Os lingüistas apontam que o trabalho com a linguagem somente tem sentido quando se desenvolve de forma contextualizada. Nesse caso, o texto é o ponto de partida para o estudo da ortografia, da acentuação, da pontuação e da gramática. Portanto, o aluno é levado a refletir sobre os elementos lingüísticos, partindo sempre de situação concreta – situação ideal para a aprendizagem – para mais tarde realizar operações complexas. Considerando o enunciado acima, é incorreto afirmar que
o estudo dos elementos lingüísticos do texto deve se limitar ao nível da frase.
o domínio da norma culta que se espera que o aluno adquira ao longo de sua escolaridade, deve se refletir em suas produções textuais e em sua prática leitor/ouvinte.
o estudo relativo aos conhecimentos gramaticais não fica restrito a exercícios pontuais, sob o risco de que se estabeleça um rompimento entre as normas da língua culta e o uso da língua como instrumento de comunicação.
ao trabalhar com a linguagem escrita, o professor deve compreender que ela se relaciona, ao modo concreto, com as condições de sua produção.
a prática metalingüística considera a leitura e a interpretação efetiva do texto como atividades desnecessárias aos estudos gramaticais.
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