Questões Concurso PGE-AM

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#Questão 1053290 - Português, Sintaxe, FCC, 2022, PGE-AM, Analista Procuratorial

Tudo é inútil e atravancador (4º parágrafo).

O termo sublinhado acima exerce, no contexto, a mesma função sintática do que se encontra também sublinhado em:  

#Questão 1053299 - Português, Morfologia - Verbos, FCC, 2022, PGE-AM, Técnico em Gestão Procuratorial Especialidade Administração

É preciso construir nossa vida de modo que cada momento seja significativo (7º parágrafo).

Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será:

#Questão 1061411 - Redes de Computadores, Protocolo, FCC, 2022, PGE-AM, Técnico em Gestão Procuratorial Especialidade Informática

Considere os comandos:

I. yum install opendlap opendlap-clients opendlap-servers

II. apt-get update apt-get install slapd ldap-utils ldapscripts

É correto afirmar:

#Questão 1061412 - Redes de Computadores, Arquitetura TCP/IP, FCC, 2022, PGE-AM, Técnico em Gestão Procuratorial Especialidade Informática

Considere as seguintes definições referentes a protocolos e camadas da arquitetura TCP/IP:
I. Uma das principais funções deste protocolo é trocar informações de erro e controle, sinalizando situações especiais por meio de seus diversos tipos de mensagens. Ele funciona na camada Internet ou Inter-rede da arquitetura TCP/IP.
II. Dentro desta camada TCP/IP são utilizados protocolos, tais como, SMTP, FTP e DNS, entre outros.
III. Funcionando na camada de Transporte da arquitetura TCP/IP, este protocolo é voltado à conexão e tem como garantia a integridade e ordem de todos os dados. Para manter a confiabilidade dos dados, ele utiliza um aperto de mãos de três vias, o three way handshake, também chamado de SYN, SYN-ACK, ACK.
Estas definições correspondem, correta e respectivamente, a

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

1.    Quando me acontecer alguma pecúnia, passante de um milhão de cruzeiros, compro uma ilha; não muito longe do litoral, que o litoral faz falta; nem tão perto, também, que de lá possa eu aspirar a fumaça e a graxa do porto. Minha ilha ficará no justo ponto de latitude e longitude que, pondo-me a coberto de ventos, sereias e pestes, nem me afaste demasiado dos homens nem me obrigue a praticá-los diuturnamente. Porque esta é a ciência e, direi, a arte do bem viver; uma fuga relativa, e uma não muito estouvada confraternização.
2.    De há muito sonho esta ilha, se é que não a sonhei sempre. Se é que a não sonhamos sempre. Objetais-me: “Como podemos amar as ilhas, se buscamos o centro mesmo da ação?” Engajados; vosso engajamento é a vossa ilha, dissimulada e transportável. Por onde fordes, ela irá convosco. Significa a evasão daquilo para que toda alma necessariamente tende, ou seja, a gratuidade dos gestos naturais, o cultivo das formas espontâneas, o gosto de ser um com os bichos, as espécies vegetais, os fenômenos atmosféricos.
3.    E por que nos seduz a ilha? As composições de sombra e luz, o esmalte da relva, a cristalinidade dos regatos – tudo isso existe fora das ilhas, não é privilégio delas. A mesma solidão existe nos mais diversos locais, inclusive os de população densa, em terra firme.
4.    A ilha me satisfaz por ser uma porção curta de terra (falo de ilhas individuais, não me tentam aventuras marajoaras), um resumo prático dos estirões deste vasto mundo, sem os inconvenientes dele, e com a vantagem de ser uma ficção sem deixar de constituir uma realidade. A casa junto ao mar, que já foi razoável delícia, passou a ser um pecado, depois que se desinventou a relação entre homem, paisagem e morada. O progresso técnico teve isto de retrógrado: esqueceu-se do fim a que se propusera. Acabou com qualquer veleidade de amar a vida, que ele tornou muito confortável, mas invisível. Fez-se numa escala de massas, esquecendo-se do indivíduo, e nenhuma central elétrica será capaz de produzir aquilo de que cada um de nós carece na cidade excessivamente iluminada: certa penumbra. O progresso nos dá tanta coisa, que não nos sobra nada nem para desejar nem para jogar fora. Tudo é inútil e atravancador. A ilha sugere uma negação disto.
5.    Serão admitidos poetas? Em que número? Se foram proscritos das repúblicas, pareceria cruel bani-los também da ilha de recreio. Contudo, devem comportar-se como se poetas não fossem: pondo de lado o tecnicismo, a excessiva preocupação literária, o misto de esteticismo e frialdade que costuma necrosar os artistas. Sejam homens razoáveis, carentes, humildes, inclinados à pesca e à corrida a pé. Não levem para a ilha os problemas de hegemonia e ciúme.
6.   Por aí se observa que a ilha mais paradisíaca pede regulamentação, e que os perigos da convivência urbana estão presentes. Tanto melhor, porque não se quer uma ilha perfeita, senão um modesto território banhado de água por todos os lados e onde não seja obrigatório salvar o mundo.
7.    A ideia de fuga tem sido alvo de crítica severa nos últimos anos, como se fosse ignominioso, por exemplo, fugir de um perigo, de um sofrimento, de uma chateação. Como se devesse o homem consumir-se numa fogueira perene.
8.    Estas reflexões descosidas procuram apenas recordar que há motivos para ir às ilhas.

(ANDRADE, Carlos Drummond de. “Divagação sobre as ilhas”. In: Passeios na ilha. São Paulo: Companhia das Letras, 2020, p.15-19)


Está empregado em sentido figurado o termo sublinhado em:

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