Questões de Psiquiatria do ano 2022

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Listagem de Questões de Psiquiatria do ano 2022

Mulher, 58 anos, empregada doméstica, antecedentes depressivos, encaminhada ao Serviço de Psiquiatria por comportamento alterado, predominando exagerada e particular religiosidade, englobando tópicos como “predestinação de ser santa”, amplificado há 6 meses. Alterou suas vestes, usando apenas roupas brancas, chapéu branco de abas largas. História de síncopes há cerca de 10 anos, não usa álcool nem outras drogas. Apresenta-se vigil, orientada temporoespacialmente e colaborante, com discurso pouco espontâneo, porém calmo e organizado. Eutímica. Descreve experiências recentes de êxtase com sentimentos de bem-aventurança. Apresenta distorção da memória, compatível com déjà vu. Sem aparentes sinais neurológicos focais. Mini Mental Statement Examination, pontuação 30. Diante desse quadro clínico, a melhor conduta individual inicial é:

Mulher, 35 anos, casada, estudante do último semestre de direito, queixa-se ao psiquiatra que ultimamente não faz nada certo. O término do curso a preocupa e come compulsivamente, o que ocasionou o ganho de 10kg em 6 meses. Não consegue manter sono regular à noite e está sempre cansada. Não concentra mais no estudo e tem irritação constante com o esposo, afetando a vida conjugal. Fez acompanhamento com psicólogo mas não lhe agradou a abordagem, abandonando o tratamento. Diante desse quadro clínico, a melhor conduta como monoterapia inicial é o uso de:

Paciente de 41 anos, caminhoneiro, apresenta medo persistente, irracional e intenso a poeira, o que dificulta o seu trabalho e que o fez procurar atendimento psiquiátrico. Na descrição da alteração fóbica do paciente, deve ser escrito no prontuário que ele possui: 

Mulher de 26 anos, casada, católica, agente de saúde, sob internação, recebeu diagnóstico de transtorno factício imposto a si mesmo. Cinco dias antes da admissão apresentou artralgia em múltiplas articulações, artrite e temperatura de 40ºC. Hipertensa, usa hidrocloratiazida e propranol sob prescrição médica. Adotada, há 2 anos ficou órfã da mãe, assumindo responsabilidades pelos irmãos menores e tendo atritos frequentes com o pai etilista. Apresentou labilidade emocional e tristeza intensa, tendo sido indicado uso de amitriptilina após diagnóstico psiquiátrico de depressão, porém abandonou o tratamento. Presença de enfisema subcutâneo ao raio-X nas diversas articulações, confirmado por ultrassonografia, sem alteração articular. Foram localizados, durante a internação, locais de punção nas articulações, descarte das medicações prescritas no hospital, presença de seringas descartáveis em seus pertences. O fator de risco apresentado pela paciente para o diagnóstico realizado MENOS provável epidemiologicamente foi: 

Mulher, 55 anos, casada, dona de casa, procurou atendimento psiquiátrico por indicação de amiga, mas não queria vir. Refere que há 5 anos, vem sentindo-se envelhecida e que o “marido não a procura mais”. Não sente vontade de cuidar da casa, e que não “serve mais para nada”, pois os filhos já estão crescidos e não precisam dela. Há 2 anos, engordou muito, e “para piorar” teve que comprar roupas mais folgadas. Refere que às vezes “esquece o café no fogão”, e que quase “tocou fogo na casa”. Espera que não “viva tanto quanto sua mãe”, que faleceu aos 90 anos, pois nem dormir “direito”, consegue mais. Chora “sem motivo” e perdeu o interesse em bordado, que gostava de fazer. Diante desse quadro clínico, seguindo o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fifth Edition (DSM-5), é possível diagnosticar que a paciente apresenta:

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