Paulo Freire (2019), na obra “Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa”, traz-nos a reflexão de que ‘não há docência sem discência’ (p. 25); de que ‘ensinar exige respeito aos saberes dos educandos’ (p.31); de que ‘ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção’ (p.47). A partir dessas reflexões, somos levados a pensar que o ensino não deve ser, portanto, pensado e proposto unicamente pelo professor, mas deve incluir os alunos no seu processo de organização. Uma das formas que vêm sendo difundidas para inclusão dos alunos no processo de organização da disciplina é por meio do planejamento participativo. Essa estratégia de organização do planejamento do professor vem sendo também utilizado pelos professores de Educação Física. Sobre o planejamento participativo nas aulas de Educação Física, assinale V para as VERDADEIRAS e F para as FALSAS.
( ) O planejamento participativo permite democratizar o ensino, pois é organizado para atender aos interesses dos alunos, e isso facilita o trabalho do professor, pois ele não tem que pensar nos temas que serão trabalhados.
( ) A organização do planejamento participativo com os estudantes potencializa a ampliação da cultura corporal de movimento dos alunos por disseminar conhecimentos existentes na área e que são poucos explorados e por possibilitar a ressignificação de conhecimentos que são trazidos pelos próprios alunos.
( ) Com o planejamento participativo, os alunos passam a ter um maior envolvimento com a proposta das práticas corporais desenvolvidas, pois estes se comprometem mais por sugerirem temas de interesse do coletivo e que têm significado para eles.
( ) O planejamento participativo colabora para redução da indisciplina, da violência e da falta de interesse dos alunos pelas aulas, pois garante que os temas propostos pelos alunos, como esportes, jogos e brincadeiras que vivenciam fora da escola, serão trabalhados nas aulas.
A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
