Listagem de Questões sobre Geral
NAS QUESTÕES NUMERADAS DE 16 A 40, ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA QUE RESPONDE CORRETAMENTE AO ENUNCIADO.
As experiências silviculturais conduzidas na Amazônia brasileira têm gerado uma quantidade apreciável de conhecimento sobre as espécies florestais arbóreas e tecnologias a serem utilizadas em manejo da regeneração natural, reflorestamento e recuperação de áreas alteradas pelo uso agrícola e pecuário. Apesar disso, são poucas as iniciativas de condução dessas atividades em escala operacional. As principais causas desse desinteresse incluem:
a falta de recursos próprios ou incentivos financeiros do Governo para implementar o empreendimento, tanto do manejo da regeneração natural como das plantações; o fato de que os produtos oriundos da floresta nativa são muito mais lucrativos do que de áreas plantadas.
a falta de informações sistematizadas sobre a silvicultura das espécies arbóreas; a falta de divulgação, transferência e disseminação das técnicas apropriadas aos produtores interessados nas práticas de manejo, tanto da regeneração natural como das plantações.
os tratos culturais em plantações florestais ainda não são permitidos pela Legislação; as pragas e doenças exterminam as plantações, principalmente aquelas estabelecidas em áreas cujo uso anterior foi a pecuária.
a madeira oriunda de plantações florestais tem uso muito restrito, pois o espaçamento deve ser o menor possível, para evitar espécies invasoras; o custo de preparo do solo é altíssimo.
Na Amazônia, o reflorestamento ainda é uma atividade secundária para algumas empresas. Por essa razão, muitos plantios não recebem manutenção e são invadidos por ervas daninhas. A grande quantidade de áreas plantadas causa a falsa impressão de que os reflorestamentos estão sendo bem sucedidos, porém como o manejo na maioria dessas áreas é quase sempre inadequado, não tem sucesso. Entre os principais fatores que afetam a manutenção dos plantios, tanto de grandes empresas como dos pequenos produtores, podem ser citados:
falta de capital para as empresas reflorestadoras e pequenos produtores investirem na atividade de reflorestamento; falta de conhecimento sobre a época de frutificação e produção de sementes das espécies plantadas; desconhecimento da silvicultura das espécies plantadas; inexistência de mercado para a madeira das espécies plantadas.
alto custo dos tratos culturais; solo inadequado para o plantio de espécies arbóreas; necessidade de adubo adequado durante a produção das mudas no viveiro; dificuldade em adquirir sementes para replantios; a má qualidade da madeira das espécies plantadas.
o clima da região não é propício para a atividade de reflorestamento; os equipamentos das indústrias não estão bitolados para trabalhar com madeira oriunda de reflorestamentos; as altas multas aplicadas pelo Ibama pelo uso indevido do solo agrícola.
ataque de pragas às espécies arbóreas plantadas; grande competição de espécies pioneiras sem valor comercial; falta de mão-de-obra especializada para realizar tratos culturais como podas e desbastes e combates a pragas e doenças; falta de apoio técnico por parte das instituições que detêm as informações sobre as boas práticas de reflorestamento.
A tendência atual na área de controle de incêndios florestais é valorizar as técnicas da silvicultura preventiva e, ao mesmo tempo, utilizar as campanhas de educação ambiental para conscientizar as pessoas sobre o problema dos incêndios florestais. A silvicultura preventiva pode ser definida como:
o manejo das florestas nativas ou das plantações florestais, com o propósito de modificar a estrutura do material combustível disponível, a fim de satisfazer os objetivos da proteção contra os incêndios, associando essa proteção ao melhoramento da produção e à qualidade do ambiente.
a arte de construir aceiros e cercas vivas para impedir a entrada de fogo na área sob manejo florestal.
o estabelecimento de sistemas de irrigação ou de dispersão de água, tanto nas florestas nativas sob manejo, como nas plantações florestais, para não permitir a proliferação do fogo.
a produção de mudas, em viveiro, de espécies resistentes a incêndios e a grandes enchentes.
Como a meta de "zero incêndio" em uma área florestal é inatingível e, como por mais bem implantadas que sejam as técnicas da silvicultura preventiva, elas, apesar de reduzirem sensivelmente, não evitam totalmente a propagação do fogo, os empreendimentos florestais NÃO podem prescindir de:
hidrantes espalhados em todas as áreas de florestas nativas e, principalmente, de plantações de espécies arbóreas, e operários de prontidão durante as 24 horas do dia.
um eficiente sistema de combate a incêndios, para minimizar os danos potenciais do fogo.
plantações com espécies resinosas, de fácil combustão, como as do gênero Pinus.
engenheiros florestais capacitados também para exercer atividades de primeiros socorros, principalmente relacionados a queimaduras.
O mogno (Swietenia macrophylla King) é uma das espécies de madeira mais valiosas do mundo. O seu plantio é alternativa para produção comercial. Entretanto, há um fator limitante para o estabelecimento de plantios de mogno na região amazônica, que é o ataque da "broca-do-mogno", que levou ao abandono e ao fracasso vários plantios puros dessa espécie, não apenas na região amazônica, mas em todo o continente americano. Cientificamente, a "broca-do-mogno" foi identificada por Zeller pelo nome:
Rhizoctonia solani
Toona ciliata
Hypsiphyla grandella
Aleurocanthus woglumi
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