Questões de Português da UniRV - GO

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Listagem de Questões de Português da UniRV - GO

Assinale a alternativa correta sobre o texto:

#Questão 946625 - Português, Crase, UniRV - GO, 2023, Prefeitura de Rio Verde - GO, Professor de Educação Básica II (PEB II) – Língua Portuguesa

Assinale a alternativa em que o a deve receber acento indicativo de crase: 

#Questão 946627 - Português, Interpretação de Textos, UniRV - GO, 2023, Prefeitura de Rio Verde - GO, Professor de Educação Básica II (PEB II) – Língua Portuguesa

De acordo com o texto, a tríade: organização curricular, papel da escola e trabalho docente representa um contexto possível, no entanto:

#Questão 946636 - Português, Morfologia - Pronomes, UniRV - GO, 2023, Prefeitura de Rio Verde - GO, Professor de Educação Básica II (PEB II) – Língua Portuguesa

A crônica de Veríssimo aborda, de forma humorística, o uso da colocação pronominal. A esse respeito, é correto afirmar que:

#Questão 946626 - Português, Interpretação de Textos, UniRV - GO, 2023, Prefeitura de Rio Verde - GO, Professor de Educação Básica II (PEB II) – Língua Portuguesa

As Maravilhas da Fazenda Paraíso

No terreiro rústico da Fazenda Paraíso, nos anos da minha adolescência, era certa e esperada aquela comunicação anual. [...] Vinha dos campos e da mangueira um cheiro fecundo de vegetais e de apojo, mugidos intercalados da vacada, que à tarde mansamente descia dos pastos, procurando a frente da fazenda. O terreiro rústico participava desses encantamentos. Naquela comunhão sagrada e rotineira, a gente se sentia feliz e nem se lembrava de que não havia nenhum dinheiro na casa. Pela manhã, muito cedo, meu avô ia verificar o moinho de fubá de milho, o rendimento da noite. O velho e pesado monjolo subia e descia compassado, escachoando água do cocho, cavado no madeirame pesado e bruto. [...] E partia das mangueiras e abacateiros frondosos o arrulho gemido da juriti. Às sete horas, vinha para cima da grande mesa familiar, rodeada de bancos pesados e rudes, a grande panela de mucilagem, mingau de fubá canjica, fino e adocicado, cozido no leite ainda morno do curral. [...] Comia-se com vontade e comida tão boa como aquela nunca houve em parte alguma. O arroz, fumaçando numa travessa imensa de louça antiga, rescendia a pimenta de cheiro. O frango ensopado em molho de açafrão e cebolinha verde, e mais coentro e salsa. O feijão saboroso, a couve com torresmos, enfarinhada ou rasgadinha à mineira, mandioca adocicada e farinha, ainda quentinha da torrada. Comia-se à moda velha. Repetia-se o bocado, rapava-se o prato. Depois, o quintal, os engenhos, o goiabal, os cajueiros, o rego-d’água. Tínhamos ali o nosso Universo. Vivia-se na Paz de Deus. Eram essas coisas na Fazenda Paraíso. E como todo paraíso, só valeu depois de perdido.
CORALINA, Cora. Melhores Poemas: Cora Coralina; seleção Darcy França Denófrio. São Paulo: Global, 2017.
Nesse poema de Cora Coralina, nota-se que o leitor é naturalmente levado a deleitar-se no universo poético idílico, cujos versos representam a ativação da memória, utilizando formas imagéticas e linguísticas que evidenciam lembranças carregadas de afetividade, simplicidade e nostalgia. Assim, a figura de linguagem empregada como recurso expressivo, na construção estético-literária do poema, é:

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