Questões de História do ano 2016

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Listagem de Questões de História do ano 2016

O desconhecimento da história da Paraíba, por parte de seus moradores contribui para o processo de reprodução da memória oficial celebrativa. Em se tratando de falar das revoluções paraibanas, é consensual no discurso local, a referência à Revolução de 30, porque está associada à reprodução do mito João Pessoa, que inclusive gerou a mudança do nome da cidade Parahyba para João Pessoa. A Revolução de 1817 é uma experiência de movimentos sociais que faz parte da memória silenciada pela historiografia tradicional celebrativa. Alguns pesquisadores locais têm dado visibilidade aos outros sujeitos históricos e às outras revoluções paraibanas, nesta virada epistemológica da narrativa histórica crítica os estudos mostraram que a Revolução de 1817 representou:

I) Um movimento protagonizado exclusivamente pela elite agrária paraibana e pernambucana.

II) Uma resposta à conjuntura de recessão da economia local paraibana no século XIX.

III) Um movimento social pouco relevante, uma vez que teve a participação popular e chegou a proclamar a República, a Paraíba aderiu à revolução e instituiu sua própria república em 15 de março de 1817.

IV) A recuperação de uma memória de liderança e resistência paraibanas, por meio da imagem de militantes como: Amaro Gomes Coutinho, Antônio Pereira de Albuquerque, Francisco José da Silveira, Inácio Leopoldo de Albuquerque Maranhão e José Peregrino de Carvalho, todos foram enforcados, esquartejados e tiveram suas mãos e cabeças expostas publicamente na capital da Paraíba.

V) A relação entre movimentos sociais populares e a valorização do patrimônio edificado da cidade, uma vez que a pesquisa gerou um processo de recuperação das placas com os nomes das vítimas das forças militares que se encontram expostas no centro da cidade de João Pessoa.

Estão corretas apenas as alternativas:

No nosso imaginário nacional fomos condicionados a buscar incessantemente o salvador de nossa pátria, isso é consequência do ensino de história positivista apologético que fabricou os chamados e proclamados heróis nacionais, com as respectivas datas comemorativas e o registro oficial de seus grandes feitos. Neste sentido, podemos considerar o ex presidente Getúlio Vargas:

I) Um estadista tão audacioso e empreendedor que ousou mudar a capital do Brasil do Rio de Janeiro para Brasília.

II) O único presidente da República que foi na contramão da história das elites no poder e que aderiu a um modelo de gestão inspirado pelo socialismo e pelo paradigma marxista.

III) Um grande investidor da construção da identidade nacional, uma vez que em seu governo tomou iniciativas no âmbito econômico e cultural no sentido de afirmar as potencialidades do Brasil.

IV) Um gestor que destruiu todos os direitos mais valiosos dos trabalhadores brasileiros.

V) Um gestor populista com muita eficiência, uma vez que ele conseguiu silenciar os movimentos sociais, fazendo reformas que beneficiaram os trabalhadores em seus direitos, de modo a frear a onda revolucionária que estava se consolidando no país.

Estão corretas apenas as alternativas:

Na trajetória histórica de construção de uma memória oficial celebrativa, por meio da qual passamos a crer que os sujeitos históricos sempre foram e sempre serão homens brancos, letrados e pertencentes às elites dominantes, falar de CIDADANIA implica em reconhecer que, EXCETO:

“Hoje o tempo voa amor, escorre pelas mãos, mesmo sem se sentir que não há tempo que volte amor”...assim como Lulu Santos está apresentando nessa canção uma concepção de tempo, nós historiadores também exercitamos essa leitura da categoria tempo, a partir de diversos olhares, de conformidade com o paradigma da história , ao qual nos filiamos. Podemos relacionar os diversos olhares sobre o tempo relacionando, EXCETO:

A pedagogia griô é uma experiência de ensino de história herdada da cultura africana e indígena que pode contribuir para a expansão do sentimento de historicidade no ambiente escolar, de modo que as novas gerações adquiram o gosto pelo passado por meio da presença de narradores na sala de aula, uma vez que os griôs são os guardiões de memória, possibilitando que os alunos se libertem desse sintoma terrível de desenraizamento por desconhecimento histórico. Essa possibilidade pedagógica se anunciou devido

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