Questões de Fonoaudiologia

Pessoas que apresentam ressonância equilibrada concentram a energia sonora na cavidade da boca, permitindo-lhes a possibilidade de uma articulação bem trabalhada.

O uso excessivo da laringe confere à emissão uma característica estridente e metálica, tornando o foco de ressonância vertical alto.

O uso excessivo da ressonância nasal está sempre relacionado a fatores orgânicos, envolvendo alterações de palato mole.

Quando há tensionamento conjunto das regiões de laringe e faringe, a ressonância é denominada de laringo-faríngea e a voz apresenta uma riqueza de harmônicos amplificados, de acordo com a análise espectrográfica.

O uso excessivo da cavidade da faringe confere à emissão uma característica tensa, e identifica-se o foco vertical de ressonância como baixo.

Os nódulos são lesões de massa, benignas, geralmente unilaterais, de característica esbranquiçada ou levemente avermelhada, que se desenvolvem na região anterior das pregas vocais.

Os nódulos localizam-se na camada superficial da lâmina própria, e são constituídos, basicamente, de tecido edematoso e/ou fibras colágenas.

A formação dos nódulos vocais ocorre, principalmente, por reação natural do tecido ao trauma fonatório, associado ao consumo de tabaco por longo período de tempo.

Na presença do nódulo vocal, o principal sinal perceptivo-auditivo é a voz rouco-áspera, com ressonância alta.

A conduta terapêutica nos casos de nódulos vocais é, sempre, cirurgia para retirada da lesão, seguida de fonoterapia.

Os músculos extrínsecos da laringe são primordialmente responsáveis pela produção do som.

Os músculos intrínsecos da laringe são primariamente responsáveis pela sustentação da laringe e por seu posicionamento.

Os músculos extrínsecos da laringe são os esternotireóideos, tiro-hióideos e tiroaritenóideo superior.

Existe apenas um músculo abdutor na laringe, o cricoaritenóideo posterior, um músculo largo em forma de leque.

O músculo cricoaritenóideo lateral é um abdutor glótico importante que, em certas circunstâncias, também pode funcionar como relaxador da glote.

em uma criança de 6 anos, a medida do tempo máximo de fonação deve ser semelhante à medida do tempo máximo de fonação encontrado em mulheres.

devido à dificuldade de conscientização da criança, o trabalho voltado à higiene vocal deve ser dirigido apenas aos pais.

o uso de técnicas vocais, como vibração sonorizada e sons nasais, é indicado nos casos de disfonia organofuncionais e contra-indicado nas disfonias funcionais.

a técnica do bocejo-suspiro é indicada em todos os casos de disfonia infantil, pois propicia uma fonação menos tensa, elevando a laringe permitindo uma fonação mais relaxada.

é comum observarmos, em crianças, um agravamento abrupto nos finais de suas emissões, decorrente da mudança do registro modal para basal.