Questões sobre NR 23 - Proteção Contra Incêndios

a operação de tamponamento, imprescindível no tratamento de uma ferida com hemorragia, deve ser feita com gaze, algodão ou lenço de papel esterilizados, comprimindo-se o local sem apertar muito.

na queimadura causada por fogo, com as roupas da vítima ainda se incendiando, é preciso apagar o fogo, jogando água sobre as chamas ou abafando-as com uma manta, sendo vedado o uso de extintores.

no caso de intermação, caracterizada inicialmente pela pele quente e vermelha, é necessário diminuir a temperatura do corpo da vitima, retirando-a do local, umedecendo- lhe a cabeça e o tronco com água fria e oferecendo- lhe líquidos à vontade.

para melhorar a circulação do sangue no corpo da vítima de desmaio, é preciso posicionar seu corpo de maneira que sua cabeça fique mais elevada, além de afrouxar ou remover cintos e pulseiras.

no envenenamento com evidências de ter sido causado por gasolina, querosene, diluentes de tintas e ácidos fracos, deve-se fazer a vítima vomitar tão rápido quanto possível, o que pode ser feito mediante a introdução de uma colher ou mesmo um dedo, na boca da vítima.

materiais sólidos com igual massa e com áreas específicas diferentes, por exemplo, de 1 m² e 10 m², irão queimar em tempos inversamente proporcionais, liberando a mesma quantidade de calor, mas atingindo uma temperatura bem maior no segundo caso.

a iluminação de emergência para fins de segurança contra incêndio pode ser de dois tipos: de balizamento, que é aquela destinada a iluminar as rotas de fuga, de tal forma que os ocupantes possam transitar por elas sem dificuldade, e a de aclaramento, que é associada à sinalização de indicação de saídas de emergência.

o sistema de chuveiros automáticos, que possui boa confiabilidade e pode ser acionado manualmente ou possuir um elemento termossensível que se rompe com o calor e libera a água sobre as chamas, é recomendado especialmente onde a evacuação do edifício é rápida e simples e a água não compromete a continuidade das operações.

a espuma destinada à extinção do incêndio é um agregado altamente instável de bolhas, que tem a propriedade de degradar-se com o calor, transformando-se em um polímero que, ao formar uma camada sobre os materiais combustíveis, retarda a propagação das chamas.

o sistema de detecção e alarme de incêndios em locais de reunião de público, como casas de show, música, dança, espetáculo, discoteca, danceteria e outros onde se tem uma situação acústica elevada, deve prever um sinal sonoro que utilize um timbre específico, que seja claramente perceptível aos ocupantes do local.

o extintor portátil do tipo água pressurizada usado em fogos classe “A” possui manômetro, seu alcance varia de 15 a 20 metros e o tempo de descarga está na faixa entre 3 e 5 minutos.

para fins do dimensionamento dos extintores portáteis na compartimentação vertical, deve ser considerada no mínimo uma unidade extintora localizada na parede das escadas de cada pavimento da edificação.

para efetiva proteção, o uso dos extintores sobrerrodas é indispensável nas edificações de risco onde houver manipulação ou armazenamento de líquidos inflamáveis ou combustíveis, em substituição aos extintores portáteis.

os extintores do tipo espuma atuam principalmente por abafamento, sendo ideais para combater os incêndios da classe “B”, podendo ser utilizados nas classes “A” e “C”, caso não se disponha do extintor de água-gás.

o extintor de pó ABC, à base de monofosfato de amônia, pode substituir qualquer tipo de extintor das classes “A”, “B” e “C” dentro de uma edificação ou área de risco, seja comercial ou industrial.

no atendimento de queimaduras de 2.º grau, a área atingida deve ser cuidadosamente coberta por uma camada de hidratante apolar.

uma queimadura de 1.º grau caracteriza-se pela pele avermelhada e dor não muito forte no local queimado e só será grave no caso em que a área queimada for muito extensa.

muito raramente, uma queimadura de 3.º grau provoca estado de choque, sendo recomendável cobrir toda a região atingida com uma camada de azeite.

nas queimaduras por substâncias químicas, deve-se identificar a substância adequada à neutralização dos possíveis efeitos antes do atendimento de emergência.

é usual que uma insolação apresente, entre os sintomas, tontura, dor de cabeça, rosto avermelhado, febre alta, pele seca e quente e, ainda, pulso lento demais.

No estado de choque, a vítima apresenta pulsações fortes e espaçadas, com a pele fria e pálida, exigindo em seu atendimento que a vítima seja deitada com a cabeça em posição mais elevada que o resto do corpo.

Na ameaça de desmaio, com a presença de tontura, frio e pulsação acelerada, o desmaio pode ser evitado mantendo- -se a pessoa na posição ereta e estimulando-a a dar pequenos pulos no mesmo lugar, flexionando as pernas.

Em caso de hemorragia nasal, coloque um pano molhado em água gelada sobre o rosto da vítima; faça-a sentar-se com as pernas afastadas e coloque a cabeça entre as pernas, tapando uma narina para facilitar a coagulação do sangue.

As convulsões podem ser causadas por febre alta ou por uma queda abrupta da pressão arterial e demanda, no atendimento de emergência, que a vítima seja sentada em um banco sem espaldar para não machucá-la.

O risco de uma queimadura ser fatal não reside propriamente no seu grau e sim na extensão da superfície atingida, devido ao estado de choque e à maior possibilidade de contaminação da vítima.