Listagem de Questões sobre Geral
As principais diferenças existentes entre modelos funcionais e protótipos são
As principais diferenças entre modelos funcionais e protótipos estão no dimensionamento. Os protótipos necessariamente são produzidos em escala natural, enquanto os modelos funcionais poderão apresentar escalas diferenciadas (redução ou ampliação) desde que situações existentes em projeto.
Os modelos funcionais se destinam a avaliações laboratoriais, mesmo assim são confeccionados utilizando dimensões, materiais e mecanismos idênticos aos especificados em projeto. Os protótipos são modelos de série, escolhidos de maneira aleatória para avaliação em condições reais de uso ou testes de qualidade.
Os protótipos se destinam à realização de ensaios mecânicos laboratoriais e, normalmente, são originários da produção piloto. Logo, se apresentam idênticos aos modelos de série, enquanto os modelos funcionais possuem como características a simulação de materiais, dimensões e uso durante o desenvolvimento do projeto de produto.
Protótipos são modelos em escala natural produzidos com materiais idênticos aos especificados em projeto, tendo como finalidade avaliar a eficiência técnica do produto. Os modelos funcionais são confeccionados com materiais e soluções diferentes das especificadas no projeto e visam avaliar aspectos dimensionais, estéticos e usuais.
Basicamente, os modelos funcionais e os protótipos não apresentam muitas diferenças. A principal está relacionada às especificações e estágio de desenvolvimento dos projetos. Enquanto os protótipos são modelos de testes finais para ajustes finos no produto, os modelos funcionais são intermediários destinados à análise de desempenhos específicos.
O grupo tecnológico de soldagem que é empregado para ocasionar a união de peças metálicas sem submetê-las à fusão das bordas evidencia
soldas autógenas, pois permitem união extremamente forte e rígida. Esta tecnologia consiste na união das partes mediante arco-elétrico e deposição de material para enchimento. Como exemplo, temos: as soldas por eletrodo revestido, a solda a arco-submerso e as soldas a gás inerte.
técnicas de soldagem, que adotam o princípio do arcovoltaico sobre pressão. Esta tecnologia utiliza a corrente elétrica associada à pressão sob determinado local das partes, a fim de ocasionar sua união. Como exemplos destes processos indicam-se as soldas por pontos, solda por costura e a brasagem.
soldagens especiais, pois permitem a adoção de tecnologias autógenas para unir peças metálicas, sem haver a necessidade de material de enchimento. Entre essas técnicas, destacam-se o ultra-som, a eletrônica, o laser que atuam na micro-estrutura do material, a fim de possibilitar a união entre as partes.
soldas a gás. Esta tecnologia adota o princípio de combustão de gases visando à união entre as partes e deposição de metal de enchimento. Entre os processos mais utilizados, estão as soldas que empregam o oxigênio e o acetileno (oxiacetilênica) ou o oxigênio e o hidrogênio (oxídrica) devido ao alto calor gerado pela combustão desses gases.
Entre os programas CAD/CAM, destacam-se aqueles de modelagem NURBS (Non-Uniform Rational B-Splines) dado a sua facilidade e agilidade para desenvolvimento de formas tridimensionais, sendo o programa o Rhinoceros um bom exemplo de aplicativo. A partir deste programa, indique os principais comandos empregados para a modelagem de sólido de revolução com formas orgânicas.
Linhas curvas são obtidas por meio do comando Polyline apresentado no Standard toolbar. Em seguida, seleciona-se line segments para a geração de segmentos de reta, objetivando tangentes para a formação da curva que será utilizada como geratriz. Em seguida, aplica-se o comando Rotate para constituir o sólido.
Para criação, edição e análise de curvas, selecionam-se no Main toolbar os comandos Control Point Curve e Interpolate curve, para gerar curvas complexas com precisão. Após a produção da curva geratriz, seleciona-se no menu Surface o comando Revolve para a obtenção do sólido que será aperfeiçoado utilizando outros comandos.
No Main toolbar, seleciona-se o sólido básico que será modelado utilizando o Flyout Solid. Em seguida, especificam-se os parâmetros no Command Area para iniciar os detalhes da modelagem, por meio das ferramentas Boolean que permitem adicionar, subtrair, fazer interseções etc. Finalizando a modelagem empregam-se os comandos do tipo Fillet edge, Join ou Extract surface a fim de conferir precisão.
A geração de sólidos de revolução é obtida por meio do uso de Control points ao invés de vértices para manipulação. Os pontos de controle podem ser determinados em sólidos básicos gerados no Main toolbar – Solid, utilizando as ferramentas Rebuilt surfece, Insert knot ou Remove knot, existentes no Pont Editing Menu e finalizar com precisão a modelagem usando Join.
No menu Surface tools se obtêm as ferramentas necessárias para a geração rápida de um sólido de revolução. A partir dos comandos gerados no Main toolbar – Solid, e modelados com ferramentas de comando Set points, extrai-se uma superfície que será replicada utilizando o comando Mirrow e unida através do comando Join.
De modo geral, as madeiras maciças são materiais que apresentam uma estrutura básica formada em duas fases: uma aglutinante, constituída pela resina lignina e outra reforçante, constituída pelas fibras de celulose. A relação entre as fases determinará as propriedades de cada madeira. A partir dessa relação, indique as características básicas desse grupo de material para trabalhos utilizando técnicas de marcenaria convencional, que utilizam respigadeiras, tupias, tornos, entre outras máquinas.
As madeiras maciças, como o Jatobá e o Ipê, apresentam estruturas formadas por média concentração de lignina e grande dispersão de fibras longas de celulose. Esta relação apresenta boa condição elástica, propriedade necessária para trabalhos em marcenaria convencional.
A relação entre esses dois componentes determinará a cor, a resistência mecânica, densidade e, por conseguinte, as formas de processamentos e aplicações. As madeiras maciças, com grande concentração de lignina e média dispersão de fibras médias de celulose, são indicadas para marcenaria convencional, dado aos índices apresentados pelas propriedades plásticas originadas desta relação.
Apesar da lignina e das fibras de celulose estarem presentes na constituição dos materiais orgânicos naturais, entre eles as madeiras, esta relação não chega a determinar propriedades específicas para processamentos, pois, em decorrência da geometria da peça/produto, é possível compatibilizar as características processuais com as propriedades das madeiras.
Para processos de usinagem em marcenaria, indicam-se madeiras maciças com baixa concentração de lignina e grande dispersão de fibras curtas de celulose, como exemplo a Virola e a Cerejeira, pois a concentração de lignina não interfere nas propriedades mecânicas, mas a dispersão e o comprimento das fibras de celulose interferem na processabilidade.
As madeiras industrializadas, tais como: compensados, MDF (Medium Density fiberbord), aglomerados entre outras, são oferecidas ao mercado sobre a forma de placas padronizadas (algumas, inclusive, com acabamento superficial). Esta característica alterou, significativamente, os processos produtivos, tanto para execução de produtos seriais quanto para realização de modelos experimentais. A seqüência produtiva para execução de produtos, utilizando este tipo de matéria-prima, é:
serra circular/esquadrejadeira / coladeira de bordas / furadeira (múltipla) / tupia acabamento / montagem.
serra de fita / serra circular / desempenadeira / tupia / respigadeira / furadeira (múltipla) / lixadeira / acabamento / montagem
serra de fita / esquadejadeira / tupia //furadeira (múltipla) / respigadeira coladeira de bordas / acabamento / montagem.
serra de fita / serra circular / desempenadeira / desengrossadeira / tupia furadeira / lixadeira / acabamento / montagem.
serra circular / desengrossadeira / tupia/respigadeira / furadeira / lixadeira acabamento / montagem.
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