Questões de Filosofia

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Listagem de Questões de Filosofia

#Questão 632818 - Filosofia, Geral, FCC, 2016, SEDU/ES, Professor de Filosofia

“Para não se estabelecer uma univocidade conceitual ou qualquer outro tipo de doutrinação teórico-valorativa que desrespeite a pluralidade de pontos de vista filosóficos, os eixos visam a oferecer diretrizes claras e objetivas para a prática docente e trazem uma abertura para opções teóricas, conceituais e de aplicabilidades conforme a escolha do educador de filosofia. Cabe a esse fazer continuamente uma checagem de qual a melhor estratégia didático-metodológica para o processo de aprendizagem do filosofar”.

“A liberdade de opção teórico valorativa não restringe seu papel formador (o da filosofia), muito pelo contrário, as doutrinações é que podem sufocar a própria possibilidade do filosofar e, paradoxalmente, impedir um diálogo com as outras disciplinas, principalmente com as áreas de humanas”. Os dois excertos acima constam no documento “Currículo Básico Escola Estadual, Ensino Médio, v. 3: Área Ciências Humanas” (2009) na parte relativa à Filosofia do Estado do Espírito Santo. Considere as afirmações abaixo.

I. Afirma-se que muita liberdade teórica e valorativa atrapalha o papel formador da filosofia, visto que pode gerar confusões conceituais e de opções nos jovens estudantes.

II. Qualquer tipo de doutrinação deve ser banido do ensino de filosofia.

III. Cabe ao professor de filosofia, como educador, checar quais os melhores conteúdos devem ser oferecidos aos alunos afim de se garantir uma boa univocidade conceitual, cabível num processo formativo de cunho filosófico.

IV. A filosofia, como um saber específico não deve se preocupar com diálogos com as demais ciências, nem mesmo com as ciências humanas.

V. A doutrinação é o que sufoca ou impede o próprio filosofar e não a liberdade de escolhas teóricas e valorativas as quais, por sua vez, não limitam o papel formativo da filosofia.

Está correto o que se afirma APENAS em

#Questão 632819 - Filosofia, Geral, FCC, 2016, SEDU/ES, Professor de Filosofia

Com relação ao desenvolvimento da capacidade de conceituar, em aulas de filosofia, e partindo-se da aceitação da afirmação de que “não há filosofia sem conceito” (Frédéric Cossutta, 2001, p. 41) e de considerações apresentadas por Lídia M. Rodrigo (2009, p. 39 a 63), fica clara a dificuldade da obtenção de resultados positivos nesta empreitada. Até porque, como é dito aí, há duas dificuldades no trabalho com o conceito: a primeira é a da passagem da concretude da experiência à abstração conceptual e a segunda é a da passagem da abstração conceptual às situações singulares da experiência vivida. O texto de Rodrigo apresenta sugestões. Dentre elas a de caminhar gradualmente através de “pontes cognitivas que facilitem a passagem do concreto ao abstrato”. O uso de metáforas, analogias, comparações, exemplificações e outros meios é sugerido, mas com uma ressalva importante: “... é preciso certo cuidado no emprego desses recursos. Eles constituem pontos de apoio para a abstração, não seu substitutivo; um exemplo ou uma analogia, por mais adequados que sejam, não podem ser tomados como equivalentes do próprio conceito”.

Considere:

I. Sem conceitos não há filosofia e nem o filosofar.

II. Em aulas de filosofia, é fundamental o trabalho com o conceito e com a busca de desenvolvimento do processo de conceituar nos alunos.

III. A busca de desenvolvimento do processo de abstrair por parte dos alunos não é um trabalho fácil, mas é fundamental para que aulas de filosofia sejam, de fato, filosóficas.

IV. Há caminhos facilitadores deste desenvolvimento e cabe ao professor de filosofia buscá-los, como a utilização de analogias, comparações, exemplificações e outros.

V. A exemplificação é facilitadora no processo de busca do desenvolvimento da conceituação nos alunos, mas, por si mesma, não basta. Ela é recurso para algo mais que é a produção conceitual.

Está correto o que se afirma em

#Questão 632821 - Filosofia, Geral, FCC, 2016, SEDU/ES, Professor de Filosofia

Diversos estudiosos de metodologia de ensino de filosofia insistem na necessidade de não apenas oferecer informações filosóficas aos alunos, mas também, em buscar, nas aulas de filosofia, desenvolver neles algumas características próprias do filosofar. Alguns destes estudiosos reportam-se a uma fala de Kant posta desta forma: não se deve ensinar filosofia e sim a filosofar. Lídia M. Rodrigo (2009) diz algo a respeito: “Retoma-se, assim, a perspectiva posta pelos PCN sobre o ensino de filosofia, ao propor que a aquisição de um conteúdo filosófico esteja vinculada à apropriação de um método de acesso a esse conhecimento”. Ao se referir a alguns estudiosos, diz ela que eles apontam três aspectos como “definidores da prática do ensino de filosofia: problematizar, conceituar e argumentar”.

A partir do texto acima, é correto afirmar:

#Questão 632822 - Filosofia, Geral, FCC, 2016, SEDU/ES, Professor de Filosofia

Secularização, de modo geral, pode ser entendida como processos de dessacralização de algo como um lugar, um objeto, um compromisso e mesmo uma sociedade. É um termo utilizado mais frequentemente para indicar a dessacralização de uma sociedade, ou seja, o processo pelo qual sociedades passam, deixando de ser orientadas ou mesmo dominadas por referenciais religiosos. A palavra século, no âmbito deste tema significa o mundo natural em oposição ao mundo sobrenatural ou mundo sagrado. Assumir uma orientação secular pode significar rejeitar orientações advindas de fontes consideradas originárias do sagrado, do sobrenatural, do religioso. Fala-se, nesse caso, de dessacralização do mundo: isso seria a secularização. Uma autonomia do homem, da sociedade e do mundo em relação ao sagrado, predominando, em muitos casos, uma visão racional na qual o sobrenatural e o misterioso não contam ou contam muito pouco. Considere:

I. No processo de secularização, o sagrado perde sua importância.

II. No processo de secularização, o tempo é medido por séculos ao invés de tempos menores devido à rapidez cada vez maior das ações dos seres humanos.

III. O termo secular tem a ver com oposição ao religioso, ao sagrado, ao misterioso.

IV. Secular é o ser que tem total autonomia em relação a tudo.

V. Secular, no contexto do texto do enunciado, indica algo desvinculado da influência de religiões ou de referências sagradas.

Está correto o que se afirma APENAS em

#Questão 632823 - Filosofia, Geral, FCC, 2016, SEDU/ES, Professor de Filosofia

Karl Popper filósofo austríaco, no início sofreu influência do Círculo de Viena, mas depois passou a criticar a posição desses filósofos. Para Popper na pesquisa científica, não há observação pura porque está já se encontra orientada por uma teoria prévia, ainda que incipiente. Assim, toda observação científica supõe uma atividade seletiva dos fenômenos que serão investigados. Por este motivo, propõe a crítica da teoria por meio de um princípio.

O princípio a que toda hipótese deve submeter-se, segundo Popper, é o

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