Questões de História do ano 0000

foi feito um acordo entre o governo e a Liga das Nações para que se recebesse verba do Banco Mundial para contornar a crise no setor agrícola, iniciando-se uma escalada de endividamento externo brasileiro e a dependência ao FMI.

os cafeicultores revoltados com a burocracia e lentidão do governo provocam uma revolução, derrubam o governo eleito e o substituem por Getúlio Vargas que debanda a crise.

o convênio de Taubaté, acordo firmado pelos três governadores, definiu que o governo brasileiro compraria o excesso de café para evitar a queda do preço.

a falta de solução e a conseqüente burocracia do governo republicano leva os produtores de café à falência, provocando a maior onda de protestos do período denominado "República Velha".

não se consegue chegar a nenhum acordo entre os três estados e por isso quem assume a liderança do processo é o presidente da República Rodrigues Alves que cria o Instituto Nacional do Café.

a revolta da Vacina, a revolta da Chibata, a guerra de Canudos e a guerra do Contestado têm em comum a desigualdade social como condição para a rebelião e o enfrentamento das tropas governamentais.

a Revolta da Chibata, a guerra de Canudos e o movimento do Cangaço lutam contra o regime republicano implantado no Brasil em 1889 e enfrentam as forças militares do governo no intuito de restabelecer a monarquia.

a revolta da Chibata, a guerra de Canudos, e a guerra do Contestado são revoltas urbanas que alimentam o sonho da classe média em tomar o poder político e implantar sua ideologia.

o movimento do Cangaço e a revolta do Contestado são rebeliões rurais lideradas pelos grandes proprietários de terras do norte do país indignados com a política do "café-com-leite" que beneficiou apenas os grandes produtores do sudeste.

todas as rebeliões ocorridas neste período da História do Brasil têm um projeto político ideológico muito claro ligado às novas influências do socialismo que penetrou no território brasileiro através dos imigrantes europeus.

a grande influência que as idéias socialistas tiveram sobre as concepções do governo para melhorar o desenvolvimento econômico e social do país desagradava os setores militares.

o fortalecimento dos ideais de democracia da classe média urbana e sua crescente oposição ao governo Vargas manifestado pelo golpe do Estado Novo.

o crescente predomínio do setor rural, que gozava de incentivos fiscais do governo, sobre os grupos econômicos urbanos que sofriam com a concorrência externa.

o crescente aumento do poder das tradicionais oligarquias exportadoras sobre a burguesia agrária.

o crescente aumento do poder da burguesia industrial sobre as tradicionais oligarquias agrárias.

uma das preocupações ideológicas do governo Vargas era construir um sentido para a nação brasileira, por isso, a utilização das músicas como meio de atingir a massa da população.

o resultado da censura ética do Departamento de Imprensa e Propaganda foi uma safra de sambas que descreviam trabalhadores bem integrados à ordem nacional.

a importância da música como veículo de transmissão de idéias, de larga penetração no conjunto da população, fez com que o governo Vargas controlasse sua divulgação.

o apoio dado pelo Partido Comunista Brasileiro ao golpe do Estado Novo fez com que grandes compositores da MPB passassem a apoiar Getúlio Vargas.

o Departamento de Imprensa e Propaganda incentivava o uso das letras das músicas como forma de valorização do trabalho e da negação da subversão.

pela disputa política entre o PTB comunista e o PSD defensor da oligarquia industrial e a conseqüente divisão da base de apoio do governo.

pela disputa entre a oligarquia agrária cafeeira e os setores urbanos desenvolvidos como os sindicatos dos trabalhadores.

pelo desenvolvimento de uma política voltada para o setor industrial contra os trabalhadores urbanos e a conseqüente intervenção nos sindicatos pelegos.

pela disputa entre os militares conservadores que defendiam o retorno à economia agro-industrial e o setor cafeeiro que apoiava a política do "café-com-leite".

pela disputa entre "nacionalistas" e "entreguistas", que poderia ser exemplificada com a campanha "o petróleo é nosso".