Questões de Atualidades e Conhecimentos Gerais do ano 2004

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os múltiplos aspectos que envolvem o tema por ele abordado, julgue os itens subseqüentes.

Não são poucos os analistas que, ante as dificuldades encontradas pelos EUA para controlarem o Iraque, passado o primeiro momento da fácil vitória militar contra as forças de Saddam Hussein, relacionam essa situação com a traumática experiência norte-americana no sudeste asiático, culminada com sua derrota frente aos vietnamitas.

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As críticas que se avolumam contra os EUA, relativas a sua atuação no Iraque, são amenizadas pelo fato de que, apesar da encarniçada reação da população local, os alvos norteamericanos permanecem sendo militares, o que poupa a vida de milhares de iraquianos não-combatentes.

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Para a opinião pública norte-americana, a destituição e a desmoralizante prisão de Saddam Hussein corresponderam a uma espécie de retaliação dos EUA a quem, comprovadamente, fora o mentor dos ataques terroristas que atingiram o Pentágono e as torres do World Trade Center.

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Da mesma forma que se recusa a mandar tropas para o Haiti, o Brasil não integrou a coalizão liderada pelos EUA no ataque ao Iraque. Não obstante, a chancelaria brasileira hipotecou incondicional solidariedade à decisão norteamericana de agir militarmente no Oriente Médio ou em qualquer parte do mundo, na luta contra o terror.

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As vozes que contestam a atual política externa norteamericana, não apenas em relação ao Iraque, costumam classificá-la de belicista e unilateral, nesse caso facilitada pelo colapso da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), que sepultou qualquer vestígio que porventura ainda existisse do sistema bipolar surgido no pós-Segunda Guerra Mundial.