Questões sobre Psicologia Clínica

A criança pequena tem um desejo intenso de se igualar aos pais (isto é, ao progenitor do mesmo sexo) e ser grande como seu pai e sua mãe.

As pessoas a quem a criança se acha ligada no inicío da vida são os pais, irmãos e irmãs. Todos que vêm a conhecer mais tarde tornam-se figuras substitutas desses primeiros objetos de seus sentimentos.

A mãe é identificada pelo menino como perturbadora máxima de sua vida instintiva; torna-se um modelo não apenas a ser imitado, mas também a ser eliminado para que possamos tomar o seu lugar.

O sexo influencia as tendências da criança, já que o menino tem maiores tendências de sentir hostilidade contra o pai do que contra a mãe, tendo um desejo bem intenso de libertar-se mais do pai que da mãe.

Os pequenos fatos da vida da criança que a tornam descontente, fornecem-lhe um pretexto para começar a criticar os pais.

A inteligência para Piaget é o mecanismo de adaptação do organismo a uma situação nova e, como tal, implica construção contínua de novas estruturas.

A Psicanálise defendia uma concepção atomista, segundo a qual as operações e processos mentais são a organização de sensações elementares, que se associam.

Henri Wallon coloca que: dos 7 anos aos 11 anos é o período em que o indivíduo consolida as conservações de número, substância, volume e peso.

O Behaviorismo (ou psicologia da forma) nasceu por oposição à Psicologia do século XIX, que tinha como objeto os estados de consciência . Os elementos mais simples seriam as sensações, que associadas, somadas, constituiriam a percepção.

A Teoria da Aprendizagem, como a de Piaget e a de Freud, volta-se principalmente para o comportamento manifesto da criança.

A psicopatologia está relacionada apenas com a presença e a intensidade do conflito.

É o resultado de distúrbios ou distensões nos processos mentais implicados no equilíbrio psicológico dinâmico.

Sintomas neuróticos aparecem sempre em forças e fatores internos do indivíduo, que não estejam originalmente relacionadas com o princípio da realidade e com o processo secundário.

É reconhecido como um ponto de fixação psíquica o conflito infantil não resolvido e que seja considerado maior que o normal.

Embora sejam muito variadas as mesclas de impulso e defesa nas proporções com que se apresentam no final do sintoma neurótico, a incidência dos processos do id, ego e superego não pode ser vista em todas essas formações de compromisso.

A esquizofrenia é uma doença complexa que pode requerer um "triplo golpe".

Os fatores que levam uma vulnerabilidade ao transtorno são, entre outros, complicações obstétricas, fatores ambientais estressantes ou um processo de podagem agressivo na adolescência, ocorrendo uma disfunção hipocampal.

A esquizofrenia é uma doença transmitida geneticamente e o risco da doença nos descendentes é maior se o pai, em vez da mãe, tem a doença, devido à falha no cromossomo X.

Alguns dos sintomas dessa doença são: distúrbios de relacionamento e afeto, associações soltas (pensamento desorganizado) e dificuldade para determinar a realidade e a fantasia.

Alucinações e delírios são fatores que quase sempre aparecem nesse transtorno.

Terapia familiar requer o uso de si mesmo.

O terapeuta da família não pode observar de fora. Ele tem que ser parte de um sistema de pessoas interdependentes.

A realidade só pode ser vista da perspectiva que o terapeuta tem de fora do sistema.

A espontaneidade do terapeuta é restringida pelo contexto da terapia. O terapeuta, cujo papel é influenciar e prover mudanças em pessoas, está dentro do campo, o qual observa e influencia. Suas ações, ainda que reguladas pelas metas da terapia, são o produto do seu vínculo com a família cliente.

O terapeuta tem liberdade para fazer tudo o que lhe parece certo, desde que se mantenha dentro da estrutura harmônica.