Questões sobre Interpretação de Textos

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Listagem de Questões sobre Interpretação de Textos

Texto CB1A7

     Quando está triste, coxeia. É assim desde o começo, quando deu os primeiros passos agarrado ao armário branco da casa de seus pais. Começou a andar direito e assim prosseguiu o caminho habitual dos homens, mas sempre que alguma coisa correu menos bem (uma bolacha que lhe foi recusada, uma sopa que o forçaram a sorver, um grito que ouviu a meio do dia, um beijo que lhe foi deixado em suspensão) ele perdeu a força numa das pernas. Hoje, varado de saudade da ex-mulher, caminha sozinho e coxo pelas ruas escuras da aldeia. Não se preocupa nem um pouco com a chuva que o encharca da cabeça aos pés, nem com o frio. Leva sim a mão à perna direita como quem tenta trazê-la à razão. E pela primeira vez em quarenta anos repara: a dor não vem do joelho nem do pé, nem sequer vem do osso epicôndilo medial. É o nervo ciático que lhe dói. Atravessa-lhe a perna inteira mas insiste mesmo é na coxa. A mesma sob a qual todos aqueles que lhe fizeram promessas colocaram a mão, mas logo em velocidade a retiraram. Continua então o seu caminho pela aldeia, agarrado aos muros brancos, sem grande epifania, só mais dorido que o habitual. Coxeia, porque quando está triste ele coxeia.

Matilde Campilho. In: Flecha. São Paulo: Editora 34, 2022.


Infere-se do texto CB1A7 que o personagem manca em razão de 

Texto CB1A1-I

    Mais da metade da população mundial (55%) reside em áreas urbanas, e essa proporção pode se aproximar de 70% até 2050. Na América Latina, uma das regiões mais urbanizadas do mundo, estima-se que mais de 500 milhões de pessoas, ou 80% da população da região, viva em cidades.
     No Brasil, os deslocamentos populacionais caracterizados pela migração do campo para a cidade foram significativos entre 1960 e 1980, delineando um processo de intensificação da urbanização. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2004, 82,7% da população brasileira já vivia em centros urbanos e em 2014 o percentual era de 85,1%. Segundo pesquisa do IBGE, em 2016, as menores taxas de urbanização foram observadas no Maranhão, no Piauí, no Pará e em Sergipe (variando de 59,2% a 71,7%), e as maiores, no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Distrito Federal e em Goiás, unidades federativas que concentraram quase a totalidade de sua população em áreas urbanas (variando de 91,6 a 97,4%). Em sua diversidade, o Brasil, com suas megacidades e um enorme contingente de cidades pequenas e médias, de crescimento rápido e heterogêneas no que tange aos ambientes físicos, econômicos e sociais, é profundamente marcado por iniquidades sociais, de saúde e de ameaça ao meio ambiente.

Internet: <https://saudeamanha.fiocruz.br> (com adaptações).



Com base no texto CB1A1-I, assinale a opção correta acerca das taxas de urbanização das unidades federativas brasileiras. 

Texto CB1A1-I

    Mais da metade da população mundial (55%) reside em áreas urbanas, e essa proporção pode se aproximar de 70% até 2050. Na América Latina, uma das regiões mais urbanizadas do mundo, estima-se que mais de 500 milhões de pessoas, ou 80% da população da região, viva em cidades.
     No Brasil, os deslocamentos populacionais caracterizados pela migração do campo para a cidade foram significativos entre 1960 e 1980, delineando um processo de intensificação da urbanização. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2004, 82,7% da população brasileira já vivia em centros urbanos e em 2014 o percentual era de 85,1%. Segundo pesquisa do IBGE, em 2016, as menores taxas de urbanização foram observadas no Maranhão, no Piauí, no Pará e em Sergipe (variando de 59,2% a 71,7%), e as maiores, no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Distrito Federal e em Goiás, unidades federativas que concentraram quase a totalidade de sua população em áreas urbanas (variando de 91,6 a 97,4%). Em sua diversidade, o Brasil, com suas megacidades e um enorme contingente de cidades pequenas e médias, de crescimento rápido e heterogêneas no que tange aos ambientes físicos, econômicos e sociais, é profundamente marcado por iniquidades sociais, de saúde e de ameaça ao meio ambiente.

Internet: <https://saudeamanha.fiocruz.br> (com adaptações).



Segundo as informações do texto CB1A1-I, a América Latina  

Texto CB1A1-I

    Mais da metade da população mundial (55%) reside em áreas urbanas, e essa proporção pode se aproximar de 70% até 2050. Na América Latina, uma das regiões mais urbanizadas do mundo, estima-se que mais de 500 milhões de pessoas, ou 80% da população da região, viva em cidades.
     No Brasil, os deslocamentos populacionais caracterizados pela migração do campo para a cidade foram significativos entre 1960 e 1980, delineando um processo de intensificação da urbanização. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2004, 82,7% da população brasileira já vivia em centros urbanos e em 2014 o percentual era de 85,1%. Segundo pesquisa do IBGE, em 2016, as menores taxas de urbanização foram observadas no Maranhão, no Piauí, no Pará e em Sergipe (variando de 59,2% a 71,7%), e as maiores, no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Distrito Federal e em Goiás, unidades federativas que concentraram quase a totalidade de sua população em áreas urbanas (variando de 91,6 a 97,4%). Em sua diversidade, o Brasil, com suas megacidades e um enorme contingente de cidades pequenas e médias, de crescimento rápido e heterogêneas no que tange aos ambientes físicos, econômicos e sociais, é profundamente marcado por iniquidades sociais, de saúde e de ameaça ao meio ambiente.

Internet: <https://saudeamanha.fiocruz.br> (com adaptações).



De acordo com o texto CB1A1-I, no período de 2004 a 2014, a população urbana no Brasil aumentou  

Texto CB2A1-II

     Um ou dois minutos de atividade física intensa algumas vezes por dia podem reduzir substancialmente o risco de morte. Um estudo liderado por Emmanuel Stamatakis, do Centro Charles Perkins da Universidade de Sydney, na Austrália, analisou dados de 25.241 participantes disponíveis no Banco Biomédico de Grande Escala do Reino Unido (UK Biobank). Os voluntários tinham média de idade de quase 62 anos, não praticavam atividade física regular e usaram acelerômetros de pulso, pequenos aparelhos que permitem medir mudanças na velocidade de deslocamento. Os pesquisadores constataram que quem realizava três vezes por dia alguma atividade física vigorosa, como caminhar rapidamente para chegar ao ponto de ônibus ou subir lances de escadas, apresentava uma redução de até 40% no risco de morrer por câncer e outras causas gerais e de 49% no de vir a óbito por doenças cardiovasculares, em comparação com as pessoas que não o faziam. Segundo os pesquisadores, por requerer um tempo mínimo e não exigir preparação específica, essa forma de realizar atividade física pode ser mais viável para a maioria dos adultos do que fazer exercício estruturado. 

Eduardo Cesar. Revista Pesquisa FAPESP, ed. 323, jan./2023 (com adaptações).


Infere-se do texto CB2A1-II que 

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