Questões de Agronomia do ano 2004

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O quimismo foi o principal fator gerador da segunda revolução agrícola e, impulsionado pela crescente indústria de fertilizantes e pelas facilidades que seu uso oferecia, possibilitou a ampliação do emprego no campo, devido à maior quantidade de mão-de-obra necessária às atividades de adubação dos solos.

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O processo de “abertura de um extenso mercado de máquinas, implementos, sementes e insumos agroquímicos” (l.4-6) reflete o avanço do chamado apropriacionismo, com a gradativa realização ou produção de insumos, necessários à atividade agrícola, sob o controle do setor industrial.

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Os “instrumentos de intervenção” (l.9) do Estado, além do crédito rural, incluíram a pesquisa agropecuária e a extensão rural dirigidas prioritariamente às unidades familiares de produção, a criação de armazéns e todo um conjunto de ações ligadas à agroindustrialização das matérias-primas do campo.

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A modernização da agricultura brasileira apoiou-se em um amplo processo de transferência de novas tecnologias, com base no modelo difusionista, que classifica os agricultores em categorias de adotantes de acordo com o grau de abertura a novas idéias, variáveis de valores e personalidade, e com a posição socioeconômica no grupo social. Segundo essa escola teórica, os serviços de extensão rural devem definir estratégias específicas para cada categoria, buscando, por meio da persuasão, promover a adoção das inovações.

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As regras para acesso ao crédito rural também contribuíram para a “concentração de terras” (l.17) a que se refere o autor, na medida em que ser proprietário de estabelecimento rural constituía condição prévia para se ter acesso às linhas de financiamento agrícola oferecidas no período. Atualmente, pelas normas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, podem acessar o crédito rural não apenas os agricultores familiares que são proprietários de estabelecimentos rurais, mas também os arrendatários, posseiros, parceiros e assentados em projetos de reforma agrária.