Questões sobre Interpretação de Textos

Pesquise questões de concurso nos filtros abaixo

Listagem de Questões sobre Interpretação de Textos

Leia o Texto 3 para responder à questão.

Texto 3

A Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) instalou 7,3 mil módulos de placas solares em uma área de 10 mil metros quadrados no reservatório da Usina Hidrelétrica de Sobradinho, no rio São Francisco, na Bahia.
A plataforma flutuante é fixada no fundo do reservatório por cabos e ainda serão instalados contêineres de conversão de energia em corrente contínua para corrente alternada, adequada para ser enviada às linhas de transmissão da usina. Acredita-se que o novo sistema flutuante fotovoltaico, resfriado pela água e pelo vento, seja mais eficaz do que as placas instaladas em terra, que perdem eficiência com o forte calor. Com esse projeto, a Chesf pretende viabilizar as usinas flutuantes em termos técnicos, econômicos e ambientais. Se funcionarem, elas poderiam ser aplicadas em outros reservatórios ou mesmo em rios de superfície ampla, como os da Amazônia e do Centro-Oeste, evitando a desapropriação de terras e reduzindo as perdas de energia.

Disponível em: <https://revistapesquisa.fapesp.br/milhares-de-paineissolares-na-represa-desobradinho/#:~:text=A%20Companhia%20Hidrel%C3%A9trica%20do%20S %C3%A3o,rio%20S%C3%A3o%20Francisco%2C%20na%20Bahia>. Acesso em: 2 jan. 2025. [Adaptado].
No segundo parágrafo, o trecho “Acredita-se que o novo sistema flutuante fotovoltaico, resfriado pela água e pelo vento, seja mais eficaz do que as placas instaladas em terra, que perdem eficiência com o forte calor.” apresenta que tipo de argumento em defesa do ponto de vista apresentado? 

#Questão 1091993 - Língua Portuguesa, Interpretação de Textos, CESPE / CEBRASPE, 2025, PC-DF, Analista de Apoio as Atividades Policiais Civis - Especialidade: Agente Administrativo

Texto CB1A1

        Embora as instituições nacionais ligadas à soberania venham atuando nas últimas décadas em suporte às políticas ambientais brasileiras, a relação entre as duas esferas nem sempre se deu em bases cooperativas. Partindo-se de uma compreensão estreita da segurança, a preservação do meio ambiente foi vista, durante certo tempo, não como uma precondição para se garantir a segurança nacional e humana, mas como uma ameaça à integridade territorial e aos interesses nacionais brasileiros. Temia-se, nesse sentido, que as inestimáveis riquezas naturais do Brasil despertassem a cobiça internacional, de forma a representar riscos às fronteiras nacionais e ao direito soberano do país de gerenciar seus recursos naturais de maneira autônoma, em busca do desenvolvimento.

        Vigorava, portanto, a compreensão de que assumir compromissos de cooperação na arena ambiental implicaria o decréscimo da soberania nacional. O posicionamento defendido pela delegação brasileira durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano (CNUMAH), realizada em Estocolmo em 1972, seria sintomático desse entendimento: “Na área do aproveitamento de recursos naturais, os interesses nacionais, em termos econômicos e de segurança, são de tal monta, que qualquer fórmula que, sob o pretexto ecológico, impusesse uma sistemática de consulta para projetos de desenvolvimento seria simplesmente inaceitável para o Brasil.”

        Nas décadas posteriores, as interpretações relativas às preocupações ambientais foram gradualmente transformadas, tanto no âmbito da sociedade quanto em meio às instituições de defesa. O processo de redemocratização, o fortalecimento de organizações da sociedade civil, o avanço dos estudos científicos e a consolidação de uma estrutura federal de governança ambiental favoreceram essas novas percepções e, sobretudo, a aproximação desses dois setores.

Internet:<soberaniaeclima.org.br>  (com adaptações).

Julgue o item seguinte, relativo a aspectos linguísticos do texto CB1A1.


A correção gramatical e o sentido do texto seriam mantidos caso se substituísse a expressão “em busca do desenvolvimento” (terceiro período do primeiro parágrafo) por visando ao desenvolvimento.

Leia o Texto 2 para responder à questão.

Texto 2

O apagão de 2009 foi um dos maiores do século. A quantidade de energia desligada foi de 28 mil megawatts (MW) no Brasil, afetando 18 estados, e de 980 MW no Paraguai. Uma tempestade causou uma falha no sistema de transmissão elétrica da principal usina de energia do país. Além da ausência completa de energia elétrica em quatro unidades federativas, outras 14 ficaram parcialmente no breu. Quase 60 milhões de pessoas ficaram sem energia elétrica, devido à interrupção de três linhas de alta tensão provenientes de Itaipu, afetadas por problemas na subestação de Itaberá, em São Paulo. A interrupção, uma das mais longas já registradas no país, durou de três horas e meia a seis horas. 

Disponível em: <https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2023/08/15/relembreoutros-apagoes-que-marcaram-o-brasil.ghtml>. Acesso em: 2 jan. 2025. [Adaptado].
O texto tem como foco temático um apagão de energia elétrica ocorrido em 2009. Quanto ao modo de organização textual, há o predomínio de sequências narrativas que apresentam 

#Questão 1091995 - Língua Portuguesa, Interpretação de Textos, CESPE / CEBRASPE, 2025, PC-DF, Analista de Apoio as Atividades Policiais Civis - Especialidade: Agente Administrativo

Texto CB1A1

        Embora as instituições nacionais ligadas à soberania venham atuando nas últimas décadas em suporte às políticas ambientais brasileiras, a relação entre as duas esferas nem sempre se deu em bases cooperativas. Partindo-se de uma compreensão estreita da segurança, a preservação do meio ambiente foi vista, durante certo tempo, não como uma precondição para se garantir a segurança nacional e humana, mas como uma ameaça à integridade territorial e aos interesses nacionais brasileiros. Temia-se, nesse sentido, que as inestimáveis riquezas naturais do Brasil despertassem a cobiça internacional, de forma a representar riscos às fronteiras nacionais e ao direito soberano do país de gerenciar seus recursos naturais de maneira autônoma, em busca do desenvolvimento.

        Vigorava, portanto, a compreensão de que assumir compromissos de cooperação na arena ambiental implicaria o decréscimo da soberania nacional. O posicionamento defendido pela delegação brasileira durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano (CNUMAH), realizada em Estocolmo em 1972, seria sintomático desse entendimento: “Na área do aproveitamento de recursos naturais, os interesses nacionais, em termos econômicos e de segurança, são de tal monta, que qualquer fórmula que, sob o pretexto ecológico, impusesse uma sistemática de consulta para projetos de desenvolvimento seria simplesmente inaceitável para o Brasil.”

        Nas décadas posteriores, as interpretações relativas às preocupações ambientais foram gradualmente transformadas, tanto no âmbito da sociedade quanto em meio às instituições de defesa. O processo de redemocratização, o fortalecimento de organizações da sociedade civil, o avanço dos estudos científicos e a consolidação de uma estrutura federal de governança ambiental favoreceram essas novas percepções e, sobretudo, a aproximação desses dois setores.

Internet:<soberaniaeclima.org.br>  (com adaptações).

Julgue o item seguinte, relativo a aspectos linguísticos do texto CB1A1.


A substituição de “mas” (segundo período do primeiro parágrafo) por embora manteria a coerência do texto e seus sentidos, uma vez que ambas as conjunções são adversativas.

Leia o Texto 1 para responder à questão.

Texto 1

A transição energética global representa um desafio no sentido de propiciar desenvolvimento econômico e social a partir de menores emissões de carbono e com maior participação das fontes limpas e renováveis. Ao atingir a marca de 200 gigawatts (GW) de potência centralizada, o Brasil prova seu protagonismo e está sintonizado com a transição energética. De acordo com os dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), dos 200 GW alcançados, 84,25% são de fontes renováveis e 15,75% de fontes não renováveis (1% Nuclear). Atualmente as três maiores fontes renováveis que compõem a matriz de energia elétrica brasileira são hídrica (55%), Eólica (14,8%) e Biomassa (8,4%) e das fontes não renováveis, as maiores são Gás Natural (9%), Petróleo (4%) e Carvão Mineral (1,75%).

Disponível em: <https://www.gov.br/aneel/ptbr/assuntos/noticias/2024/matriz-eletrica-brasileira-alcanca-200-gw>. Acesso em: 2 jan. 2025.
O texto possui a função de 

Navegue em mais matérias e assuntos

{TITLE}

{CONTENT}

{TITLE}

{CONTENT}
Estude Grátis