Questões de Enfermagem do ano 2013

A hipercapnia não é considerada uma complicação metabólica decorrente de nutrição enteral.

Em caso de pneumonia aspirativa, a principal intervenção de enfermagem deve ser a interrupção da dieta.

Durante a infusão da terapia nutricional enteral, a cabeceira do leito do paciente deve ser elevada em 15º para evitar complicações gastrointestinais, como náuseas e vômitos.

Complicações infecciosas, como gastroenterocolite, não têm relação com contaminação da fórmula enteral e(ou) com sua manipulação, visto que seu uso é feito apenas em sistema aberto.

A obstrução da sonda enteral e a irritação nasofaríngea e nasolabial são complicações de natureza mecânica que podem ser causadas por irrigação inadequada da sonda enteral, diluição inadequada e(ou) viscosidade elevada da fórmula enteral.

Um paciente adulto, com massa muscular dentro dos parâmetros de normalidade, pode tolerar bem a administração de até 8 mL de medicamento na região glútea, e de até 8 mL no músculo vasto lateral da coxa.

A região dorsal da mão é o local mais indicado para se realizar a punção de longa duração, visto que nela são encontradas as veias superficiais basílica, cefálica e cefálica acessória.

A região glútea ventral deve ser utilizada apenas para casos em que for necessária a aplicação profunda do medicamento, pois, nessa região, há vasos calibrosos e nervos grandes.

A técnica de aplicação de medicamentos por via intradérmica inclui, após a introdução da agulha no ângulo de até 15º, a aspiração, para posterior aplicação do medicamento de forma lenta e suave.

A administração de medicamentos por via subcutânea possibilita que ele seja absorvido lentamente a partir do tecido subcutâneo, prolongando, assim, seus efeitos.

As interrupções nas compressões torácicas devem ser minimizadas para, no máximo, 30 segundos.

Os sinais de uma vítima de PCR incluem apneia, inconsciência e hipóxia.

A ordem correta do atendimento cardiovascular de emergência compreende o reconhecimento imediato da PCR e acionamento do serviço de emergência, RCP precoce com ênfase nas compressões torácicas, rápida desfibrilação, cuidados pós-PCR integrados e suporte avançado de vida eficaz.

Na sistematização do suporte básico de vida (SBV) ou BLS (basic life support), que consiste na sequência de atendimento ABCD, houve, recentemente, alteração da sequência ABC para CAB.

Durante as manobras de RCP, as compressões devem ser rápidas e fortes, a uma frequência de, pelo menos, 120 compressões por minuto, aplicando-se pressão suficiente para deprimir o esterno em, no mínimo, 6 cm.

Os testes anti-HIV e VDRL são disponibilizados para realização apenas durante o pré-natal ou na maternidade. Após receber alta, a puérpera deverá procurar o serviço de saúde para realizar os testes fora da PSSI.

A condição de residência da família, a escolaridade da mãe e a renda familiar não são fatores de risco para o recém-nascido, embora seja necessário relatar tais informações no prontuário da criança.

Não se deve incluir a família nas consultas puerperais, pois a mulher pode se sentir constrangida com a presença do marido durante seus relatos.

O agendamento das consultas deve obedecer ao seguinte calendário previsto para o seguimento da criança: 2.º, 4.º, 6.º, 9.º, 12.º, 18.º e 24.º meses de vida.

Recomenda-se uma visita domiciliar na segunda semana após a alta do bebê. Caso o recém-nascido tenha sido classificado como de risco, a visita deverá acontecer nos primeiros seis dias após a alta.

Segundo o indicador melhor resposta motora, os pacientes recebem pontuações que variam de 1 a 5 na escala de coma de Glasgow.

Em vítimas de trauma com déficit de consciência, deve-se considerar inicialmente abuso de álcool ou outras drogas e, depois de descartadas essas hipóteses, devem-se investigar hipoperfusão e hipóxia.

De acordo com o indicador abertura ocular, da escala de coma de Glasgow, o paciente recebe pontuação que varia de 1 a 5. Esse indicador está diretamente ligado à aparência de vigília, que é um parâmetro de avaliação do funcionamento do mecanismo de ativação do córtex cerebral.

Quando presente, a resposta verbal coerente indica o mais alto grau de integração do sistema nervoso central, e o paciente pode ser categorizado com pontuação de 1 a 3 na escala de coma de Glasgow.

Após a avaliação e correção dos fatores envolvidos na ventilação e oxigenação pulmonar e na circulação do sangue, a próxima etapa da avaliação primária do paciente politraumatizado é a avaliação da função cerebral.