Questões de Língua Portuguesa do ano 2025

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Listagem de Questões de Língua Portuguesa do ano 2025

Texto CG1A1        


        Duas ideias recentes que considerei fantásticas fizeram-me refletir sobre o conceito de sustentabilidade. A primeira foi de uma entrevista com Don Tapscott, um dos mais respeitados estudiosos do impacto das tecnologias nas empresas e na sociedade, autor e coautor de 14 livros. Na entrevista, ele afirma que a Internet não muda o que aprendemos, mas o modo como aprendemos — e o impacto dessa revolução terá a mesma intensidade que a invenção dos tipos móveis de Gutenberg: “Não vivemos na era da informação. Estamos na era da colaboração. A era da inteligência conectada”.


        A segunda ideia é da empresária americana Lisa Ganski, fundadora de várias empresas na Internet. Em sua ousada teoria, ela defende que o futuro dos negócios é o compartilhamento de produtos e serviços. Segundo sua tese, as pessoas não vão mais possuir coisas, vão apenas ter acesso a elas. Para que comprar um carro, gastar com seguro e manutenção se você pode alugar o do vizinho? Para que investir em roupas caras para o seu bebê (que espicha rápido) se você pode trocar peças com mamães de filhos já grandinhos? Lisa aposta que, com a ajuda das mídias sociais e da tecnologia, pessoas, serviços e empresas vão encontrar-se com mais facilidade para trocar ou compartilhar.


        A ideia do consumo compartilhado dirige-se aos bens de consumo de maior ociosidade. Por exemplo, nos Estados Unidos da América, a média de utilização de um automóvel é de 8%. Os 92% restantes são de ociosidade nos estacionamentos. Então, por que não alugar o carro em vez de comprar? Ganski sugere que sejam, cada vez mais, criados sistemas de locação para alguns bens de consumo de maior ociosidade.


        Na produção compartilhada, além da redução dos custos de produção por menores encargos trabalhistas, maior eficiência da mão de obra e menor consumo de energia, há em tese uma redução dos impactos ambientais pela redução de resíduos e dispersão destes em áreas distantes umas das outras. Logicamente há também uma maior geração de empregos e melhor distribuição de renda.


        Segundo esses pensadores, esta pode ser uma nova opção para o empresariado e para a sociedade segundo o moderno conceito de sustentabilidade. O meio ambiente agradece.


Raimundo Nonato Brabo Alves.

Compartilhar a produção e o consumo de bens em busca da sustentabilidade.

In: Crônicas ambientais ecos da floresta. Brasília, DF: Embrapa, 2015. p. 62-64 (com adaptações).

Em relação ao texto CG1A1, aos seus sentidos e à organização de suas ideias, julgue o item a seguir. 


O vocábulo “ousada” (segundo período do segundo parágrafo) é empregado no texto como sinônimo de arriscada ou perigosa

Texto CG1A1        


        Duas ideias recentes que considerei fantásticas fizeram-me refletir sobre o conceito de sustentabilidade. A primeira foi de uma entrevista com Don Tapscott, um dos mais respeitados estudiosos do impacto das tecnologias nas empresas e na sociedade, autor e coautor de 14 livros. Na entrevista, ele afirma que a Internet não muda o que aprendemos, mas o modo como aprendemos — e o impacto dessa revolução terá a mesma intensidade que a invenção dos tipos móveis de Gutenberg: “Não vivemos na era da informação. Estamos na era da colaboração. A era da inteligência conectada”.


        A segunda ideia é da empresária americana Lisa Ganski, fundadora de várias empresas na Internet. Em sua ousada teoria, ela defende que o futuro dos negócios é o compartilhamento de produtos e serviços. Segundo sua tese, as pessoas não vão mais possuir coisas, vão apenas ter acesso a elas. Para que comprar um carro, gastar com seguro e manutenção se você pode alugar o do vizinho? Para que investir em roupas caras para o seu bebê (que espicha rápido) se você pode trocar peças com mamães de filhos já grandinhos? Lisa aposta que, com a ajuda das mídias sociais e da tecnologia, pessoas, serviços e empresas vão encontrar-se com mais facilidade para trocar ou compartilhar.


        A ideia do consumo compartilhado dirige-se aos bens de consumo de maior ociosidade. Por exemplo, nos Estados Unidos da América, a média de utilização de um automóvel é de 8%. Os 92% restantes são de ociosidade nos estacionamentos. Então, por que não alugar o carro em vez de comprar? Ganski sugere que sejam, cada vez mais, criados sistemas de locação para alguns bens de consumo de maior ociosidade.


        Na produção compartilhada, além da redução dos custos de produção por menores encargos trabalhistas, maior eficiência da mão de obra e menor consumo de energia, há em tese uma redução dos impactos ambientais pela redução de resíduos e dispersão destes em áreas distantes umas das outras. Logicamente há também uma maior geração de empregos e melhor distribuição de renda.


        Segundo esses pensadores, esta pode ser uma nova opção para o empresariado e para a sociedade segundo o moderno conceito de sustentabilidade. O meio ambiente agradece.


Raimundo Nonato Brabo Alves.

Compartilhar a produção e o consumo de bens em busca da sustentabilidade.

In: Crônicas ambientais ecos da floresta. Brasília, DF: Embrapa, 2015. p. 62-64 (com adaptações).

Em relação ao texto CG1A1, aos seus sentidos e à organização de suas ideias, julgue o item a seguir. 


O principal objetivo do texto é discutir o conceito de economia compartilhada a partir das teses de dois especialistas no tema.

Texto CG1A1        


        Duas ideias recentes que considerei fantásticas fizeram-me refletir sobre o conceito de sustentabilidade. A primeira foi de uma entrevista com Don Tapscott, um dos mais respeitados estudiosos do impacto das tecnologias nas empresas e na sociedade, autor e coautor de 14 livros. Na entrevista, ele afirma que a Internet não muda o que aprendemos, mas o modo como aprendemos — e o impacto dessa revolução terá a mesma intensidade que a invenção dos tipos móveis de Gutenberg: “Não vivemos na era da informação. Estamos na era da colaboração. A era da inteligência conectada”.


        A segunda ideia é da empresária americana Lisa Ganski, fundadora de várias empresas na Internet. Em sua ousada teoria, ela defende que o futuro dos negócios é o compartilhamento de produtos e serviços. Segundo sua tese, as pessoas não vão mais possuir coisas, vão apenas ter acesso a elas. Para que comprar um carro, gastar com seguro e manutenção se você pode alugar o do vizinho? Para que investir em roupas caras para o seu bebê (que espicha rápido) se você pode trocar peças com mamães de filhos já grandinhos? Lisa aposta que, com a ajuda das mídias sociais e da tecnologia, pessoas, serviços e empresas vão encontrar-se com mais facilidade para trocar ou compartilhar.


        A ideia do consumo compartilhado dirige-se aos bens de consumo de maior ociosidade. Por exemplo, nos Estados Unidos da América, a média de utilização de um automóvel é de 8%. Os 92% restantes são de ociosidade nos estacionamentos. Então, por que não alugar o carro em vez de comprar? Ganski sugere que sejam, cada vez mais, criados sistemas de locação para alguns bens de consumo de maior ociosidade.


        Na produção compartilhada, além da redução dos custos de produção por menores encargos trabalhistas, maior eficiência da mão de obra e menor consumo de energia, há em tese uma redução dos impactos ambientais pela redução de resíduos e dispersão destes em áreas distantes umas das outras. Logicamente há também uma maior geração de empregos e melhor distribuição de renda.


        Segundo esses pensadores, esta pode ser uma nova opção para o empresariado e para a sociedade segundo o moderno conceito de sustentabilidade. O meio ambiente agradece.


Raimundo Nonato Brabo Alves.

Compartilhar a produção e o consumo de bens em busca da sustentabilidade.

In: Crônicas ambientais ecos da floresta. Brasília, DF: Embrapa, 2015. p. 62-64 (com adaptações).

Em relação ao texto CG1A1, aos seus sentidos e à organização de suas ideias, julgue o item a seguir. 


Nos dois primeiros parágrafos, as informações sobre Don Tapscoot e Lisa Ganski, além de terem função descritiva, são recursos argumentativos, uma vez que colaboram para conferir mais credibilidade às ideias apresentadas no texto. 

Texto CG1A1        


        Duas ideias recentes que considerei fantásticas fizeram-me refletir sobre o conceito de sustentabilidade. A primeira foi de uma entrevista com Don Tapscott, um dos mais respeitados estudiosos do impacto das tecnologias nas empresas e na sociedade, autor e coautor de 14 livros. Na entrevista, ele afirma que a Internet não muda o que aprendemos, mas o modo como aprendemos — e o impacto dessa revolução terá a mesma intensidade que a invenção dos tipos móveis de Gutenberg: “Não vivemos na era da informação. Estamos na era da colaboração. A era da inteligência conectada”.


        A segunda ideia é da empresária americana Lisa Ganski, fundadora de várias empresas na Internet. Em sua ousada teoria, ela defende que o futuro dos negócios é o compartilhamento de produtos e serviços. Segundo sua tese, as pessoas não vão mais possuir coisas, vão apenas ter acesso a elas. Para que comprar um carro, gastar com seguro e manutenção se você pode alugar o do vizinho? Para que investir em roupas caras para o seu bebê (que espicha rápido) se você pode trocar peças com mamães de filhos já grandinhos? Lisa aposta que, com a ajuda das mídias sociais e da tecnologia, pessoas, serviços e empresas vão encontrar-se com mais facilidade para trocar ou compartilhar.


        A ideia do consumo compartilhado dirige-se aos bens de consumo de maior ociosidade. Por exemplo, nos Estados Unidos da América, a média de utilização de um automóvel é de 8%. Os 92% restantes são de ociosidade nos estacionamentos. Então, por que não alugar o carro em vez de comprar? Ganski sugere que sejam, cada vez mais, criados sistemas de locação para alguns bens de consumo de maior ociosidade.


        Na produção compartilhada, além da redução dos custos de produção por menores encargos trabalhistas, maior eficiência da mão de obra e menor consumo de energia, há em tese uma redução dos impactos ambientais pela redução de resíduos e dispersão destes em áreas distantes umas das outras. Logicamente há também uma maior geração de empregos e melhor distribuição de renda.


        Segundo esses pensadores, esta pode ser uma nova opção para o empresariado e para a sociedade segundo o moderno conceito de sustentabilidade. O meio ambiente agradece.


Raimundo Nonato Brabo Alves.

Compartilhar a produção e o consumo de bens em busca da sustentabilidade.

In: Crônicas ambientais ecos da floresta. Brasília, DF: Embrapa, 2015. p. 62-64 (com adaptações).

Em relação ao texto CG1A1, aos seus sentidos e à organização de suas ideias, julgue o item a seguir. 


O vocábulo “Segundo”, presente no segundo e no último parágrafos, expressa a ideia de conformidade em ambas as ocorrências. 

Texto CG2AI


        Presumivelmente, o processo de criatividade, seja ele qual for, é essencialmente o mesmo em todos os seus ramos, de modo que a evolução de uma nova forma artística, um novo mecanismo ou um novo princípio científico envolve fatores comuns. 


        Uma maneira de investigar o problema é considerar as grandes ideias do passado e ver como elas foram geradas. Infelizmente, o método de geração não é claro nem mesmo para os próprios “geradores”.


        Mas e se a mesma ideia revolucionária ocorrer a dois homens, simultânea e independentemente? Talvez os fatores comuns envolvidos sejam esclarecedores. Considere a teoria da evolução pela seleção natural, criada independentemente tanto por Charles Darwin quanto por Alfred Wallace.


        Nesse caso, existem muitos pontos em comum. Ambos viajaram para lugares distantes, tendo observado espécies estranhas de animais e plantas e a maneira como variavam de lugar para lugar. Ambos estavam profundamente interessados em encontrar uma explicação para isso e falharam até cada um deles ler o Ensaio sobre o princípio da população, de Malthus.


        Ambos, então, viram como a noção de superpopulação e esgotamento (que Malthus havia aplicado aos seres humanos) se encaixaria na doutrina da evolução pela seleção natural (se aplicada às espécies em geral).


        Obviamente, portanto, o que é necessário não são apenas pessoas com uma boa formação em uma área específica, mas também pessoas capazes de estabelecer uma conexão entre itens que podem não parecer usualmente conectados.


Sem dúvida, na primeira metade do século XIX, muitos naturalistas estudaram a maneira pela qual as espécies se diferenciavam entre si. Muitas pessoas leram Malthus. Talvez algumas tenham estudado as espécies e lido Malthus. Mas o que era preciso era alguém que estudasse espécies, lesse Malthus e tivesse a capacidade de fazer uma conexão cruzada.


        O ponto crucial é a rara característica que deve ser encontrada. Uma vez que a conexão cruzada é feita, ela se torna óbvia. Thomas H. Huxley teria exclamado depois de ler A Origem das Espécies: “Que estúpido da minha parte não ter pensado nisso!”.

Mas por que ele não pensou nisso? A história do pensamento humano poderia fazer parecer que há dificuldade em pensar em uma ideia, mesmo quando todos os fatos estão sobre a mesa. Fazer a conexão cruzada requer certa ousadia — porque qualquer conexão cruzada realizada de uma só vez por muitos se desenvolve não como uma nova ideia, mas como um mero corolário de uma velha ideia.


        É somente mais tarde que uma nova ideia parece razoável. De início, ela normalmente parece sem sentido. Parecia a máxima insensatez supor que a Terra se movia em vez do Sol, ou que os objetos exigiam uma força para detê-los quando em movimento, em vez de uma força para mantê-los em movimento, e assim por diante.


        Uma pessoa disposta a seguir em frente enfrentando a razão, a autoridade e o bom senso deve ser uma pessoa de considerável autoconfiança. Como ela aparece apenas raramente, deve parecer excêntrica (pelo menos nesse aspecto) para o resto de nós. Uma pessoa excêntrica em um aspecto frequentemente o é em outros. Consequentemente, a pessoa com maior probabilidade de obter novas ideias é uma pessoa de boa formação na área de interesse e alguém que não é convencional em seus hábitos. 


Isaac Asimov. Sobre criatividade: como as pessoas têm novas ideias? In: MIT Technology Review, jul./2020 [originalmente escrito em 1959]. Internet: <mittechreview.com.br> (com adaptações).

No que se refere ao texto CG2A1 e às ideias nele veiculadas, julgue o item que se segue.


O texto é constituído de diferentes tipos textuais, havendo trecho injuntivo no terceiro parágrafo e predomínio da tipologia narrativa no quarto e no quinto parágrafos. 

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