Questões sobre Interpretação de Textos

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Listagem de Questões sobre Interpretação de Textos

    Evento que já se tornou tradição, o Prêmio Sabores da Orla se prepara para a sua 6ª edição. Organizado pela concessionária  Orla Rio, o maior festival de gastronomia praiana do Brasil se transformou em uma importante vitrine para a divulgação da diversidade de sabores presentes nos 309 quiosques espalhados pelos 34 quilômetros de praias cariocas.
   Ao utilizar a boa gastronomia para reunir cariocas e turistas  em um ambiente agradável para aproveitarem bons momentos, a  ação já faz parte do calendário de eventos aguardados  anualmente na cidade maravilhosa.
 Dessa forma, a grandiosidade da iniciativa não está apenas no reconhecimento do trabalho único desenvolvido pelos  estabelecimentos. Mas, também, na experiência de degustação  de diferentes iguarias durante o Prêmio Sabores da Orla, com os  circuitos gastronômicos que ocorrem nos quiosques participantes. [...] 
Disponível em: <https://bluestudioexpress.estadao.com.br/conteudo/2023/02/16/chega-a-6a-edicao-o-maior-premio-de-gastronomia-raiana-do-brasil/>. Acesso em: 12 mar. 2023.
Considerando os mecanismos linguísticos semânticos, recursos importantes na construção textual, as relações entre as palavras e as expressões destacadas no texto pertencem ao campo semântico da  

#Questão 946788 - Português, Interpretação de Textos, UFSC, 2023, UFSC, Técnico de Tecnologia da Informação

Texto 4
PNEA/Política Nacional de Educação Ambiental
Conheça a Lei 9.795/1999, que dispõe sobre a Educação Ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências



ICMBio. Educação ambiental. Disponível em: https://www.icmbio.gov.br/educacaoambiental/politicas/pnea.html. Acesso em: 18 jan. 2023.


Com base no texto 4, associe a coluna A à coluna B e assinale a alternativa com a numeração correta de cima para baixo. 
1. Princípios da Educação Ambiental 2. Objetivos da Educação Ambiental 
B ( ) Avaliação crítica do processo educativo ( ) Respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural ( ) Desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente ( ) Fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social ( ) Continuidade e permanência do processo educativo

      Quem começou o ano com a resolução de buscar um maior equilíbrio entre a vida familiar e profissional, iniciou com o pé direito. Um relatório lançado recentemente pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostra a importância de uma melhor conciliação entre trabalho e família, tanto para o mundo do trabalho como para a saúde e vida pessoal. O estudo mostra que mais de um terço de todos os trabalhadores trabalha mais de 48 horas por semana, sendo esta situação mais prevalente na economia informal. Longas jornadas são associadas a uma menor produtividade do trabalho e menor qualidade na relação casa-trabalho. Segundo dados apurados, no Brasil, a média de horas trabalhadas por semana é de 39,5, bem superior à medida dos países da OCDE (37,4 horas semanais). Os trabalhadores por conta própria apresentam jornadas mais longas: em média 45,5 horas.
          Se trabalhar muito é um problema, trabalhar pouco também pode significar uma subutilização da mão de obra. Estima-se que cerca de 20% da força de trabalho tenha uma jornada inferior a 35 horas, o que pode indicar a prevalência de empregos parciais e mais precários. Para as empresas, por outro lado, atribulações entre trabalho e família podem trazer impactos negativos sobre os níveis de desempenho, motivação e produtividade, maior ausência no trabalho e problemas de gestão da equipe.
      Para os trabalhadores, a falta de equilíbrio entre a vida laboral e pessoal pode levar à deterioração do bem-estar e da saúde mental e emocional, incluindo aumento da ansiedade, estresse, depressão e abuso de substâncias. As medidas adotadas durante a pandemia da Covid-19 produziram novas evidências de que proporcionar aos trabalhadores maior flexibilidade sobre como, onde e quando trabalhar pode ser positivo para trabalhadores e empresas, por exemplo, ao melhorar a produtividade. Por outro lado, restringir a flexibilidade traz custos substanciais, incluindo uma maior rotatividade de pessoal. Nos países desenvolvidos, o chamado fenômeno da “Grande Demissão” colocou o equilíbrio trabalho-vida pessoal no topo das questões sociais e do mercado de trabalho no pós-pandemia.
         Nos países em desenvolvimento, caracterizados por altas taxas de informalidade, a maior parte dos trabalhadores não pode sequer considerar essa opção. Se por um lado, a ascensão do trabalho remoto durante a pandemia trouxe maior flexibilidade para a organização do tempo de trabalho, por outro lado fez com que lares se convertessem em ambientes de trabalho. Em princípio, pensávamos que o home office* poderia trazer oportunidades para passar mais tempo com a família, em razão da diminuição de deslocamentos e flexibilidade de horários. Entretanto, estudos demonstram que, em muitos casos, houve aumento das horas trabalhadas, menor sociabilização, mudança de rotina, prejuízo com respeito ao desenvolvimento de habilidades comportamentais, como a comunicação e a inteligência emocional, além de novos desafios relacionados à Saúde e Segurança no Trabalho (SST).
       A fim de amenizar este quadro, é necessário que governos, empresas e sindicatos tenham um papel proativo na promoção de ambientes de trabalho seguro e saudáveis. É fundamental fortalecer os marcos regulatórios sobre o tempo máximo de trabalho e os períodos de descanso. Estas são conquistas que contribuem para a saúde e bem-estar a longo prazo de uma sociedade e não devem ser postas em risco. Atrela-se a essa medida a realização da gestão dos riscos psicossociais no lugar de trabalho, seja na empresa ou no home office. É importante que os empregadores implementem medidas institucionais para avaliar e imediatamente mitigar, modificar ou diminuir os riscos para a saúde mental no ambiente de trabalho.

(Jornal O Valor, 20.01.2023. Adaptado).
*Modalidade de trabalho que possibilita ao indivíduo realizar suas
atividades de sua própria casa.



Assinale a alternativa cuja frase emprega palavra com sentido figurado. 

      Quem começou o ano com a resolução de buscar um maior equilíbrio entre a vida familiar e profissional, iniciou com o pé direito. Um relatório lançado recentemente pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostra a importância de uma melhor conciliação entre trabalho e família, tanto para o mundo do trabalho como para a saúde e vida pessoal. O estudo mostra que mais de um terço de todos os trabalhadores trabalha mais de 48 horas por semana, sendo esta situação mais prevalente na economia informal. Longas jornadas são associadas a uma menor produtividade do trabalho e menor qualidade na relação casa-trabalho. Segundo dados apurados, no Brasil, a média de horas trabalhadas por semana é de 39,5, bem superior à medida dos países da OCDE (37,4 horas semanais). Os trabalhadores por conta própria apresentam jornadas mais longas: em média 45,5 horas.
          Se trabalhar muito é um problema, trabalhar pouco também pode significar uma subutilização da mão de obra. Estima-se que cerca de 20% da força de trabalho tenha uma jornada inferior a 35 horas, o que pode indicar a prevalência de empregos parciais e mais precários. Para as empresas, por outro lado, atribulações entre trabalho e família podem trazer impactos negativos sobre os níveis de desempenho, motivação e produtividade, maior ausência no trabalho e problemas de gestão da equipe.
      Para os trabalhadores, a falta de equilíbrio entre a vida laboral e pessoal pode levar à deterioração do bem-estar e da saúde mental e emocional, incluindo aumento da ansiedade, estresse, depressão e abuso de substâncias. As medidas adotadas durante a pandemia da Covid-19 produziram novas evidências de que proporcionar aos trabalhadores maior flexibilidade sobre como, onde e quando trabalhar pode ser positivo para trabalhadores e empresas, por exemplo, ao melhorar a produtividade. Por outro lado, restringir a flexibilidade traz custos substanciais, incluindo uma maior rotatividade de pessoal. Nos países desenvolvidos, o chamado fenômeno da “Grande Demissão” colocou o equilíbrio trabalho-vida pessoal no topo das questões sociais e do mercado de trabalho no pós-pandemia.
         Nos países em desenvolvimento, caracterizados por altas taxas de informalidade, a maior parte dos trabalhadores não pode sequer considerar essa opção. Se por um lado, a ascensão do trabalho remoto durante a pandemia trouxe maior flexibilidade para a organização do tempo de trabalho, por outro lado fez com que lares se convertessem em ambientes de trabalho. Em princípio, pensávamos que o home office* poderia trazer oportunidades para passar mais tempo com a família, em razão da diminuição de deslocamentos e flexibilidade de horários. Entretanto, estudos demonstram que, em muitos casos, houve aumento das horas trabalhadas, menor sociabilização, mudança de rotina, prejuízo com respeito ao desenvolvimento de habilidades comportamentais, como a comunicação e a inteligência emocional, além de novos desafios relacionados à Saúde e Segurança no Trabalho (SST).
       A fim de amenizar este quadro, é necessário que governos, empresas e sindicatos tenham um papel proativo na promoção de ambientes de trabalho seguro e saudáveis. É fundamental fortalecer os marcos regulatórios sobre o tempo máximo de trabalho e os períodos de descanso. Estas são conquistas que contribuem para a saúde e bem-estar a longo prazo de uma sociedade e não devem ser postas em risco. Atrela-se a essa medida a realização da gestão dos riscos psicossociais no lugar de trabalho, seja na empresa ou no home office. É importante que os empregadores implementem medidas institucionais para avaliar e imediatamente mitigar, modificar ou diminuir os riscos para a saúde mental no ambiente de trabalho.

(Jornal O Valor, 20.01.2023. Adaptado).
*Modalidade de trabalho que possibilita ao indivíduo realizar suas
atividades de sua própria casa.



Assinale a alternativa cuja reescrita do texto emprega a colocação pronominal, em conformidade com a norma-padrão da Língua Portuguesa.

Malpassado


     Quanto mais sutil a opressão, mais cruel. Por isso, dentre as mil formas de “subjugar” os outros, tenho uma implicância especial com o bom gosto. Apontar o que há de brega, cafona, fora de moda ou exagerado nas pessoas é uma vaidade disfarçada de virtude.

     Dentre as mil formas de se oprimir pelo gosto, uma das que me dão mais raiva é o ponto da carne. Repare com que orgulho o cidadão declara ao garçom, num restaurante, “malpassado”. Fala alto, para que os outros ouçam, como se a pergunta fosse “Onde você se formou?” e a resposta, “Harvard”.

    Já o pobre diabo que quer seu bife bem passado é quase um proscrito. Eu sou churrasqueiro. Vejo uma amiga ou amigo se aproximar da grelha e pelo jeito que se arrasta, com o rabo entre as pernas, quase ganindo, sei o que vai pedir. Ela(e) chega bem perto. Inclina o corpo. Com cautela sussurra no meu ouvido como quem pede algo ilícito: “Será que rola sair uma um pouquinho mais bem passada?”.

    Venho de uma família dogmática. Minha avó tem uma pousada e no cardápio está escrito, em letras maiores do que as dos pratos: “Não servimos bife bem passado”. “No meu restaurante eu não sirvo comida ruim!”, ela diz. Eu respeito sua posição. Contudo, rompendo com os valores familiares, ajo diferente. Não ao ponto de preferir carne bem passada, mas pelo menos ao de grelhá-la mais pra quem quiser. Acredito que o churrasqueiro é um funcionário público e está a serviço dos comensais, não o contrário.

    “Ah, Antonio, mas e o ketchup na pizza?”. (Não sei por que pus entre aspas, sou eu perguntando pra mim mesmo). “E o cream cheese no sushi?”. “E o macarrão no bufê do rodízio?”. Aceitemo-los — assim como vós aceitais essa mesóclise. São todos filhos da Revolução Francesa, frutos da democracia. O preço da liberdade não é só a eterna vigilância. Entram também na conta o Crocs, a estampa de oncinha e o bife esturricado.

(Antônio Prata. Adaptado).



Em busca de convencer o leitor de seu ponto de vista e estabelecer uma ligação com ele, o autor usa um recurso humorístico muito comum nas crônicas. Assinale a alternativa que apresenta o recurso utilizado e um exemplo correspondente correto retirado do texto.

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