Listagem de Questões sobre Geral
Um produtor plantou tomate do tipo industrialem 100 hectares e tomate do tipo mesa em 10 hectares. A plantação ocorreu em período quente e chuvoso, em solo latossolo vermelho escuro, utilizando adubação formulada orgânica e química de plantio e em cobertura, de acordo com as recomendações técnicas. Apesar de a lavoura inicialmente apresentar-se com folhagem exuberante e verde escura, a partir de 60 dias, após o transplante das mudas, começaram a aparecer, com maior incidência e severidade na lavoura de tomate do tipo mesa, as seguintes anormalidades no tomateiro: mosaico e enrugamento das folhas; arroxeamento das folhas e folíolos, especialmente nos ponteiros, seguido de enfezamento das plantas e curvamento dos ponteiros para baixo; clorose entre as nervuras nas folhas mais velhas e baixeiras; manchas escuras, seguidas de queima e necrose nos bordos das folhas; frutos com manchas escuras no pedúnculo; frutos com podridão apical e frutos ocos e descoloridos.
O ataque de bactéria em tomateiro pode causar doença com sintomas de manchas, seguidas de queima e necrose em todo bordo e limbo foliar da planta.
O uso de nitrogênio, na adubação de plantio e especialmente na adubação realizada após o transplante das mudas, proporciona um melhor desenvolvimento vegetativo das plantas, que apresentarão uma folhagem exuberante e verdeescura e, conseqüentemente, serão mais resistentes às principais doenças.
O arroxeamento das folhas e folíolos, especialmente nos ponteiros, seguido de enfezamento e curvamento dos ponteiros para baixo, tem como causa básica a deficiência nutricional de fósforo.
A menor incidência e severidade das anormalidades sanitárias e fisiológicas na lavoura de tomate industrial devese, possivelmente, a exigência nutricional diferenciada e ao uso de poucas operações de desbrota nesse tipo de tomateiro, além de não se efetuar o amarrio e o desponte nessa lavoura, o que diminui o número de ferimentos e, conseqüentemente, a penetração de patógenos.
Considere que um produtor deverá plantar 50 hectares de cafezal no Triângulo Mineiro, em Minas Gerais, e outros 50 hectares de cafezal em região montanhosa do Espírito Santo. Acerca da espécie de cafeeiro a ser plantada e do manejo cultural e fitossanitário a ser realizado nos cafezais desses dois estados, julgue os itens que se seguem.
O produtor deverá plantar a espécie Coffea arabica em Minas Gerais e a espécie Coffea canephora no Espírito Santo, em razão da melhor adaptação climática de cada espécie ao seu habitat.
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