, pulso = 53 bpm, PA = 75 mmHg x 40 mmHg, SatO2 = 91% em ar ambiente e FR = 17 respirações por minuto. Estava apático, com escala de coma de Glasgow de 7 e mucosas secas. Na ausculta, observam-se roncos bilateralmente, não há sinais de hipovolemia. Ele demonstrou uma progressiva taquipneia, alteração no estado de consciência e depressão respiratória, sendo assim submetido a uma sequência rápida de intubação. Após a intubação, o paciente teve vômitos em moderado a grande volume, sem características de sangrento e não bilioso, foi colocado em manta térmica e aquecido, e realizou-se radiografia de tórax beira leito, que mostrou opacidades bilaterais. O exame toxicológico mostrou-se negativo para drogas. No momento, o paciente segue intubado, em uso de noradrenalina, com sedação e analgesia no modo assistocontrolado, com FiO2 = 35%, PEEP = 10, FR = 20, temperatura = 35,9 ºC, pulso = 64 bpm e PA = 72 mmHg x 39 mmHg.

A respeito desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.
Na escala de coma de Glasgow, a abertura ocular espontânea recebe pontuação 2.

Para o funcionamento ideal das células, os processos metabólicos mantêm um equilíbrio estável entre os ácidos e as bases, de modo que mínimas variações da concentração de hidrogênio podem gerar repercussões metabólicas que resultam em modificações do estado celular e, no caso de situações extremas, podem determinar a morte. A ingestão diária e o metabolismo corporal resultam no fornecimento de ácidos continuamente tamponados pelos sistemas corporais a fim de manter o equilíbrio ácido-base.
A partir das informações anteriores analise as afirmações a seguir:
I. A acidose respiratória decorre de uma excreção deficiente de CO2 por ventilação inadequada, acarretando aumento dos níveis plasmáticos deste (PaCO2) e, consequentemente, elevação sanguínea de ácido carbônico e de íons hidrogênio (pH menor que 7,25). Resulta da hipoventilação encontrada em diversos distúrbios respiratórios e sistêmicos, entre os quais podem ser citados o pneumotórax, a atelectasia, a pneumonia grave, a superdose de sedativos e a miastenia grave. II. A alcalose respiratória resulta de estados de hiperventilação, também de causa sistêmica ou respiratória, que provocam eliminação excessiva de CO2 (PaCO2) e, assim, diminuição da concentração plasmática de ácido carbônico (pH maior que 7,45), como em ansiedade extrema, cardiopatia cianótica e ventilação excessiva por ventiladores mecânicos. III. A acidose metabólica caracteriza-se por um alto conteúdo de ácidos no sangue (pH menor que 7,35) e baixa concentração plasmática de bicarbonato; sua causa mais comum é a deficiência da oxigenação dos tecidos, que, diante dessa situação adversa, recorrem ao metabolismo anaeróbico, cujo produto final resulta em ácido láctico. Outros distúrbios incluem a cetoacidose diabética, decorrente do metabolismo de glicose sem insulina e da insuficiência renal, em que um importante sistema tampão do organismo encontra-se comprometido.
Está(ão) CORRETA(S):

Uma mulher de 35 anos é encaminhada para admissão em UTI, após complicação de parto, relacionado à ausência de pré-natal e detecção de trombocitopenia e presença de miomas uterinos durante o período de parto, com descrição também de atonia uterina. A enfermeira da UTI, ao atendê-la, depara-se com o seguinte quadro clínico:
A paciente apresenta nível de consciência alterado e confuso; pele fria, úmida e pegajosa com coloração pálida e cianótica; frequência cardíaca aumentada (148 bpm) e hipotensão arterial (PA=80x50). O diagnóstico de enfermagem prioritário foi “Estado de Choque” e precisa de cuidados imediatos. Nessa perspectiva, é essencial que o enfermeiro reconheça os indicadores empíricos de que tipo de choque se trata.
Marque a alternativa CORRETA, em relação ao referido caso clínico:

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