Questões sobre Ortografia

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Listagem de Questões sobre Ortografia

Texto CG5A1

        Tudo está interconectado. Na Amazônia, que abrange uma área comparável à dos 48 estados contíguos aos Estados Unidos da América, nenhum detalhe é por acaso. Portanto, não se trata da necessidade de focar uma área específica ou certas espécies. Os ciclos naturais alterados causam a oscilação de um delicado equilíbrio, que afeta os níveis local, regional e até global e que se aproxima cada vez mais de um ponto de não retorno. No cenário atual, isso significa menos de 20 anos.

        A floresta amazônica produz pelo menos metade de sua própria chuva. Quando chove, as raízes das árvores e demais plantas absorvem a água, que satura a superfície das folhas. Depois, há o processo de evapotranspiração: as árvores transpiram umidade, ou seja, a água que caiu como chuva retorna à atmosfera. Até que chove novamente, e todo o ciclo se reinicia.

        Esse “rio gigante no céu” fornece água (em forma de chuva) para os países andinos e também ao Uruguai, ao Paraguai, ao centro e ao sul do Brasil e ao norte da Argentina. Em suma, influencia uma região que gera 70% do PIB da América do Sul, de acordo com a The Nature Conservancy, organização não governamental que trabalha em escala global para a conservação do meio ambiente. No entanto, esses padrões de chuva estão ameaçados, tanto na América do Sul quanto na América do Norte.

        Da mesma forma, flora e fauna estão em perigo. É importante lembrar que a Amazônia é o lar de 10% da biodiversidade mundial. E aqui também temos um ciclo: quando as árvores são cortadas, muitos predadores desaparecem, e o comportamento de pássaros e insetos polinizadores é alterado. Assim, há menos plantas, menos chuva, mais emissões de carbono, mais secas, menos água, desequilíbrio e ameaças à nossa saúde e qualidade de vida. Tudo está conectado. Para toda ação há uma reação.

Internet:<tnc.org.br>  (com adaptações).

Julgue o item que se segue, relativo ao vocabulário e à estrutura linguística do texto CG5A1.


No contexto em que é empregada, a palavra “contíguos” (segundo período do primeiro parágrafo) tem o sentido de em conjunto.

        Na base da estratificação social, como a camada mais explorada, sem qualquer representação ou direito, ficava a grande massa escrava de trabalhadores das minas, das lavouras e dos transportes. Todo o aparato ostensivo de repressão vigiava, em cada vila, a esses miseráveis, para prevenir as fugas, a vadiagem e, sobretudo, as rebeliões. A insurreição surge, porém, na classe alta, de que se destaca uma elite letrada, que se propõe formular um projeto alternativo ao colonial de reordenação da sociedade. Trata-se do mais ousado dos projetos libertários da história colonial brasileira, uma vez que previa estruturar uma república de molde norte-americano, que aboliria a escravidão, decretaria a liberdade de comércio e promoveria a industrialização. A eclosão da mal chamada Inconfidência Mineira deveria ter lugar em 1789. Presos por denúncia, todos os inconfidentes foram desterrados para a África, onde morreram, exceto Tiradentes, a figura principal da conspiração, enforcado após três anos de cárcere e, depois, esquartejado e exposto nos lugares onde antes conspirara, para escarmento da população.

Darcy Ribeiro. O povo brasileiro. A formação e o sentido do Brasil.
São Paulo: Global, 2013, p. 278-279 (com adaptações). 

Julgue o próximo item, em relação às ideias e a aspectos linguísticos do texto precedente.


Estariam mantidas a correção gramatical e a coerência das ideias do texto, respeitando-se a ortografia oficial em vigor, caso o segmento “exceto Tiradentes, a figura principal da conspiração, enforcado após três anos de cárcere” (último período do texto) fosse assim reescrito: com exceção de Tiradentes, a principal figura da conspiração, enforcado após três anos de encarceramento.

Assinalar a alternativa em que todas as palavras estão grafadas INCORRETAMENTE.

Dona Ana foi à feira e comprou 4 coisas. Assinalar a alternativa em que as compras estão em ordem alfabética.

Texto CB1A1 


        O renomado linguista e filósofo Noam Chomsky e outros dois especialistas em linguística, Ian Roberts e Jeffrey Watumull, escreveram um artigo para o jornal The New York Times, em março de 2023, compartilhando sua visão sobre os avanços que vêm ocorrendo no campo da inteligência artificial (IA). 


        Para os intelectuais, os avanços “supostamente revolucionários” apresentados pelos desenvolvedores da IA são motivo “tanto para otimismo como para preocupação”. 


        No primeiro caso, porque as ferramentas de IA podem ser úteis para resolver certas problemáticas, ao passo que, no segundo, “tememos que a variedade mais popular e em voga da inteligência artificial (aprendizado automático) degrade nossa ciência e deprecie nossa ética ao incorporar à tecnologia uma concepção fundamentalmente errônea da linguagem e do conhecimento”.


        Embora os linguistas reconheçam que as IA são eficazes na tarefa de armazenar imensas quantidades de informação, que não necessariamente são verídicas, elas não possuem uma “inteligência” como a das pessoas. “Por mais úteis que esses programas possam ser em alguns campos específicos (como na programação de computadores, por exemplo, ou na sugestão de rimas para versos rápidos), sabemos, pela ciência da língua e pela filosofia do conhecimento, que diferem profundamente do modo como os seres humanos raciocinam e utilizam a linguagem”, alertaram. “Essas diferenças impõem limitações significativas ao que podem fazer, que pode ser codificado com falhas inerradicáveis”.


        Nesse sentido, os autores detalharam que, diferentemente de mecanismos de aplicativos como o ChatGPT, que operam com base na coleta de inúmeros dados, a mente humana pode funcionar com pequenas quantidades de informação, por meio das quais “não busca inferir correlações abruptas entre pontos (...), mas, sim, criar explicações”.


        Nessa linha, manifestam que esses aplicativos não são realmente “inteligentes”, pois carecem de capacidade crítica. Embora possam descrever e prever “o que é”, “o que foi” e “o que será”, não são capazes de explicar “o que não é” e “o que não poderia ser”.


Internet: <ihu.unisinos.br> (com adaptações).

Julgue o item que se segue, relativo a aspectos linguísticos do texto CB1A1. 


No primeiro parágrafo, a correção gramatical do texto seria mantida caso se empregasse ponto no lugar da vírgula logo após “2023”, com a devida alteração da inicial minúscula para maiúscula na palavra “compartilhando”. 

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