Em 1930, a dra. Elisabeth Casson, após ter tido contato ...

Em 1930, a dra. Elisabeth Casson, após ter tido contato com as escolas americanas de New York e Boston, implementou na Dorset House Psyquiatric Nursing Home, em Bristol, a primeira escola de treino em Terapia Ocupacional na Europa. Seria, também na Inglaterra, em 1936, que se formaria a Associação de Terapeutas Ocupacionais (AOT). No entanto, só nos países mais afetados pela Segunda Guerra Mundial (1939-1945) se viria a implantar fortemente a Terapia Ocupacional, com a criação de novos e mais departamentos onde se sentia uma forte influência militar. Isso porque o trabalho deveria ter um papel relevante na reabilitação e integração dos soldados feridos, nomeadamente por meio da reaprendizagem das atividades da vida diária e artesanais. Existia, por isso, a convicção de que a ocupação ajudava os indivíduos a retornar ao mundo da atividade normal e contribuía para que o paciente melhorasse simultaneamente das suas incapacidades. Surgia, assim, a ligação da ocupação ao modelo médico, embora com a preocupação de adequar cada atividade às necessidades individuais da pessoa em tratamento, valorizando a motivação e a autodeterminação. Nos anos de 1980, vários autores questionaram tal ligação ao modelo médico, embora reconhecendo sua importância para a credibilidade da Terapia Ocupacional. Sentindo o risco da perda de identidade profissional (pois muitas vezes havia similitude entre a Terapia Ocupacional e a fisioterapia), tais autores retomaram o conceito primordial que liga a ocupação à saúde. Defendem que a ocupação é fundamental para a saúde e o bem-estar e confere sentido à vida.

É correto afirmar que, nas práticas integrativas complementares (PIC), o terapeuta ocupacional pode utilizar-se de instrumentos musicais como recurso terapêutico.

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