Questões de Português da INEP do ENEM

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Listagem de Questões de Português da INEP do ENEM

#Questão 849351 - Português, Interpretação de Textos, INEP, 2010, ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio - Primeiro e Segundo Dia - PPL

Saúde
Afinal, abrindo um jornal, lendo uma revista ou assistindo à TV, insistentes são os apelos feitos em prol da atividade física. A mídia não descansa; quer vender roupas esportivas, propagandas de academias, tênis, aparelhos de ginástica e musculação, vitaminas, dietas... uma relação infindável de materiais, equipamentos e produtos alimentares que, por trás de toda essa “parafernália”, impõe um discurso do convencimento e do desejo de um corpo belo, saudável e, em sua grande maioria, de melhor saúde.
RODRIGUES,L. H.; GALVÃO, Z. Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
Em razão da influência da mídia no comportamento das pessoas, no que diz respeito ao padrão de corpo exigido, podem ocorrer mudanças de hábitos corporais. A esse respeito, infere-se do texto que é necessário

#Questão 852858 - Português, Interpretação de Textos, INEP, 2010, ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio - Segundo Dia


A substituição pura e simples do antigo pelo novo ou do natural pelo técnico tem sido motivo de preocupação de muita gente. O texto encaminha uma discussão em torno desse temor ao

#Questão 849352 - Português, Interpretação de Textos, INEP, 2010, ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio - Primeiro e Segundo Dia - PPL

Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el - carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se

#Questão 849353 - Português, Interpretação de Textos, INEP, 2010, ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio - Primeiro e Segundo Dia - PPL

Diego Souza ironiza torcida do Palmeiras O Palmeiras venceu o Atlético-GO pelo placar de 1 a 0, com um gol no final da partida. O cenário era para ser de alegria, já que a equipe do Verdão venceu e deu um importante passo para conquistar a vaga para as semifinais, mas não foi bem isso que aconteceu.
O meia Diego Souza foi substituído no segundo tempo debaixo de vaias dos torcedores palmeirenses e chegou a fazer gestos obscenos respondendo à torcida. Ao final do jogo, o meia chegou a dizer que estava feliz por jogar no Verdão. — Eu não estou pensando em sair do Palmeiras. Estou muito feliz aqui — disse.
Perguntado sobre as vaias da torcida enquanto era substituído, Diego Souza ironizou a torcida do Palmeiras. —Vaias? Que vaias? — ironiza o camisa 7 do Verdão, antes de descer para os vestiários.
Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 29 abr. 2010.
A progressão textual realiza-se por meio de relações semânticas que se estabelecem entre as partes do texto. Tais relações podem ser claramente apresentadas pelo emprego de elementos coesivos ou não ser explicitadas, no caso da justaposição. Considerando-se o texto lido,

#Questão 849354 - Português, Interpretação de Textos, INEP, 2010, ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio - Primeiro e Segundo Dia - PPL

O “politicamente correto” tem seus exageros, como chamar baixinho de “verticalmente prejudicado”, mas, no fundo, vem de uma louvável preocupação em não ofender os diferentes. É muito mais gentil chamar estrabismo de “idiossincrasia ótica” do que de vesguice. O linguajar brasileiro está cheio de expressões racistas e preconceituosas que precisam de uma correção, e até as várias denominações para bêbado (pinguço, bebo, pé-de-cana) poderiam ser substituídas por algo como “contumaz etílico”, para lhe poupar os sentimentos. O tratamento verbal dado aos negros é o melhor exemplo da condescendência que passa por tolerância racial no Brasil. Termos como “crioulo”, “negão” etc. são até considerados carinhosos, do tipo de carinho que se dá a inferiores, e, felizmente, cada vez menos ouvidos. “Negro” também não é mais correto. Foi substituído por afrodescendente, por influência dos afro-americans, num caso de colonialismo cultural positivo. Está certo. Enquanto o racismo que não quer dizer seu nome continua no Brasil, uma integração real pode começar pela linguagem.
VERÍSSIMO, L. F. Peixe na cama. Diário de Pernambuco. 10 jun. 2006 (adaptado).
Ao comparar a linguagem cotidiana utilizada no Brasil e as exigências do comportamento “politicamente correto”, o autor tem a intenção de

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