Listagem de Questões Concurso MPE/RO
Tanto o lodo primário quanto o lodo secundário provenientes das estações de tratamento de esgotos domésticos necessitam de um tratamento adicional para mineralização da matéria orgânica presente, antes da sua disposição final. A digestão anaeróbia é uma das técnicas mais antigas de tratamento do lodo dos esgotos domésticos e ainda bastante utilizada nos dias atuais. Sobre a decomposição ou digestão anaeróbia do lodo dos esgotos domésticos assinale a única afirmativa INCORRETA.
A primeira fase no processo de degradação anaeróbia consiste na hidrólise de substâncias particuladas complexas em substâncias dissolvidas mais simples, as quais podem, dessa forma, atravessar a membrana celular das bactérias fermentativas.
A etapa final do processo de degradação anaeróbia, ou seja, em que ocorre a transformação da matéria orgânica em gás metano e gás carbônico, é efetuada pelas chamadas bactérias acetogênicas.
A velocidade das reações bioquímicas, tanto na decomposição anaeróbia quanto na aeróbia, é altamente dependente da temperatura do ambiente onde ocorre a digestão.
A velocidade das reações bioquímicas em ambientes anaeróbios é bem menor do que em ambientes aeróbios.
O gás produzido em maior proporção na decomposição anaeróbia é o metano (CH4) que, inclusive, pode ser utilizado como combustível para motores a explosão.
As variações de consumo são consideradas, no dimensionamento das diversas unidades de um sistema público de abastecimento de água, através de coeficientes que majoram a vazão média anual. Com relação à utilização dos coeficientes do dia de maior consumo (k1) e da hora de maior consumo (k2) no cálculo das vazões de dimensionamento das instalações de um sistema de abastecimento de água, marque a afirmativa correta.
O coeficiente k2 somente deve ser aplicado para o cálculo das vazões de dimensionamento das instalações situadas a montante do reservatório de distribuição, como tomada d'água, recalque de água bruta, adução e tratamento.
Somente o coeficiente k2 deve ser considerado para o cálculo das vazões de dimensionamento das instalações por ser superior, na maioria dos casos, ao coeficiente k1.
Os coeficientes k1 e k2 devem ser aplicados para o dimensionamento das instalações de sistemas de abastecimento de água situadas a montante do reservatório de distribuição, como tomada d´água, recalque de água bruta, adução e tratamento.
As instalações situadas a montante de um reservatório de distribuição com capacidade adequada devem ser projetadas levando em conta o coeficiente k1 e desconsiderando o coeficiente k2.
Cada instalação de um sistema de abastecimento de água deve ser dimensionada levando em conta apenas um dos coeficientes, k1 ou k2, ou seja, a vazão de dimensionamento não poderá ser majorada pelos dois coeficientes simultaneamente.
De acordo com a Portaria no 1.469, de 29 de dezembro de 2000, que estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, o padrão microbiológico de potabilidade da água para consumo humano considera preferencialmente como o mais específico indicador de contaminação fecal recente e de eventual presença de organismos patogênicos, a existência da bactéria do grupo coliforme denominada:
Citrobacter.
Klebsiella.
Enterobacter.
Cianobacter.
Escherichia Coli.
No controle da poluição das águas, deve-se atentar para os inconvenientes do lançamento in natura de esgotos nos corpos hídricos. Dentre os principais componentes do esgoto sanitário que causam danos ao meio ambiente, temse o nitrogênio e o fósforo. O excesso de lançamento de nutrientes, tais como nitrogênio e fósforo em águas calmas de lagos e represas favorece o crescimento, às vezes excessivo, de algas e outros vegetais, sendo este fenômeno conhecido como:
biodegradação.
oxidação.
eutrofização.
elutriação.
nitrificação.
A Norma de Qualidade da Água para Consumo Humano, aprovada pela Portaria nº 1.469, de 29 de dezembro de 2000, do Ministério da Saúde, apresenta, entre outros aspectos, as exigências referentes ao tratamento de água. Com relação aos aspectos de controle da cloração no tratamento e na distribuição da água, segundo essa norma, é INCORRETO afirmar-se que:
a cloração deve ser realizada em pH superior a 8,0.
a água deve, após a desinfecção, conter um teor mínimo de cloro residual livre de 0,5mg/L, sendo obrigatória a manutenção de, no mínimo, 0,2mg/L.
a medição de cloro residual livre deve ser efetuada, no momento da coleta, em todas as amostras coletadas para análises microbiológicas.
o teor máximo de cloro residual livre recomendado, em qualquer ponto do sistema de abastecimento, deve ser de 2,0mg/L.
o tempo de contato mínimo, na cloração, deve ser de 30 minutos.
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