Listagem de Questões sobre Geral
NAS QUESTÕES NUMERADAS DE 16 A 40, ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA QUE RESPONDE CORRETAMENTE AO ENUNCIADO.
Embora a Legislação brasileira estabeleça que a floresta amazônica deva ser explorada sob o princípio do rendimento sustentável, falta definir intensidades de exploração que sejam economicamente viáveis e ecologicamente aceitáveis, e isso é determinado pelo ritmo de crescimento de cada espécie, que depende de:
fotossíntese; genética; tratos silviculturais intensivos; bom mercado, tanto nacional como internacional, para a madeira.
genética; auto-ecologia; capacidade de crescer sob forte radiação solar, ou mesmo em baixas temperaturas, sujeitas à formação de geadas.
fotossíntese; radiação solar; ventos fortes para favorecer o crescimento diferenciado entre as espécies.
biologia; fotossíntese; quantidade de radiação solar recebida através da abertura de clareiras pela exploração; dinâmica de cada espécie no povoamento florestal.
De acordo com a Instrução Normativa Nº 4, de 4 de fevereiro de 2002, do Ministério do Meio Ambiente, o Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS) poderá contemplar as seguintes modalidades:
manejo empresarial (acima de 500 ha); manejo em pequena escala (abaixo de 500 ha); manejo comunitário (associações e cooperativas); e manejo em florestas de palmeiras.
manejo empresarial (acima de 1000 ha); manejo em pequena escala (entre 500 e 1000 ha); manejo tradicional (abaixo de 500 ha); e manejo em florestas de mogno.
manejo empresarial (acima de 500 ha); manejo comunitário (abaixo de 500 ha); manejo em florestas de palmeiras; e manejo em florestas de virola e de mogno.
manejo empresarial (acima de 1000 ha); manejo em pequena escala; manejo em florestas de palmeiras; e manejo em plantações florestais.
Sistemas silviculturais para serem implementados precisam ser testados e validados, adequando-se às características de cada microrregião ou bioma. Entre as principais informações necessárias para implementar um sistema silvicultural para florestas naturais e definir modelos de crescimento e produção, podem ser citadas:
identificação botânica das espécies; anatomia da madeira das espécies; taxa de mortalidade e recrutamento das espécies; valor econômico da madeira.
identificação botânica das espécies; autoecologia das espécies; parâmetros demográficos da regeneração natural; biologia reprodutiva das espécies; dinâmica de crescimento das espécies.
identificação botânica das espécies; taxa de crescimento das espécies em plantios puros; dinâmica de crescimento das espécies em florestas naturais; taxas de recrutamento (ou ingresso) e mortalidade das espécie
autoecologia das espécies; biologia reprodutiva; propriedades físicas e químicas da madeira; crescimento das espécies.
Em geral, o principal objetivo dos tratamentos silviculturais é melhorar as condições de luminosidade para as espécies de interesse, utilizando técnicas de abertura do dossel, que podem ser realizadas de duas maneiras principais:
por meio da derruba de árvores de grande porte com motosserra; por meio da derruba de árvores pequenas com machadinhas ou terçados.
por meio do corte de cipós durante o inventário; por meio da derruba de árvores durante a exploração.
por meio da derruba de árvores, na exploração florestal ou nos desbastes; por meio de anelagem e/ou da aplicação de produtos arboricidas nas árvores competidoras.
por meio do corte de cipós após a exploração; por meio da aplicação de produtos arboricidas nas árvores competidoras.
Um sistema silvicultural policíclico poderá garantir uma produção sustentável de madeira nas áreas de florestas da Amazônia, se condições econômicas e tecnológicas forem fornecidas para um grande número de espécies, incluindo aquelas cuja madeira tem uso múltiplo. Assim, a estrutura ecológica da floresta vai mudar com o tempo (processo dinâmico), mas a floresta continuará mantendo um estoque de madeira com alto potencial econômico se houver:
plantio intensivo de espécies valiosas de rápido crescimento como, por exemplo, as do gênero Eucalyptus (eucalipto), no sub-bosque da floresta explorada.
identificação botânica de novas espécies, tanto arbóreas como arbustivas e herbáceas, nas florestas de produção.
aplicação de produtos arboricidas para eliminar os indivíduos indesejáveis, inclusive cipós e palmeiras, que competem com indivíduos das espécies de valor comercial, tanto madeireiro como não-madeireiro.
ampliação do mercado para um maior número de espécies madeireiras, introduzindo aquelas cujas madeiras atualmente não são bem conhecidas ou são desconhecidas.
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