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#Questão 1053041 - Português, Interpretação de Textos, Instituto Consulplan, 2022, SEED-PR, Área de Conhecimento: Professor para Séries Iniciais

Gestão para aprendizagem

Um guia para políticas educacionais

e práticas pedagógicas eficientes.


       Como articular tempo e qualidade para agilizar processos de ensino e recuperar defasagens de aprendizagem? Conheça estratégias para os anos iniciais do ensino fundamental, principalmente em momentos de crise.

       A pandemia pelo novo coronavírus provocou um cenário inédito de isolamento social, com rápida transição para o ensino remoto e um impacto enorme no aspecto emocional de milhões de estudantes, educadores e famílias, além de expor, mais uma vez e com ênfase, fragilidades históricas dos sistemas educacionais – sempre suscetíveis a situações de crises ou fatores que afetam diretamente o cumprimento do ano letivo e as possibilidades de aprendizagem dos estudantes (como greves, enchentes, situações de insegurança pública e outros).

       O momento atual indica uma ampliação da enorme desigualdade no desempenho educacional por todo o país, o que adiciona desafios ao relevante papel da escola na busca por garantir a aprendizagem de qualidade a todos, com equidade.

       O ensino remoto, mesmo nos locais em que tenha sido bem planejado e executado, tem menores chances de gerar engajamento dos estudantes e promover o desenvolvimento, especialmente em famílias com condições reduzidas de acesso à infraestrutura necessária para isso, ou mesmo a um contexto domiciliar e comunitário menos favorável à aprendizagem.

    Quando pensamos no desenvolvimento de cada estudante como um processo contínuo e não fragmentado em apenas uma ou outra etapa escolar, fica ainda mais clara a necessidade de desenhar novos caminhos para garantir que a aprendizagem aconteça, mesmo que em um tempo reduzido.

    Sabemos que, para muitas redes de ensino, o calendário escolar (800 horas de trabalho pedagógico) do ano passado avançará para 2021, com possibilidade real de se estender para 2022. Mas também sabemos que não há tempo a perder quando se trata de reduzir os prejuízos de aprendizagem que aconteceram em 2020, eliminar desigualdades resultantes de diferenças no contexto de cada um, e manter as oportunidades de avanços para todos.

    Esse cenário de fortes desafios à aprendizagem já existia em muitas realidades brasileiras, mas a crise do novo coronavírus massificou ainda mais essa situação para todos os contextos, ampliando o alcance das possíveis lacunas de aprendizagem.                  Sendo assim, o principal desafio que se apresenta aos sistemas de ensino é articular tempo e qualidade a serviço da educação por meio de políticas públicas que, a partir de um diagnóstico claro, apresentem planejamentos objetivos para desenvolver ações específicas – explicitando “o quê”, “como”, “quando”, “quem”, forma de monitoramento com indicadores e metas, avaliação e resultados esperados. Essas políticas orientam e se desdobram nas práticas pedagógicas mais efetivas nas escolas e em sala de aula, e tudo isso sem perder de vista a realização do acolhimento seguro e responsável à comunidade escolar no período de retorno às aulas presenciais, com ênfase na necessidade de cuidar de sentimentos e emoções.

     É justamente sobre a superação de desafios que tratamos neste guia, no qual apresentamos o fruto de conhecimento e experiências exitosas do Instituto Ayrton Senna em garantir a aprendizagem, especialmente nos anos iniciais do ensino fundamental. São processos e princípios passíveis de serem praticados nas mais diferentes realidades do país, pois foram nelas que nasceram e se desenvolveram.

(Disponível: https://institutoayrtonsenna.org.br/pt-br/guia-gestaopara-aprendizagem. Acesso em: 16/06/2022.)




Considerando as informações e as ideias expressas no texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) As fragilidades no sistema educacional provenientes da pandemia pelo novo coronavírus tiveram um grande impacto nesse sistema, uma vez que expôs aspectos prejudiciais que jamais existiram. ( ) Os desafios e o papel da escola nesse contexto pandêmico são inócuos para garantir a todos uma aprendizagem de qualidade e com equidade. ( ) Há um ambiente desfavorável para estudantes, cujas famílias vivem em condições limitadas de acesso à infraestrutura necessária para o ensino remoto demandado pela pandemia. ( ) O desafio para articular tempo e qualidade na educação requer políticas públicas por meio de um conjunto de ações planejadas e objetivas, com clareza sobre metas, estratégias, pessoas envolvidas, monitoramento e avaliação de resultados.
A sequência está correta em

#Questão 1053042 - Português, Interpretação de Textos, Instituto Consulplan, 2022, SEED-PR, Área de Conhecimento: Língua Portuguesa

Pra não dizer que não falei das flores (Geraldo Vandré.)
Caminhando e cantando E seguindo a canção Somos todos iguais Braços dados ou não Nas escolas, nas ruas Campos, construções Caminhando e cantando E seguindo a canção
Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer
Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer
Pelos campos há fome Em grandes plantações Pelas ruas marchando Indecisos cordões Ainda fazem da flor Seu mais forte refrão E acreditam nas flores Vencendo o canhão
Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer
Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer
Há soldados armados Amados ou não Quase todos perdidos De armas na mão Nos quartéis lhes ensinam Uma antiga lição De morrer pela pátria E viver sem razão [...]
(Musixmatch. Compositores: Dias Geraldo Pedrosa De Araujo. Letra de Pra não dizer que não falei das flores © Editora E Imp Musical Fermata Do Brasil, Universal Music Publishing Ltda.)


Considerando o texto anterior, pode-se afirmar que a articulista do texto “O professor de língua portuguesa: modos de ensinar e de apre(e)nder” utiliza:

#Questão 1053054 - Português, Interpretação de Textos, Instituto Consulplan, 2022, SEED-PR, Área de Conhecimento: Língua Portuguesa

O trecho destacado a seguir pertence ao romance “Os ratos” de Dyonélio Machado:

        Naziazeno vai andando...

        É a segunda vez que consulta o relógio da Prefeitura essa manhã. Esse relógio, lá no alto, na torre, parece-lhe uma cara redonda e impassível...

      Já pôs o pé na calçada do mercado. O “café do Duque” fica na outra esquina. Toda essa calçada é uma sombra fresca e alegre, cheia de passos, de vozes. Quando defronta o portão central, abre-se-lhe, lá dentro, uma perspectiva de rua oriental, cheia de bazares, miragem remota de certas gravuras... ou de certas fitas... que viu.

     Não enxerga o Duque nos lugares habituais... E, entretanto, é a “hora dele”. Vai ficar por ali, pelas portas, alguns minutos.

   Ele não poderá tardar. Nunca deixa de ir a esse café. Só por doença.

   Naziazeno bem que sentaria. 


(MACHADO, Dyonelio. Os Ratos. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2004.)


Acerca do ponto de vista narrativo empregado no trecho, considere as informações a seguir e assinale a afirmativa correta.

#Questão 1053044 - Português, Interpretação de Textos, Instituto Consulplan, 2022, SEED-PR, Área de Conhecimento: Língua Portuguesa

O professor de língua portuguesa: modos
de ensinar e de apre(e)nder


    O tema é paradoxalmente árido e fértil: a sua aridez decorre do desgaste que a sociedade inflige ao professor com a superexposição, geralmente negativa, em todos os setores; a fertilidade vem da perseverança que os mestres realmente apaixonados pelo que fazem, conferem à sua atividade, não se desmotivando nunca, abertos à renovação, sempre prontos a considerar possibilidades que facilitem e/ou aperfeiçoem seu ofício. [...]
      Não abordaremos aqui conteúdos, porque já são exaustivamente contemplados, mas a postura, segundo nossa concepção, do professor de Língua Portuguesa. De como o percebemos. Da sua representação.
      Não há a menor dúvida de que o ensino e a aprendizagem da Língua Portuguesa são considerados difíceis e enfadonhos. Não se trata de dourar a pílula, dizer que há fórmulas infalíveis de se chegar ao aluno, com aprovação e receptividade tais, que nos esperarão nas salas, ansiosos, motivados e prontos para aulas magníficas e inesquecíveis.
     Por uma série de circunstâncias, não existe esse contexto, pelo menos em termos tão otimistas, infelizmente, para todos nós, professores de Língua Portuguesa.
     Quando falamos a respeito de ensino, não o fazemos com distanciamento. Somos (sempre seremos), por efetiva prática, professora de Educação Infantil (antigo Primário), Fundamental e Médio, durante anos (aposentando-nos no Município com tempo integral, dando aulas), estando atualmente no Ensino Superior com docência e pesquisa.
      [...]
     Voltando à questão central, qual deve ser realmente o perfil do professor de Língua Portuguesa?
     Primeiramente conscientizar-se de que professor de Língua Portuguesa não é só ser professor de Gramática. É ser polivante. Por tal, entenda-se, relacionar-se bem com Leitura, Literatura, Filologia, Filosofia, Antropologia, Sociologia, História, Geografia porque efetivamente uma língua viva se funda em tudo isso, é denominador comum, é fator de unidade, polariza, congrega, instiga, enfim, é agente de cultura.
      [...]
     A Língua Portuguesa está presente em tudo: dentro e fora da instituição escolar. Ela é o código maior de comunicação, o mais fácil, o mais à mão. Há de ser enriquecida diuturnamente.
   Voltando para a Gramática, para não dizer que não falei de flores (gramaticais ou verbais), torna-se claro que o professor de Língua Portuguesa precisa ensinar gramática. Então, acaba o encanto da globalização linguística? Respondemos que não, porque o professor não se limitará a reproduzir “gramatiquices”, regras e exceções, conceitos passados como verdades absolutas, nomenclaturas isentas de críticas, séries de exercícios monótonos e repetitivos.
        [...]
    A figura do professor que, então, transmitirá a tal gramática é essencial, não acessória, as luzes concentrando-se nele, brilhando sempre intensamente, lembrando um farol no meio da escuridão. Antes de mais nada, não será um acomodado, abrindo a Gramática e lendo conceitos ou usando o livro didático como muleta e não complemento. [...]
     Deve ser crítico e fazer com que seus alunos (com as adequações compatíveis ao nível) exerçam o sentido da crítica, conhecendo teorias diversas, sem medo de ser avançado (ousado) demais ou tradicional (antigo, ultrapassado), lembrando-se de que como usuário da língua (para comunicar-se simplesmente ou fazer uso de sua função expressiva, estética), ele tem direitos e deveres, não sendo indiferente, alheio, neutro. [...]
    Para nós, assim deve ser o professor de Língua Portuguesa: não limitado ou escravo de livros ou teorias, mas antenado à vida, comprometido tanto com a tradição quanto com a modernidade, evoluindo sem temer o novo, fiel à sua consciência sempre e preocupado em dar e fazer o melhor.
      [...]

(PEREIRA, Maria Teresa Gonçalves. Fragmento adaptado. O professor
de língua portuguesa: modos de ensinar e de apre(e)nder.)


De acordo com as características estruturais e conteúdo, pode-se afirmar que o texto, principalmente: 

#Questão 1053045 - Português, Interpretação de Textos, Instituto Consulplan, 2022, SEED-PR, Área de Conhecimento: Língua Portuguesa

O professor de língua portuguesa: modos
de ensinar e de apre(e)nder


    O tema é paradoxalmente árido e fértil: a sua aridez decorre do desgaste que a sociedade inflige ao professor com a superexposição, geralmente negativa, em todos os setores; a fertilidade vem da perseverança que os mestres realmente apaixonados pelo que fazem, conferem à sua atividade, não se desmotivando nunca, abertos à renovação, sempre prontos a considerar possibilidades que facilitem e/ou aperfeiçoem seu ofício. [...]
      Não abordaremos aqui conteúdos, porque já são exaustivamente contemplados, mas a postura, segundo nossa concepção, do professor de Língua Portuguesa. De como o percebemos. Da sua representação.
      Não há a menor dúvida de que o ensino e a aprendizagem da Língua Portuguesa são considerados difíceis e enfadonhos. Não se trata de dourar a pílula, dizer que há fórmulas infalíveis de se chegar ao aluno, com aprovação e receptividade tais, que nos esperarão nas salas, ansiosos, motivados e prontos para aulas magníficas e inesquecíveis.
     Por uma série de circunstâncias, não existe esse contexto, pelo menos em termos tão otimistas, infelizmente, para todos nós, professores de Língua Portuguesa.
     Quando falamos a respeito de ensino, não o fazemos com distanciamento. Somos (sempre seremos), por efetiva prática, professora de Educação Infantil (antigo Primário), Fundamental e Médio, durante anos (aposentando-nos no Município com tempo integral, dando aulas), estando atualmente no Ensino Superior com docência e pesquisa.
      [...]
     Voltando à questão central, qual deve ser realmente o perfil do professor de Língua Portuguesa?
     Primeiramente conscientizar-se de que professor de Língua Portuguesa não é só ser professor de Gramática. É ser polivante. Por tal, entenda-se, relacionar-se bem com Leitura, Literatura, Filologia, Filosofia, Antropologia, Sociologia, História, Geografia porque efetivamente uma língua viva se funda em tudo isso, é denominador comum, é fator de unidade, polariza, congrega, instiga, enfim, é agente de cultura.
      [...]
     A Língua Portuguesa está presente em tudo: dentro e fora da instituição escolar. Ela é o código maior de comunicação, o mais fácil, o mais à mão. Há de ser enriquecida diuturnamente.
   Voltando para a Gramática, para não dizer que não falei de flores (gramaticais ou verbais), torna-se claro que o professor de Língua Portuguesa precisa ensinar gramática. Então, acaba o encanto da globalização linguística? Respondemos que não, porque o professor não se limitará a reproduzir “gramatiquices”, regras e exceções, conceitos passados como verdades absolutas, nomenclaturas isentas de críticas, séries de exercícios monótonos e repetitivos.
        [...]
    A figura do professor que, então, transmitirá a tal gramática é essencial, não acessória, as luzes concentrando-se nele, brilhando sempre intensamente, lembrando um farol no meio da escuridão. Antes de mais nada, não será um acomodado, abrindo a Gramática e lendo conceitos ou usando o livro didático como muleta e não complemento. [...]
     Deve ser crítico e fazer com que seus alunos (com as adequações compatíveis ao nível) exerçam o sentido da crítica, conhecendo teorias diversas, sem medo de ser avançado (ousado) demais ou tradicional (antigo, ultrapassado), lembrando-se de que como usuário da língua (para comunicar-se simplesmente ou fazer uso de sua função expressiva, estética), ele tem direitos e deveres, não sendo indiferente, alheio, neutro. [...]
    Para nós, assim deve ser o professor de Língua Portuguesa: não limitado ou escravo de livros ou teorias, mas antenado à vida, comprometido tanto com a tradição quanto com a modernidade, evoluindo sem temer o novo, fiel à sua consciência sempre e preocupado em dar e fazer o melhor.
      [...]

(PEREIRA, Maria Teresa Gonçalves. Fragmento adaptado. O professor
de língua portuguesa: modos de ensinar e de apre(e)nder.)


Em “Não se trata de dourar a pílula [...]” (3º§), a articulista mostra-se, principalmente: 

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