Questões sobre NR 17 - Ergonomia

o número de trabalhadores, sua faixa etária e sexo, o arranjo físico, o grau de dependência entre os diferentes setores de produção e a variabilidade da demanda.

a hierarquia do sistema de produção, densidade das tarefas, folgas para eventuais ajustes sem parar com a produção e índice de ocupação de tempos e espaços.

as normas de produção, o modo operatório, a exigência de tempo, a determinação do conteúdo do tempo, o ritmo de trabalho e o conteúdo das tarefas.

a área útil, o número de postos de trabalho e porcentagem de área ocupada por cada um deles, forma e intensidade de ocupação de cada trabalhador e ritmo global de produção.

regime de apropriação da mão-de-obra (número de turnos), características organizacionais da produção, variabilidade da demanda, ritmo de trabalho e grau de rigidez do processo.

se trata de metodologia aplicável à melhoria dos postos de trabalho que se fundamenta na análise ergonométrica e na avaliação psico-fisiológica dos trabalhadores frente à tarefa que executam.

sua utilização na adaptação das capacidades e habilidades da mão-de-obra às demandas impostas pela multiplicidade de tarefas é fator de prevenção dos distúrbios osteomusculares.

foi reconhecida como disciplina após a publicação, por F. W. Taylor, da Administração Científica do Trabalho, que ressaltou a importância da biomecânica e da antropometria para o estudo da relação do homem com o trabalho.

é um conjunto de conhecimentos relativos à relação do homem com as condições nas quais se dá o trabalho, que inclui estudos relativos à duração do trabalho, repetição, posturas e questões psicossociais.

reúne conceitos multidisciplinares oriundos da psicologia, sociologia, fisiologia e antropometria cuja aplicação nas atividades de caráter contínuo permitiu a compatibilização da automação com as possibilidades humanas.

a concepção de estações de trabalho que sejam projetadas atentando para os valores antropométricos médios da população usuária e permitam a rotação de tarefas.

a seleção ou projeto de ferramentas que reduzam os esforços exigidos e os tempos necessários de utilização dessas ferramentas, permitindo a melhoria das posturas assumidas durante o trabalho.

implementação de normas de trabalho que permitam, aos trabalhadores, fazer pausas ou realizar alongamentos dentro de um ritmo de produção pré-estabelecido.

realocação de tarefas de trabalho (por exemplo, utilizar rotação de trabalhadores e dilatação do tempo), de forma a romper com a monotonia, permitindo variação na cadência de produção.

o reposicionamento do fluxo de produção e da posição relativa dos trabalhadores, de forma que não lhes seja exigida dedicação a tarefas de alta demanda durante todo o turno de trabalho.

na análise das atividades e da situação de trabalho, o ergonomista deve formular um inventário exaustivo das atividades humanas no trabalho e de suas relações com as estruturas sociais.

na análise da demanda, o ergonomista buscará definir o padrão determinante das principais inter-relações entre as atividades para descrever o trabalho em sua totalidade.

na análise do ambiente técnico, econômico e social, o ergonomista deverá clarificar a diferenciação entre atividade real e atividade planejada, para melhor entender a responsabilidade pela demanda.

as etapas a serem cumpridas são: a análise da demanda; a discussão do contrato; a análise do ambiente técnico e social; formulação das recomendações ergonômicas e entrega do parecer conclusivo ao contratante.

entre as etapas que compõem a metodologia tem-se: a análise da demanda, análise do ambiente técnico, econômico e social, as recomendações ergonômicas e a validação da intervenção e eficiência das recomendações.