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Antes de morar em outra cidade, o pesquisador Alessandro Barnabé Ferreira Santos, 28, mantinha a tradição de sentar-se com a família em São Luís, no Maranhão, e dividir as horas do café, do almoço e do jantar. Mas a vida caminha para a frente, e há hábitos que ficam para trás. Hoje, em São Paulo, concluindo o doutorado em literatura na USP, ele diz que costuma comer as refeições sozinho e tampouco tem a rotina de cozinhar. Para se alimentar, opta por uma facilidade da vida moderna: aplicativos de entrega. ‘Uso e abuso de aplicativos de entrega devido ao meu dia a dia. O tempo que gastaria para preparar minha comida posso usar para outras coisas. Tempo de espera é um tempo de produção perdido’, afirma ele, um dentre milhões de usuários de ferramentas que se tornam populares em um contexto de refeições solitárias e escolhas não exatamente saudáveis”.
(ZOCCHIO Guilherme. O sucesso dos apps de entrega, entre a solidão e a comida-porcaria. O Joio e o Trigo. 03 de dez. de 2019. Disponível em: < https://ojoioeotrigo.com.br/2019/12/o-sucesso-dos apps-de-entrega-entre-a-solidao-e-a-comida-porcaria/>. Acesso em 25 de jan. de 2023).
O sucesso dos aplicativos de entrega de comida, retratados na matéria, expressam a conjunção de dois fenômenos da modernidade, que são:

Pesquisadores de sociologia urbana no Brasil se debruçaram, a partir dos anos 1960, sobre o problema da migração da população rural para as grandes cidades, formando as periferias e favelas que hoje conhecemos. Contrapondo-se às teorias que explicavam o fenômeno a partir de aspectos culturais – como a teoria da “cultura da pobreza” de Oscar Lewis – esses pesquisadores buscaram comprovar que 

“A marca da Europa moderna foi, sem dúvida, a instabilidade expressa na forma de crises nos diversos âmbitos da vida material, cultural e moral. Foi no cerne dessas dramáticas turbulências que nasceu a Sociologia enquanto um modo de interpretação chamado a explicar o “caos” até certo ponto assustador em que a sociedade parecia haver-se tornado”.
(QUINTANEIRO, Tânia; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia Monteiro de. Um toque de clássicos. Belo Horizonte, Ed. UFMG, 2002, p. 9).
Sobre as crises mencionadas acima, as autoras fazem referência à(ao)

Lélia Gonzales diferencia o racismo experimentado nos Estados Unidos da América, de colonização anglo-saxã, do experimentado na América Latina, de colonização ibérica. Para ela o primeiro seria um racismo por segregação, enquanto segundo se daria por denegação. Como consequência, enquanto lá a identidade negra foi reforçada, por aqui o mito da democracia racial imperou durante séculos, podendo ainda ser visto em diversas situações contemporâneas. Esta diferença ocorre, nos termos da autora, porque 

No capítulo 24 do Livro 1 de O Capital, Karl Marx descreve o que nomeou como “A Assim Chamada Acumulação Primitiva”. Segundo o autor, tal processo foi composto por uma diversidade de fenômenos históricos, como a escravidão e o tráfico de escravizados, a exploração das colônias ultramarinas através de saques, os monopólios mercantis, a desapropriação de terras da Igreja Católica e o cercamento de terras. Este último, especificamente, separou o produtor direto dos seus meios de produção. Ao descrever esse último processo, Marx descreve as condições de surgimento

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