Questões sobre Ortografia

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Os autores da tira acima criaram humor a partir dos significados de uma palavra que muda de sentido dependendo do uso ou não do acento agudo. Essa palavra (cágado), quando acentuada, segue a seguinte regra:

#Questão 1054905 - Português, Ortografia, COTEC, 2022, Prefeitura de Paracatu - MG, Professor de Educação Básica I - PEB I

Sobre o problema de grafia apresentado no texto, analise as afirmativas a seguir.

I. Verifica-se uma segmentação não convencional na escrita da palavra.

II. Observa-se uma ausência da segmentação necessária à escrita da palavra.

III. Ocorre segmentação e acentuação gráfica indevidas na escrita da palavra.

IV. Nota-se a presença de um problema de troca de letras na escrita da palavra.

V. Percebe-se uma transferência da pronúncia da palavra para a sua escrita.

Estão CORRETAS as afirmativas

#Questão 1054906 - Português, Ortografia, COTEC, 2022, Prefeitura de Paracatu - MG, Professor de Educação Básica I - PEB I

Análise as afirmativas a seguir tendo em vista o texto apresentado.
I. O problema ortográfico interfere no sentido da mensagem, já que produz uma ambiguidade.
II. Mesmo com o problema ortográfico presente na mensagem, é possível identificar o sentido que ela pretende produzir.
III. Um dos sentidos que se poderia atribuir à mensagem é que Merisvaldo atua como cabeleireiro apenas aos domingos.
IV. Um dos sentidos que se poderia atribuir à mensagem é que Merisvaldo fala a verdade de segunda-feira a sábado.
V. A grafia da palavra “cabeleireiro”, apresenta-se correta, embora, muitas vezes, represente uma dificuldade para alguns usuários da língua portuguesa.
Estão CORRETAS as afirmativas 

#Questão 1053325 - Português, Ortografia, CONSULPLAN, 2022, MPE-PA, Auxiliar de Administração

O jargão

   Nenhuma figura é tão fascinante quanto o Falso Entendido. É o cara que não sabe nada de nada, mas sabe o jargão. E passa por autoridade no assunto. Um refinamento ainda maior da espécie é o tipo que não sabe nem o jargão. Mas inventa.
   – Ó Matias, você entende de mercado de capitais…
   – Nem tanto, nem tanto…
   (Uma das características do Falso Entendido é a falsa modéstia.)
   – Você, no momento, aconselharia que tipo de aplicação?
   – Bom. Depende do yield pretendido, do throwback e do ciclo refratário. Na faixa de papéis top market – ou o que nós chamamos de topi-maque –, o throwback recai sobre o repasse e não sobre o release, entende?
    – Francamente, não.
    Aí o Falso Entendido sorri com tristeza e abre os braços como quem diz “É difícil conversar com leigos…”.
   Uma variação do Falso Entendido é o sujeito que sempre parece saber mais do que ele pode dizer. A conversa é sobre política, os boatos cruzam os ares, mas ele mantém um discreto silêncio. Até que alguém pede a sua opinião e ele pensa muito antes de se decidir a responder:
   – Há muito mais coisa por trás disso do que vocês pensam…
   Ou então, e esta é mortal:
   – Não é tão simples assim…
   Faz-se aquele silêncio que precede as grandes revelações, mas o falso informado não diz nada. Fica subentendido que ele está protegendo as suas fontes em Brasília.
   E há o falso que interpreta. Para ele tudo o que acontece deve ser posto na perspectiva de vastas transformações históricas que só ele está sacando.
   – O avanço do socialismo na Europa ocorre em proporções diretas ao declínio no uso da gordura animal nos países do Mercado Comum. Só não vê quem não quer.
  E se alguém quer mais detalhes sobre a sua insólita teoria ele vê a pergunta como manifestação de uma hostilidade bastante significativa a interpretações não ortodoxas, e passa a interpretar os motivos de quem o questiona, invocando a Igreja medieval, os grandes hereges da história, e vocês sabiam que toda a Reforma se explica a partir da prisão de ventre de Lutero?
   Mas o jargão é uma tentação. Eu, por exemplo, sou fascinado pela linguagem náutica, embora minha experiência no mar se resuma a algumas passagens em transatlânticos onde a única linguagem técnica que você precise saber é “Que horas servem o bufê?”. Nunca pisei num veleiro e se pisasse seria para dar vexame na primeira onda. Eu enjoo em escada rolante. Mas, na minha imaginação, sou um marinheiro de todos os calados. Senhor de ventos e de velas e, principalmente, dos especialíssimos nomes de equipagem.
   Me imagino no leme do meu grande veleiro, dando ordens à tripulação:
   – Recolher a traquineta!
   – Largar a vela bimbão, não podemos perder esse Vizeu.
  O Vizeu é um vento que nasce na costa ocidental da África, faz a volta nas Malvinas e nos ataca a boribordo, cheirando a especiarias, carcaças de baleia e, estranhamente, a uma professora que eu tive no primário.
   – Quebrar o lume da alcatra e baixar a falcatrua!
   – Cuidado com a sanfona de Abelardo!
   A sanfona é um perigoso fenômeno que ocorre na vela parruda em certas condições atmosféricas e que, se não contido a tempo, pode decapitar o piloto. Até hoje não encontraram a cabeça do comodoro Abelardo.
   – Cruzar a spínola! Domar a espátula! Montar a sirigaita! Tudo a macambúzio e dois quartos de trela senão afundamos, e o capitão é o primeiro a pular.
   – Cortar o cabo de Eustáquio!


(Luís Fernando Veríssimo. Publicada em “As Mentiras que os homens contam”.)


Considerando-se os conhecimentos acerca das regras de ortografia oficial, pode-se inferir, de acordo com o texto, que o emprego da letra maiúscula para registrar “Falso Entendido” justifica-se, pois:

A mudança da escrita de algumas palavras pode tornar um texto errado segundo a norma culta. Isso ocorre porque há alteração ortográfica em alguns termos, o que também muda o seu significado. A partir disso, assinale a alternativa que apresenta a frase em que não há erro de ortografia.

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