Questões sobre Interpretação de Textos

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Listagem de Questões sobre Interpretação de Textos

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda à questão, que a ele se refere.

Texto 01

Entre raízes e asas: atravessando a adolescência na era digital

    Criar um filho sempre foi um ato de equilíbrio. Mas, na contemporaneidade, esse equilíbrio se tornou ainda mais desafiador. Se antes a liberdade era conquistada aos poucos – a primeira ida sozinha à escola, a primeira festa sem os pais –, hoje ela acontece de forma silenciosa, muitas vezes sem marcos visíveis. O adolescente está ali, dentro de casa, no quarto ao lado, mas, ao mesmo tempo, pode estar em qualquer lugar, em qualquer conversa, em qualquer realidade.
    As telas encurtaram distâncias, ampliaram possibilidades e tornaram o mundo acessível em poucos cliques. Nunca foi tão fácil se conectar a tudo e a todos. Mas, junto disso, os pais se deparam com uma liberdade sem fronteiras, onde não há portas a serem abertas nem grades a serem puladas. Antes, a preocupação era saber onde os filhos estavam fisicamente; agora, as inquietações são outras: por onde eles andam no mundo virtual? O que consomem? O que os atravessa? Como protegê-los quando as ameaças não são visíveis?
    Eles estão sempre online, mas será que estão realmente em contato? Vivem expostos, mas, ao mesmo tempo, escondidos atrás de filtros e avatares. São bombardeados por informações e expectativas – a escola exige, as redes sociais cobram, os amigos compartilham vidas que parecem sempre melhores. Tudo acontece em tempo real, sem pausas para respirar. E, no meio desse turbilhão, o adolescente sente que precisa ser alguém perfeito, alguém que só pode acertar.
     Diante dessa avalanche digital, os jovens se veem sem roteiro. Sentem que precisam ser autossuficientes cedo demais e, no fundo, carregam uma ansiedade enorme por não saberem para onde vão. Ao mesmo tempo, os pais oscilam entre dois extremos: alguns tentam controlar cada passo, rastrear, monitorar, vigiar. Outros, temendo o afastamento, soltam, deixando que os filhos descubram tudo sozinhos. Mas talvez a resposta esteja no meio-termo. Nem vigilância, nem abandono, mas presença. [...]

Fonte: HOSTALÁCIO, Gabriela. Entre raízes e asas: atravessando a adolescência na era digital. Disponível em: https://vidasimples.co/vocesimples/entre-raizes-e-asas-atravessando-a-adolescencia-na-era-digital/. Acesso em: 24 fev. 2025. Adaptado.
De acordo com o texto, para criar os filhos na era digital, é preciso

Inf. - bem a gente vai continuar hoje a aula sobre a pesquisa [...] vocês se lembram de alguma coisa sobre o que a gente disse sobre a origem dele? que é que ele tá pedin:do quais são as funções que ele está pedin:do... que é que ele conside:ra?... o que ( ) considera como sendo:... leitura e escrita (14s) ( ) pode falar ((ri))

L.A. - ( ) inclusive eu comecei a: ler uma tese dele né?... eu parei na metade ainda... na metade não bem no iniciozinho eu me lembro que ele fala de um processo: ( )...
Disponível em: https://fale.ufal.br/projeto/nurcdigital/pdf/nurc-re-v2.pdf. Acesso em: 16 set. 2024.

O texto acima é uma transcrição de um diálogo oral em uma aula entre Inf. e L.A. Os termos sublinhados

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda à questão, que a ele se refere.

Texto 01

Entre raízes e asas: atravessando a adolescência na era digital

    Criar um filho sempre foi um ato de equilíbrio. Mas, na contemporaneidade, esse equilíbrio se tornou ainda mais desafiador. Se antes a liberdade era conquistada aos poucos – a primeira ida sozinha à escola, a primeira festa sem os pais –, hoje ela acontece de forma silenciosa, muitas vezes sem marcos visíveis. O adolescente está ali, dentro de casa, no quarto ao lado, mas, ao mesmo tempo, pode estar em qualquer lugar, em qualquer conversa, em qualquer realidade.
    As telas encurtaram distâncias, ampliaram possibilidades e tornaram o mundo acessível em poucos cliques. Nunca foi tão fácil se conectar a tudo e a todos. Mas, junto disso, os pais se deparam com uma liberdade sem fronteiras, onde não há portas a serem abertas nem grades a serem puladas. Antes, a preocupação era saber onde os filhos estavam fisicamente; agora, as inquietações são outras: por onde eles andam no mundo virtual? O que consomem? O que os atravessa? Como protegê-los quando as ameaças não são visíveis?
    Eles estão sempre online, mas será que estão realmente em contato? Vivem expostos, mas, ao mesmo tempo, escondidos atrás de filtros e avatares. São bombardeados por informações e expectativas – a escola exige, as redes sociais cobram, os amigos compartilham vidas que parecem sempre melhores. Tudo acontece em tempo real, sem pausas para respirar. E, no meio desse turbilhão, o adolescente sente que precisa ser alguém perfeito, alguém que só pode acertar.
     Diante dessa avalanche digital, os jovens se veem sem roteiro. Sentem que precisam ser autossuficientes cedo demais e, no fundo, carregam uma ansiedade enorme por não saberem para onde vão. Ao mesmo tempo, os pais oscilam entre dois extremos: alguns tentam controlar cada passo, rastrear, monitorar, vigiar. Outros, temendo o afastamento, soltam, deixando que os filhos descubram tudo sozinhos. Mas talvez a resposta esteja no meio-termo. Nem vigilância, nem abandono, mas presença. [...]

Fonte: HOSTALÁCIO, Gabriela. Entre raízes e asas: atravessando a adolescência na era digital. Disponível em: https://vidasimples.co/vocesimples/entre-raizes-e-asas-atravessando-a-adolescencia-na-era-digital/. Acesso em: 24 fev. 2025. Adaptado.
De acordo com o texto, é CORRETO afirmar que a era digital

Santa Catarina, um Estado brasileiro localizado na região Sul, encanta por sua rica diversidade natural e cultural. Com paisagens que vão desde exuberantes praias até majestosas montanhas, o Estado oferece aos visitantes uma experiência única. Suas cidades históricas, com influências europeias, preservam tradições e costumes que fazem parte da identidade catarinense. Além disso, a gastronomia local é um verdadeiro banquete para os sentidos, com pratos que misturam sabores alemães, italianos e portugueses.
O que caracteriza a paisagem de Santa Catarina?

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda à questão que a ele se refere.

Texto 01

Prometer menos, viver mais

    [...] Há muitos anos – talvez desde garota – eu gosto de aproveitar esses dias finais para relembrar o que foi vivido nos últimos 365 dias (em 2024, 366!) e, especialmente, para traçar minhas metas e objetivos para o ano seguinte. Essa lista costumava ser enorme: eu inconscientemente acreditava que, na virada do ano, seria abastecida de toda a energia necessária para mudar hábitos e construir o estilo de vida que eu tanto desejava, além de achar que aqueles sonhos todos poderiam se realizar (nem com passe de mágica…). Minha lista tinha metas irreais, audaciosas e acabava sempre por gerar frustração. Afinal, por mais que eu desejasse mudar muitas coisas na minha vida e concretizar tantos planos, talvez a lista contemplasse coisas demais.
    Nos últimos tempos, notei que minhas resoluções ficaram menores. Pensei, com um certo ar de preocupação: “será que estou menos entusiasta de mim mesma?”. Mas talvez seja só um olhar mais maduro sobre o que, de fato, damos conta de fazer. Não que eu ainda não tenha desejos grandiosos ou sonhos que demandem toda a energia de renovação, mas sim que talvez eu esteja mais apaziguada de que nem sempre damos conta de realizar tudo aquilo que intencionamos – e isso não é sinal nenhum de fracasso…
    Afinal de contas, a vida não é o que a gente planeja. A vida é o que a gente vive. E, honestamente, por mais assustador que isso possa parecer para algumas pessoas, temos muito pouco controle sobre os acontecimentos. Daí, planejar é um ótimo start para nossas realizações, mas não garante que tudo aquilo sairá do papel. Menos ainda conforme o planejado.
    Por isso, para 2025, eu quero desejar poucas coisas. Mas talvez as mais importantes para o meu momento. Cuidar do meu corpo em sua integralidade – entendendo que parte física e mental caminham juntas – e de forma amorosa. Respeitar os meus próprios limites para não viver uma vida ansiosa e sobrecarregada. Me preocupar menos com o que não está em minhas mãos. Dançar conforme a música – porque, quando a gente não aceita o que se apresenta, tudo fica mais difícil. E olhar para o mundo com olhos de encantamento, celebrando o privilégio de estar aqui (mesmo se nada tão grandioso assim me acontecer).
        Enfim, prometer menos, viver mais.

Fonte: ZANELATO, Débora. Prometer menos, viver mais. Disponível em: vidasimples.co/colunista/quero-prometer-menos-e-viver-mais/. Acesso em: 19 fev. 2025. Adapta
Considere a seguinte passagem do texto: “Respeitar os meus próprios limites para não viver uma vida ansiosa e sobrecarregada. Me preocupar menos com o que não está em minhas mãos. Dançar conforme a música – porque, quando a gente não aceita o que se apresenta, tudo fica mais difícil. E olhar para o mundo com olhos de encantamento, celebrando o privilégio de estar aqui (mesmo se nada tão grandioso assim me acontecer).”
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a estrutura linguística de composição dessa passagem.
I- Em “viver uma vida ansiosa”, verifica-se o emprego da figura de linguagem pleonasmo como recurso de expressão.
II- Em “me preocupar menos”, o pronome oblíquo átono “me” foi usado, informalmente, proclítico, pois, formalmente, estaria enclítico, resultando a forma “preocupar-me”.
III- Em “quando a gente não aceita”, o termo “a gente” é marca de coloquialidade que poderia ser substituída pelo pronome pessoal “nós”, com o qual o verbo “aceita” deveria concordar.
IV- Em “dançar conforme a música”, verifica-se o emprego da linguagem conotativa e essa expressão assume, no texto, o sentido de aceitar a vida com ela é.
V- Em “quando a gente não aceita o que se apresenta”, o pronome “se” foi usado proclítico, de acordo com a norma, pois a palavra “que” é atrativa.
Estão CORRETAS as afirmativas 

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