Questões sobre O Setor Externo

A idéia de que a superioridade tecnológica dos países industrializados reduz a competitividade dos países mais pobres nos mercados internacionais decorre diretamente da teoria das vantagens comparativas.

Diferenças nas dotações dos fatores de produção, que conduzem a custos de produção distintos, dificultam a possibilidade de comércio entre países.

As quotas à importação são superiores às tarifas em virtude de não terem impactos distributivos.

O argumento da indústria nascente para a imposição de tarifas constitui uma justificativa para a adoção de um sistema permanente de proteção à produção doméstica.

A existência de economias de escala eleva os ganhos do comércio internacional porque a redução dos custos, decorrentes da concentração da produção, aumenta a eficiência produtiva da economia mundial.

A globalização financeira expande o estoque de poupança disponível para investimentos, mas reduz, substancialmente, a capacidade dos países de se proteger contra choques macroeconômicos.

A mobilidade crescente dos capitais internacionais, associada à maior complexidade das estruturas de financiamento, contribui para aumentar as instabilidades dos fluxos de capital e explica, em parte, as crises financeiras recentemente observadas.

As enormes flutuações e oscilações que atingem as taxas de câmbio e de juros e os preços dos ativos financeiros são exemplos típicos de contágio, hoje inerente ao SFI.

O mercado de eurodivisas, que correspondem aos dólares depositados nos bancos europeus, obedece às regras que prevalecem no mercado norte-americano.

Entre as instituições que compõem o SFI, o Fundo Monetário Internacional ocupa-se, unicamente, dos problemas de curto prazo do balanço de pagamentos.

Os elevados custos dos serviços oferecidos pelos portos brasileiros aumentam o valor das exportações brasileiras e, portanto, contribuem para aumentar o superavit comercial.

Um executivo brasileiro que utilize um cartão de crédito corporativo para pagar suas despesas nos EUA, estará vendendo um ativo para a os EUA e, portanto, essa transação gerará um débito equivalente na conta de capital brasileira.

Desequilíbrios fiscais recorrentes, por reduzirem a oferta de fundos emprestáveis, apreciam a taxa de câmbio real da economia, provocando, assim, um aumento do deficit comercial.

A tendência ascendente do real em face do dólar norteamericano, recentemente observada, eleva as importações, porém, não altera a taxa de câmbio real da economia brasileira.