Questões sobre Funções morfossintáticas da palavra SE

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Listagem de Questões sobre Funções morfossintáticas da palavra SE

Nas afirmativas a seguir, as palavras sublinhadas possuem o mesmo valor semântico, EXCETO em:

Analise a frase abaixo, extraída do texto 1.


Não se pode permitir que um processo por crime de homicídio demore 10 ou 15 anos para julgamento.”


Assinale a alternativa correta sobre a frase.

A questão diz respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-la. 






É correto afirmar que a partícula “se” destacada abaixo exerce a seguinte função morfológica:

“[...], mas se sentiu compelido a se candidatar quando ficou sabendo da oportunidade.” (linhas 23 a 25).

INSTRUÇÃO: Leia o texto I para responder à questão.


TEXTO I

Não as matem

Lima Barreto

Esse rapaz que, em Deodoro, quis matar a ex-noiva e suicidou-se em seguida, é um sintoma da revivescência de um sentimento que parecia ter morrido no coração dos homens: o domínio, quand même, sobre a mulher.

O caso não é único. Não há muito tempo, em dias de carnaval, um rapaz atirou sobre a ex-noiva, lá pelas bandas do Estácio, matando-se em seguida. A moça, com a bala na espinha, veio morrer, dias após, entre sofrimentos atrozes.

Um outro, também, pelo carnaval, ali pelas bandas do ex-futuro Hotel Monumental, que substituiu com montões de pedras o vetusto Convento da Ajuda, alvejou a sua ex-noiva e matou-a.

Todos esses senhores parece que não sabem o que é a vontade dos outros.

Eles se julgam com o direito de impor o seu amor ou o seu desejo a quem não os quer. Não sei se se julgam muito diferentes dos ladrões à mão armada; mas o certo é que estes não nos arrebatam senão o dinheiro, enquanto esses tais noivos assassinos querem tudo que é de mais sagrado em outro ente, de pistola na mão.

O ladrão ainda nos deixa com vida, se lhe passamos o dinheiro; os tais passionais, porém, nem estabelecem a alternativa: a bolsa ou a vida. Eles, não; matam logo.

Nós já tínhamos os maridos que matavam as esposas adúlteras; agora temos os noivos que matam as ex-noivas.

De resto, semelhantes cidadãos são idiotas. É de supor que quem quer casar deseje que a sua futura mulher venha para o tálamo conjugal com a máxima liberdade, com a melhor boa vontade, sem coação de espécie alguma, com ardor até, com ânsia e grandes desejos; como é então que se castigam as moças que confessam não sentir mais pelos namorados amor ou coisa equivalente?

Todas as considerações que se possam fazer, tendentes a convencer os homens de que eles não têm sobre as mulheres domínio outro que não aquele que venha da afeição, não devem ser desprezadas. Esse obsoleto domínio à valentona, do homem sobre a mulher, é coisa tão horrorosa, que enche de indignação.

O esquecimento de que elas são, como todos nós, sujeitas a influências várias que fazem flutuar as suas inclinações, as suas amizades, os seus gostos, os seus amores, é coisa tão estúpida, que só entre selvagens deve ter existido.

Todos os experimentadores e observadores dos fatos morais têm mostrado a inanidade de generalizar a eternidade do amor.

Pode existir, existe, mas, excepcionalmente; e exigi-la nas leis ou a cano de revólver é um absurdo tão grande como querer impedir que o sol varie a hora do seu nascimento.

Deixem as mulheres amar à vontade.

Não as matem, pelo amor de Deus!

Vida Urbana, 27-1-1915.



Assinale a alternativa em que a partícula “se”, em destaque, tem uma função diferente da que exerce nos demais trechos.

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.





Assinale a alternativa que indica a função exercida pela palavra “se” no trecho a seguir: “Aqui, ao que parece, identifica-se o definitivo rompimento com a doutrina da situação irregular”.

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