Listagem de Questões de Filosofia
Assinale a alternativa correta em relação aos fármacos que agem sobre o Sistema Nervoso Autônomo (SNA).
Na visão de Kant ( in Marcondes,1997), a tarefa da crítica consiste em realizar o exame dos limites da razão teórica e estabelecer:
Considerando o contexto histórico da democracia ateniense, assinale a opção correta.
A concepção ateniense de democracia na antiguidade grega atribuía a todos os habitantes da cidade o título de cidadãos.
A ideia de justiça, sobre a qual se funda a democracia, exigia que todos fossem considerados iguais. Seguindo esse ideário igualitário, a sociedade ateniense esforçava-se para que não houvesse estratificação social na sua população.
A concepção de democracia na Atenas do século VIII a.C. não pode ser identificada com a concepção de democracia moderna nem pode ser identificada com um igualitarismo social tomado em sentido moderno.
A ideia de liberdade, sobre a qual também se funda a democracia, exigia que todos fossem considerados como cidadãos livres. Portanto, faziam-se esforços para que os escravos fossem reconhecidos em sua dignidade de seres humanos e fossem libertados do regime de escravidão.
Os trabalhadores eram respeitados como sujeitos de direito civis e políticos e exaltados como agentes de transformação social.
Da democracia grega fazia parte a isonomia, que é entendida, fundamentalmente, como a igualdade de todos perante a lei ou a igualdade da lei para todos os cidadãos.
Para os gregos, os escravos e bárbaros eram seres sem o domínio da palavra porque não eram seres humanos, mas meros animais.
Na vida política dos gregos, isonomia é entendida como isegoria, ou seja, liberdade de falar. O exercício político originário da linguagem consiste na conversa livre entre homens livres e iguais, em que se discute e se decide sobre os rumos da vida comum na polis.
Para os gregos, a palavra ou o discurso (logos) não tem importância, visto que o que importa na vida da comunidade política é agir.
Mesmo em uma relação despótica, dá-se o exercício político da linguagem, pois o déspota usa a palavra para dar ordens aos que lhe estão sujeitos e estes se utilizam da linguagem para obedecer às ordens.
Em O que é isto: a filosofia, Heidegger declara: “A palavra philosophia diz-nos que a filosofia é algo que, pela primeira vez e antes de tudo, vinca a existência do mundo grego (...): A filosofia é, nas origens de sua essência, de tal natureza que ela primeiro se apoderou do mundo grego e só dele, usando-o para se desenvolver”. Esse assenhoreamento ocorreu pelo despertar do espanto ou da admiração (thaumadzo) com o ser: “precisamente isto, que o ente permaneça recolhido no ser, que no fenômeno do ser se manifesta o ente; isto jogava os gregos, e a eles primeiro unicamente, no espanto. Ente no ser: isto se tornou para os gregos o mais espantoso”. O thaumadzo é atestado como princípio (arkhé) da filosofia por Platão e Aristóteles. Primeiramente, Platão (no Teeteto 155d) afirma: “É verdadeiramente de um filósofo esse pathos — o espanto (thaumadzein); pois não há outra origem imperante (arkhé) da filosofia do que este”. E Aristóteles (na Metafísica A 2, 982b 12ss) confirma o dito de Platão: “Pelo espanto, os homens chegaram agora e chegaram antigamente à origem imperante do filosofar”.
Os primeiros filósofos podem ser considerados como primitivos cientistas da natureza, cujo thaumadzo decorria da precariedade de sua ciência.
Para os gregos, o espanto filosófico ocorria em relação ao mistério do ser, que abrangia e recolhia a totalidade do ente.
A filosofia é atemporal e, dessa forma, estranha à historicidade do ser humano.
O pathos que está no princípio da filosofia grega é a dúvida.
Para Platão e Aristóteles, o thaumadzo é apenas o início da filosofia, ou seja, ele deixa de valer em estágios mais avançados do filosofar.
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