Questões sobre Terapia Ocupacional na Atenção à Saúde

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Listagem de Questões sobre Terapia Ocupacional na Atenção à Saúde

Entende-se que a terapia ocupacional é uma profissão que pode desenvolver ações tanto com os indivíduos que contraíram a doença e seus familiares quanto com os trabalhadores da Saúde, além de ações para prevenir o contágio ( Brasil, 2018 ). De acordo com o COFFITO – Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (2020) e com portarias do Ministério de Saúde, os terapeutas ocupacionais têm respaldado para atuar nos âmbitos da Atenção Básica à Saúde, a partir dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), e da rede hospitalar, considerados dispositivos importantes no combate à pandemia. O referido Conselho regulamenta, ainda, por meio da Resolução nº 459, de 20 de novembro de 2015, que os terapeutas ocupacionais têm competência para atuar na área de Saúde do Trabalhador, por meio de programas de estratégias inclusivas, de prevenção, proteção e recuperação da saúde. I. Na Atenção Básica, as principais ações direcionadas à população, que podem ser realizadas pela profissão, são as orientações de prevenção do contágio, para saber como as pessoas atendidas desenvolvem cotidianamente seus hábitos de higiene pessoal e do ambiente em que vivem e como podem adquirir novos hábitos para evitar o contágio e a transmissão do vírus que sejam condizentes com suas possibilidades, seu contexto social, econômico e cultural e as condições em que vivem. II. A terapia ocupacional também pode desenvolver ações direcionadas aos processos de adequação/reformulação/reorganização das atividades realizadas no cotidiano de indivíduos e famílias atendidos - tanto com as famílias que têm condições de se manter em isolamento social quanto as que estão em situações em que alguns de seus membros precisem sair do ambiente domiciliar para trabalhar. III. No âmbito hospitalar, a terapia ocupacional pode contribuir para adaptar os usuários à rotina do hospital e aos cuidados diários exigidos; para prestar esclarecimentos sobre a doença e seu tratamento, a fim de que o usuário compreenda sua nova situação; para posicionar o paciente no leito adequadamente e prevenir úlceras por pressão; para criar dispositivos e recursos de tecnologia assistiva.

Estudo de caso
Histórico: MG nasceu em 1993, de 34 semanas de gestação, trigemelar, parto cesariano, foi o último filho a nascer. Pesava 1.760 g, obtendo Apgar 5 no primeiro minuto de vida, 6 no quinto minuto e 7 no décimo minuto. Permaneceu na incubadora 12 dias, recebendo alta hospitalar posteriormente. Quadro Clínico: Hipertonia global, hiper-reflexia, componente atáxico, movimentos globais difusos, involuntários e incoordenados especialmente de cabeça e membros superiores. Apresentava nível II no GMFCS. Diagnóstico neurológico: paralisia cerebral do tipo mista (espasticidade com componente atetoide e ataxia), causa provável de anóxia neonatal. Tratamentos específicos: A fisioterapia e a terapia ocupacional foram iniciadas aos 7 meses de idade e a fonoaudiologia aos 18 meses. Avaliação funcional de terapia ocupacional: MG foi encaminhado pelo neuropediatra para avaliação de terapia ocupacional aos 7 meses de ida de, por apresentar importante atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. Sua movimentação global era difusa, desorganizada e apresentava intensa insegurança antigravitacional ao ser movimentado. Intervenção em terapia ocupacional: O tratamento de terapia ocupacional iniciou-se aos 7 meses de idade e foi estruturado nos princípios do Método Neuroevolutivo. O objetivo do trabalho concentrou-se na estimulação motora global, levando o bebê a adquirir as etapas motoras compatíveis com sua idade cronológica. Corresponde ao Método:

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